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sábado, 21 de dezembro de 2013

BAJULAÇÃO: DEVEMOS TEMER MAIS A LÍNGUA DO BAJULADOR DO QUE AS MÃOS DO PERSEGUIDOR

 
Jefferson Magno Costa


            Aurélio Agostinho (Numídia, Argélia,354-430,Hipona, Argélia), autor cristão extraordinário em todos os assuntos, utilizando doutrina tirada da escola do rei Davi, ensina que há dois tipos de inimigos: uns que perseguem, outros que bajulam. Agostinho disse que devemos temer mais a língua do bajulador que a mão do perseguidor. 
     A mão do perseguidor arma-se com a espada, com a lança, com a seta, com o veneno, e com todos os demais instrumentos de ferir e matar. Porém, temos que temer muito mais a língua aparentemente desarmada do bajulador, pois é muito mais perigosa que todas essas armas do perseguidor juntas.
 
     Alguns autores comparam o bajulador ao camaleão, que não tendo cor própria nem definida, reveste-se e pinta-se de todas as cores, quaisquer que sejam as do objeto vizinho. Outros o comparam à sombra, que não tem outro movimento que não seja imitar o corpo interposto à luz, do qual nunca se separa, e sempre e para qualquer parte o segue. 
     Outros comparam o bajulador ao espelho, retrato natural e recíproco de quem nele se vê. Por que se tu o olhares, ele olhará para ti. Se tu rires, ele rirá. Se chorares, ele chorará. Porém, serão lágrimas sem dor e riso sem alegria. Todavia, como o camaleão, a sombra e o espelho são imitadores mudos, a comparação que Agostinho fez do bajulador é a mais adequada e melhor de todas. Ele o comparou ao eco.
 
     O eco sempre repete o que diz a voz, e não sabe dizer outra coisa. Onde as concavidades são muitas, é cena verdadeiramente divertida ver como os ecos vão se respondendo sucessivamente uns aos outros, e todos sem variação, dizendo a mesma coisa. É assim que agem os bajuladores. O que disse a primeira voz, é o que todos repetem uniformemente. 
     Se o rei disser que quer iniciar uma guerra, mesmo que essa guerra seja de consequências perigosas, o que os ecos respondem? Guerra! guerra! guerra! Mas se o rei disser que quer declarar paz, mesmo que a ocasião seja desaconselhável e as condições impostas pelo inimigo sejam indecorosas, o que os ecos respondem? Paz! paz! paz! Se o rei disser que quer enriquecer os cofres públicos, mas para isso terá de aumentar consideravelmente os impostos, ainda que seus pretextos tenham mais de egoísmo e vaidade que de utilidade, o que os ecos respondem? Impostos! impostos! impostos! Da mesma forma agem os bajuladores.
     Sêneca dizia que preferia muito mais ofender o rei com a verdade, do que agradá-lo com a bajulação. Mas quem era Sêneca? Um grande filósofo estóico. Ele ensinava que a pessoa que possuía a maior riqueza era aquela que sabia viver sem depender de nenhuma. E ele mesmo praticou isso, pois sendo um homem riquíssimo, renunciou a todas as suas riquezas e entregou-as ao Estado romano. Ora, um homem que foi capaz de aumentar os tesouros do rei com a doação dos seus bens, tinha coragem e autoridade suficientes para correr o risco de ofender o rei com a verdade do que agradá-lo com a adulação.
     Porém, aqueles que querem remediar a sua pobreza, melhorar a sua casa ou alimentar a sua vaidade com os tesouros do rei, que podemos esperar deles? Que digam cinquenta adulações para conseguir um cargo, e que não se atrevam a dizer meia verdade, para não perdê-lo. 
 
     Diógenes, outro grande filósofo da antiguidade, que jamais concordou em adular os reis em troca de riquezas ou cargos, era tão pobre que não tinha sequer uma choupana para morar, e vivia dentro de um barril. O imperador Alexandre o Grande ouviu falar de Diógenes e quis conhecê-lo. Encontrou-o em uma planície perto de um bosque, com o semblante sereno e feliz, calmamente sentado dentro do seu barril, apreciando a natureza enquanto meditava. 
 
     Alexandre o Grande ficou impressionado ao ver um homem tão desprendido dos bens materiais, exatamente o oposto dele e de todos os bajuladores que o cercavam. Como era o rei mais poderoso do mundo naquela época, Alexandre disse a Diógenes que lhe pedisse o que quisesse. Diógenes respondeu: “Peço-te que não me tires o que não me podes dar.” Diógenes disse isto porque era Inverno, e Alexandre, ao parar diante do filósofo, estava impedindo, com a sombra do seu corpo, que Diógenes continuasse tomando o seu banho de sol. Alexandre virou-se para os ministros e generais que o acompanhavam e comentou: “Se eu não fosse Alexandre, o único homem que eu gostaria de ser nesse mundo era Diógenes.”
     Durante todo o tempo em que o rei Dionísio dominou a Sicília, não conseguiu subornar o grande filósofo Diógenes para fazê-lo parar de dizer-lhe algumas verdades. Diógenes, que era admirado por todos por sua coragem, sinceridade, e porque jamais aceitara vender sua consciência, estava certa vez lavando algumas ervas para comer, quando um dos bajuladores do rei aproximou-se e disse-lhe: “Se tu adulasses ao rei Dionísio não comerias ervas.” Imediatamente, Diógenes respondeu: “E se tu te contentasses em comer ervas, não precisarias adular a Dionísio.”
     Perguntaram certa vez a Biantes, um dos sete Sábios da Grécia, qual era o animal mais venenoso do mundo, e ele respondeu: “Dos bravos o tirano, dos mansos o bajulador.” Ao chamar a adulação de veneno, Biantes acertou em cheio; porém, ao distinguir o tirano do adulador, Biantes não foi muito feliz, porque todo adulador é um tirano. 
     O maior tirano que houve no tempo do nosso Salvador Jesus Cristo foi Herodes. Porém, os seus bajuladores ainda foram maiores tiranos que ele, porque o rei foi o tirano dos seus vassalos, e os bajuladores foram os tiranos do rei. 
 
     O texto do profeta Miquéias que os bajuladores explicaram a Herodes sobre o nascimento do novo Rei, fala expressamente de dois nascimentos do Messias, um temporal, como homem, e outro eterno, como Deus. O temporal como homem: “...de ti me sairá o que será Senhor em Israel” (Mq 5.2a), e o eterno como Deus: “e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2b). 
     O que os escribas e os príncipes dos sacerdotes, os maiores bajuladores de Herodes, fizeram na tentativa de dar pistas sobre o nascimento do Messias àquele rei que se perturbara e deixara todos perturbados ao saber que um rei ameaçador do seu trono havia nascido? (Mt 2.3,4). Na tentativa de ajudar aquela raposa traiçoeira, os bajuladores citaram a passagem profética de Miquéias. Mas só citaram a primeira parte, que fala sobre a natureza humana de Jesus, silenciando totalmente sobre a segunda natureza, a divina: “E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel.” (Mt 2.6).
 
     Tendo sido enganado por seus bajuladores, Herodes supôs que aquele que havia nascido em Belém era tão-somente homem e não Deus, e que podia matá-lo. E a consequência dele pensar assim foi o decreto da morte dos inocentes (Mt 2.16). Sendo um assunto tão grave, o mais grave que poderia haver naquela corte, pois envolvia a coroa e a salvação de Israel, aqueles enganadores citaram a profecia de Miquéias pela metade, com o intuito de, através de uma meia-mentira e uma bajulação, traquilizarem o coração amedrontado daquele tirano. Vejam em que pode resultar a bajulação! Muitas crianças inocentes foram mortas graças à atitude dissimulada e falsa de um bando de bajuladores.
     (Trechos do Sermão da Primeira Sexta-Feira da Quaresma, pregado na Capela Real de Lisboa, em 1651, pelo maior pregador da língua portuguesa, Antônio Vieira. Ele estava com 43 anos de idade. Adaptado e atualizado para o leitor do século 21).
Jefferson Magno Costa

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

A CRUZ



Is 61:1


· Esse versículo do livro de Isaias refere-se à obra que Jesus veio fazer aqui na Terra e que nós, seus discípulos, anunciamos e continuamos.

· Certa vez, Jesus estava em Nazaré, cidade onde havia sido criado, e lhe deram a oportunidade de falar na sinagoga. Ele, então, leu esse trecho do profeta Isaias e disse que essa Escritura estava se cumprindo naquele dia, em sua vida.Lc 4:14-22

· A obra de Jesus é uma obra completa! Ele veio, através da sua morte na cruz, nos libertar de toda prisão e nos trazer restauração física, emocional e espiritual.
A cruz traz uma mensagem de libertação.

DO QUE JESUS QUER ME LIBERTAR?

1. Jesus quer me libertar do império das trevas - Cl 1.13,14 )

* A Bíblia é clara em mostrar que só há duas opções de governo sobre a sua vida nesse mundo. Ou você está debaixo do império das trevas ou debaixo da autoridade de Jesus.Não há campo neutro.

O império das trevas é dominado pelo pecado e povoado pelo diabo e os demônios. Já o reino da luz é o reino de Jesus, onde Ele reina e onde estão os seus servos ( a igreja ) e os anjos.

O que muita gente desconhece é que, todos nós nascemos do lado errado, ou seja, nascemos no império das trevas. Espiritualmente falando, ninguém nasce justificado, filho de Deus, santo.

* Todos nascem pecadores e, por isso, pecam com tanta facilidade, desde a infância, sem que ninguém precise lhes ensinar. O único homem que nasceu do “lado certo” foi Adão, mas ele desobedeceu a Deus e, a partir daí, todos nós nascemos pecadores - (Rm 3:23 ).

* A morte de Jesus na cruz oferece a todas as pessoas a possibilidade de se reconciliar com Deus, através do perdão dos seus pecados.

A cruz é o passaporte pra você trocar de lugar no mundo espiritual. Abandonar o império das trevas e mudar-se para o reino de Jesus. Você não pode fazer isso por você mesmo. Só através de Jesus!

* Quem não entende e recebe a mensagem da cruz, continua no império das trevas, mesmo que não se aperceba disso.

2. Jesus quer me libertar do domínio do pecado - Rm 6:18

· Você já percebeu como as pessoas que não têm uma aliança com Deus pecam deliberadamente e abundantemente?

· Basta assistir a alguns minutos de telejornal para percebermos como as pessoas têm uma inclinação para a maldade, para o erro, para a corrupção.

· Quantos crimes! Quantos roubos! Quanta imoralidade! E isso não acontece só no nosso país. É assim no mundo inteiro!·
· As pessoas fazem coisas que ofendem a Deus com uma freqüência terrível e, nem se sentem culpadas por isso. Na verdade, elas são escravas do pecado. Mesmo que queiram, não conseguem se libertar.

· É como alguém viciado em álcool ou em drogas que, sabe que está errado, mas não consegue abandonar o vício. É a nossa natureza pecadora, da qual a Bíblia fala em Cl 3:5
·
· Mas, através da cruz, temos libertação. A mensagem da cruz promove em nós ARREPENDIMENTO e quem verdadeiramente se arrepende, não consegue mais repetir o erro.

· A mensagem da cruz também nos dá um forte aliado contra o pecado que é o ESPÍRITO SANTO DE DEUS.

· Quando você decide que Jesus será o seu Senhor, você recebe o Espírito Santo que, dentre outras coisas, nos ajuda a não pecar. Em nós mesmos, não temos forças, mas Deus nos capacita a vivermos de maneira digna e correta.
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· O pecado não nos domina mais! Temos a opção e a força pra dizer NÃO ao pecado. A cruz nos liberta!


3. Jesus quer nos libertar do medo da morte

Você tem medo de morrer?

Pois observe o que a Bíblia diz em Hebreus 2:14,15.
O medo da morte é um tipo de escravidão.
Mas, veja que coisa tremenda: A MORTE DE JESUS NOS LIBERTA DO MEDO DA MORTE! Jesus venceu a morte e essa é a nossa garantia de vitória.
* Por que as pessoas têm tanto medo da morte? Porque desconhecem o que vem depois.
A insegurança e a incerteza causam um verdadeiro pavor em muitas pessoas que não gostam nem de pensar nesse assunto. Isso é uma escravidão, diz o autor aos Hebreus, porque por mais que “fujamos do assunto”, não poderemos fugir da morte.

* Se Jesus não voltar antes, vamos enfrentar a morte. Pois a mensagem da cruz me dá a CERTEZA DE UMA RESSURREIÇÃO E DE UMA ETERNIDADE COM DEUS.Jesus prometeu que, aqueles que o recebessem como Senhor teriam vida eterna garantida.
O céu não é uma promessa de ilusão, é uma bendita realidade. Há um lugar maravilhoso preparado para os filhos de Deus.

CONCLUSÃO:

- Hoje é dia de libertação na sua vida.
- É dia de você trocar de reino no mundo espiritual: sair do império das trevas e vir pra o Reino de Jesus.
- É dia de você experimentar libertação dos seus pecados e é dia de você não mais viver escravizado com medo da morte.
- Tome posse dessas bênçãos que Jesus conquistou na cruz!