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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O Paralítico de Carfanaum





                                                                                                   Marcos 2:1-5 

E alguns dias depois entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa. E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta cabiam; e anunciava-lhes a palavra. E vieram ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro. E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico. E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados. 

Jesus estava reunido com os fariseus na casa de Simão Pedro e quando as pessoas souberam que Ele estava lá, foi se aproximando tanta gente para ouvi-Lo que a porta principal da casa ficou lotada, interditada, ninguém podia mais entrar ou sair, a não ser quando a reunião terminasse. E eis que quatro homens carregavam entre a multidão, uma maca na qual estava deitado um paralitico. Eles queriam falar com Jesus, precisavam falar com Ele. Só que, apesar da urgência e do estado, ninguém deu passagem, ninguém se importava com o estado daquele homem. Aquelas pessoas só se preocupava com seus próprios problemas e a solução deles, o paralitico, era apenas mais um que buscava desesperadamente a cura. Mas aqueles homens estavam convencidos de que Jesus se importava. Dias atrás Jesus movido de uma grande compaixão, havia curado um leproso! (1.41) Precisamos reconhecer essa verdade. Jesus se importa com o nosso sofrimento. Ele quer nos ajudar!

Os amigos daquele paralítico estavam decididos a ir em frente, em busca do milagre custe o que custar. Chega de tanto sofrimento, chega de ficar nesta situação! O dono do milagre estava ali, e eles não podiam perder esta oportunidade. Eu penso que se fosse um de nós, no primeiro obstáculo teria desistido. Era uma grande multidão! Não tinha como ultrapassar aquela barreira. Muitos poderiam até dizer: “Fiz o que pude, mas não deu”! Porém esta ideia não passava pela mente daqueles quatro homens. Pela porta não dava mesmo, mas quando se está determinado a vencer, a multidão não é mais um obstáculo. As barreiras são ultrapassadas, e se pela porta não der, crie um meio de entrar; ainda resta uma opção: o telhado. Eles agiram! E atitudes são mais do que palavras. A Bíblia não diz que eles argumentaram nada, eles simplesmente agiram, e isso agradou a Deus. Quando Jesus olhou e viu uma maca com um paralítico deitado, descendo pelo telhado, Ele apenas disse: Filho, perdoados estão os teus pecados.

Puxando um pouco mais o gancho, aqueles quatro amigos do paralítico representam os pilares do Evangelho! 

1-Fé – Eles tinham uma fé viva e isso agradou a Jesus que vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados. A fé nos impulsiona a crer no impossível! ““Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem”. (Hb 11.1a)

2-Esperança – A esperança nos faz ser perseverantes. Primeiro aconteceu a cura no coração dos amigos, e só depois se tornou uma realidade no corpo do paralítico. No mundo espiritual quando queremos que algo aconteça, primeiro, tem que nascer a vontade em nossos corações, para depois o milagre se materializar! 


3-Atitude - Talvez eles tenham pensado até em desistir diante do grande desafio, mas venceram a incredulidade. Ao invés de palavras eles agiram com obras capazes de influenciar vidas e mudar histórias! “E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico”. 

4-Amor – Que é a base de tudo. 

Conclusão: Quando uma pessoa quer viver o poder de Deus, ela não desiste diante dos obstáculos; ela vai além, e se os obstáculos surgirem, ela derruba todos eles. Não se renda a nenhum obstáculo. Vá em busca do seu milagre e seja abençoado.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Enquanto Ainda Éramos Pecadores



Don Lough Jr.
Jamais me esquecerei do dia em que visitei o infame Lixão de Dandora nos arredores de Nairobi, Quênia. O mau cheiro me oprimiu à medida que eu via crianças pequenas percorrendo montanhas fumegantes de lixo tóxico buscando algo que pudessem vender ou comer.
Tragicamente, viver na imundície e na poluição era o estilo de vida delas. Tapei meu nariz e comecei a ir embora quando subitamente percebi que essa cena horrível resumia a existência pecaminosa e sem esperança de uma pessoa sem Jesus Cristo.
A verdade é que nosso Deus santo não pode tolerar o pecado. Quando compreendermos totalmente a depravação de nossa condição, ficará difícil entendermos que Deus nos amou mesmo enquanto ainda tínhamos o mau cheiro do pecado (Rm 5.8).
O grande amor de Deus pelos pecadores moveu-O a enviar Seu Filho unigênito, Jesus, como bebê, a um estábulo humilde e mal-cheiroso em Belém. Um estábulo parece ser um lugar de nascimento improvável para o precioso Filho de Deus, todavia, indica a profundidade do amor de Deus e quão longe Ele estava disposto a ir para reconciliar os pecadores Consigo mesmo.
Deus enviou Jesus à Terra em uma missão de busca e resgate. Ele veio para buscar e salvar o que se havia perdido (Lc 19.10). Jesus realizou sua missão completamente até a cruz no Calvário, refletindo de maneira perfeita o amor de Seu Pai. Para o desconforto dos líderes religiosos daqueles dias, Jesus tornou-Se muito conhecido como amigo dos pecadores.

O Que Jesus Via?

Afinal, o que Jesus via nos pecadores? Ele procurava aqueles a quem a sociedade havia rotulado como os que não tem méritos, que não podem ser amados, que fossem coletores de impostos desonestos como Levi (Lc 5.27) e Zaqueu (Lc 19.1-10), uma mulher adúltera à beira do poço (Jo 4), ou uma possessa de demônios como Maria Madalena (Lc 8.2). Jesus via potencial nas pessoas menos prováveis. Faça a si mesmo uma pergunta crítica: Como você vê os pecadores?
Posso me lembrar vividamente da primeira vez que visitei uma missão de resgate, quando ainda era pequeno, junto com meu pai. A atmosfera parecia caótica e lutei para processar tudo o que via. Francamente, fiquei petrificado. A sujeira e a falta de esperança estavam em todos os lugares. Meus joelhos literalmente batiam um contra o outro à medida que eu lutava para apresentar um simples solo de piano. Quando voltei para meu lugar, comecei a lutar com meus pensamentos: O que estou fazendo aqui? Será possível que Jesus ama mesmo estas pessoas?
Se formos brutalmente honestos, nossa tendência natural é vermos os pecadores de cima para baixo, com desdém. Mantemos uma distância segura e silenciosamente pressupomos que a chance deles virem a Cristo é pouca ou nenhuma. Com que facilidade nos esquecemos de onde nós viemos. Nós também já estivemos “mortos em nossos delitos e pecados” (Ef 2.1). O pecado também era nosso modo de vida. Até mesmo nossas boas obras eram como “trapos de imundície” (Is 64.6). Nenhum de nós merece a graça de Deus. Para onde você iria se ficasse separado do maravilhoso, imerecido amor de Deus?
Não existe um pecador que tenha ido longe demais. Nenhum coração é impossível de ser alcançado. Jesus pode transformar qualquer pecador em uma nova criatura. Levi deixou a coletoria e se tornou o apóstolo Mateus, que escreveu o Evangelho Segundo Mateus. A mulher à beira do poço tornou-se uma catalizadora por apresentar muitos samaritanos a Cristo, e Maria Madalena foi a primeira pessoa a ver o Salvador ressurreto (Mc 16.9). Contudo, talvez nenhum desses improváveis convertidos seria captado em nosso visor de radar.
Jesus era o modelo de como amar os pecadores. Imagine o que o Senhor pode fazer na vida do seu vizinho de coração duro, do membro pródigo da sua família, ou mesmo do seu companheiro de trabalho que usa linguagem obscena. Os pecadores que entram em um relacionamento pessoal com Cristo têm um potencial ilimitado porque o grande amor de Deus muda todas as coisas.

Onde Jesus se Sentou?

Jesus nunca perdeu uma oportunidade de interagir com o povo que Ele estava tentando alcançar. Ele regularmente tomava refeições com flagrantes pecadores. Depois que Levi deixou sua franquia de coleta de impostos para seguir a Cristo, ele imediatamente preparou um enorme banquete em sua casa para apresentar Jesus a seus colegas coletores. Os homens devem ter pensado: “Por acaso, quem é esse Jesus? Que poder Ele tem que até mudou a vida de Levi?”.
Jesus sentou-se com pecadores em muitas outras ocasiões, conforme relatado por toda a Escritura. Lucas 4.20 registra que Jesus sentou-Se na sinagoga para falar a uma audiência hostil. Mateus 26.55 diz que Ele Se sentava diariamente com as pessoas enquanto ensinava no Templo, e Lucas 7.36-37 registra que Jesus sentou-Se para comer na casa de um fariseu e que ali foi encontrá-lO uma mulher de reputação pecaminosa. Jesus buscava oportunidades de sentar-Se com pecadores.
Por que esse fato é importante? O que você geralmente faz quando se encontra cara a cara com aqueles que precisam de Cristo? Os contatos, de maneira geral, acontecem quando a gente está em pé, e as conversações tendem a ser desajeitadas, apressadas e superficiais. Afinal, há lugares para irmos nos encontrar com as pessoas. Quando foi a última vez que você aproveitou a oportunidade para sentar-se e gastar tempo com alguém que precisa desesperadamente de Cristo?
Não faz muito tempo que encontrei-me sentado à mesa juntamente com um estranho em um restaurante local. O homem estava desarrumado e ficava bem claro que ele levava uma vida bastante difícil. Fomos conversando sobre coisas comuns durante alguns momentos e, logo decidi voltar-me para aquilo que eu havia esperado que fosse um almoço rápido e tranqüilo. Então, inesperadamente, o homem começou a compartilhar sua história de vida comigo, em detalhes, falando inclusive sobre sua raiva com relação a Deus. Por um rápido momento, eu, de fato, pensei em pegar minhas coisas e sair. Depois, o Espírito Santo me convenceu. Este foi exatamente o tipo de pessoa que Jesus veio buscar e salvar. Jesus ama esse homem e eu preciso refletir o mesmo tipo de amor.
Deveríamos amar os pecadores da maneira que Cristo os ama, e deveríamos também aproveitar todas as oportunidades para nos sentar e conversar com eles, compartilhando as Boas-Novas de que Jesus veio para buscar e salvar aqueles que estão perdidos. É o mínimo que podemos fazer, uma vez que Deus enviou Seu Filho para nos resgatar – até mesmo enquanto ainda éramos pecadores. (Don Lough, Jr. — Israel My Glory— Chamada.com.br)

terça-feira, 23 de junho de 2015

A verdadeira história de São João



No mês de junho, o Brasil de norte a sul, de leste a oeste, principalmente no nordeste, comemora as festas juninas, e a cada dia estas festas estão tomando um rítmo mais alucinante, o que no passado era comemorado apenas dois dias (23/ 24) hoje já abrange o mês todo de festividades.

Estamos em pleno período junino; O Brasil, o Nordeste, se enfeita e se organiza para as comemorações do São João. As cidades nordestinas competem entre si pela disputa do MELHOR SÃO JOÃO, a decoração caipira, as danças, quadrilhas, comidas típicas tudo nos leva a uma viagem ao passado, os carros de boi voltam a ter espaço nas ruas, fogueiras, roupas, casamento em carruagem etc.. A festa tem seu lado bonito e animador ;Esta festa Folclórica, transvestida de festa religiosa não passa de uma festa pagã, idolatra que tem se alastrado; A cada ano que passa, vemos mais movimentos, mais investimentos,gastos, dívidas contraídas,dias de trabalho sacrificados, bebidas, corrupção, drogas,violência,assassinatos,acidentes etc.Cidades há que festejam durante 30 dias onde o ritmo de trabalho público, praticamente para; no término das festividades , vemos um saldo terrível de mortes, atentados, prisões.estupros, assassinatos etc.,.é um período onde muitas dívidas são contraídas o que vai infernizar a vida daqueles que se endividaram.O Problema mais grave que detectamos é o sincretismo religioso, muitos acreditam que há uma ligação direta desta festa , deste João com o João da Bíblia.
Quando falamos no São João, muitos lembram e fazem ligação com o São João que a bíblia fala, acreditam mesmo que seja uma festa religiosa.

O João Batista que a Bíblia refere, era judeu, filho do sacerdote Zacarias e Isabel que era estéril, (não podia ter filhos); Um dia quando o sacerdote Zacarias oferecia o sacrifício a Deus no templo, apareceu-lhe um anjo a direita do altar de incenso e disse-lhe: Zacarias, tua oração foi ouvida e Isabel tua mulher te dará à luz um filho a quem darás o nome de João, em ti haverá prazer e alegria e muitos se regozijarão no seu nascimento, pois ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho, nem bebida alcoólica, bebida forte, pois será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe, e converterão muitos dos filhos de Israel ao Senhor Seu Deus e irá diante dele para converter os corações dos pais aos filhos, converter os desobedientes a prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado. No ver 19 o anjo se identifica e diz:Eu sou Gabriel que assisto diante de Deus e fui enviado para falar-te e trazer-te estas boas novas.Zacarias ouviu estas palavras, guardou-as no coração e não pôde revelar a ninguém porque ficou mudo e apenas no dia do nascimento do menino ele voltou a falar.No sexto mês de gravidez de Isabel,mãe de João , Maria mãe de Jesus foi visitá-la;Quando Maria saudou a Isabel,a criança lhe estremeceu no ventre e foi cheia do Espírito Santo.O menino foi cheio do Espírito Santo ainda no ventre da sua mãe.

João o Batista veio a terra, enviado por Deus, de uma maneira inédita, foi gerado no ventre de uma senhora idosa e estéril, sua concepção foi anunciada pelo anjo Gabriel, e a missão que ele vinha para cumprir era de extrema responsabilidade; ele vinha para preparar o povo de Israel para receber Jesus, o Messias Prometido. A Zacarias pai de João foi dado todo programa de Deus para a vida do menino que seria um profeta.

João nasceu, cresceu num lar temente a Deus, seu pai era sacerdote e criou o menino obedecendo aos princípios da Lei de Moises; o apostolo Marcos, registrou no seu livro no cap.1 vers.4: Apareceu João Batista no deserto pregando o batismo de arrependimento para remissão de pecados. Saíam a ter com ele toda província da Judéia e todos os habitantes de Jerusalém e , confessando os seus pecados, eram batizados por ele no rio Jordão.As vestes de João eram feitas de pelos de camelo e ele trazia um cinto de couro e se alimentava de gafanhotos e mel silvestre.João o Batista ,era profeta,não bebia bebida alcoólica, nem vinho; foi cheio do Espírito Santo ainda no ventre de sua mãe João percorreu toda a circunvizinhança do Jordão pregando batismo de arrependimento para remissão dos pecados e dizia ele na sua pregação: Produzi pois frutos dignos de arrependimento, 

pois já está posto o machado a raiz das árvores e toda árvore que não produz frutos, é cortada e lançada no fogo;Quem tiver duas túnicas reparta com quem não tem e quem tiver comida faça o mesmo;os publicanos também :foram para serem batizados por João e perguntaram-lhe: Mestre, que havemos de fazer? E os soldados também perguntaram e nós o que faremos? João respondia: a ninguém maltrateis, não dê denúncia falsa e contentai-vos com vosso soldo. O povo maravilhado perguntava: você é o Cristo ou havemos de esperar outro? João respondia: eu na verdade vos batizo com água mas vem o que é mais poderoso do que eu do qual não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias; ELE vos batizará com o Espírito Santo e com Fogo, a Sua pá ELE a tem na mão para limpar completamente a Sua eira e recolher o trigo no SEU celeiro, porém queimará a palha no fogo inextinguível; Assim pois com muitas outras exortações anunciava o evangelho ao povo.João era um pregador do Evangelho,que combatia o pecado, era um homem justo,temente a Deus obediente à SUA palavra,Certo dia Herodes foi conhecer este profeta da Galiléia pensando que pelo fato de ser imperador, João o Batista iria elogiá-lo.Ao aproximar-se de Herodes, João repreendeu-o duramente dizendo: Não te é lícito viver em adultério com a mulher de seu irmão e por todas as maldades que você faz com o povo; este relato está registrado no livro de Lucas.O povo afluía de toda Judéia, Betânia, Galileia e era batizado por João o Batista que dizia sempre”Eu batizo com água mas o que vem depois de MIM ,ELE vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.No dia seguinte , João viu Jesus que vinha ao seu encontro e disse: EIS O CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA O PECADO DO MUNDO, é ESTE Homem de quem eu falei que após mim viria um varão que tem a primazia, porque já existia antes de mim. Jesus foi ao Jordão para ser batizado por João e João testemunhou que ELE É O MESSIAS PROMETIDO a ISRAEL João teve o privilégio de batizar Jesus e após Jesus começar seu ministério ,João foi preso e degolado por Herodes em represália á exortação que João havia dado a Herodes. João era profeta de Deus, nunca andou em festa mundana, nunca participou de quadrilha, arruaças, era um homem segundo o coração de Deus Este São João que o Brasil e o Nordeste comemoram cheias de fogos de artifícios ,danças sensuais, bebedeiras ,morte, adultério, idolatria , drogas violência promiscuidade, esta é uma festa idólatra,vem do paganismo e teve inicio nos antigos rituais pagãos ;vem da mitologia romana onde pagãos que são pessoas que não conhecem nem professam o cristianismo, prestavam culto à deusa JUNO,cujos festejos eram denominados de JUNÔNIAS, adaptado no Brasil para JUNINA; esta festa foi trazida ao Brasil pela colonização portuguesa.A Quadrilha (dança característica do São João), e o Mastro, são elementos dos rituais pagãos que permanecem até hoje; As Fogueiras e Capelas, foram acrescentadas para agradar os índios já que o culto pirolátrico próprio das festividades juninas teve início em Portugal,onde se acreditava que o estrondo de bombas e rojões tinha a finalidade de espantar o diabo na noite de São João;Esta festa de São João profana, mundana, idolatra,carnal,pagã, sensual, violenta, um João que gosta de fogo, e violência , de chocarrices, de cachaça, de adultério de imoralidade, e promiscuidade sexual, de mortes, de drogas, de homicídios, roubos, assaltos, estupros de anarquia, de prostituição etc, de que desagrada a Deus e que só traz malefícios para as pessoas nada tem a ver com o personagem bíblico – o Profeta de Deus, e nem esta festa romana é comemorando o aniversário de João o Batista – João cumpriu rigorosamente sua missão na terra que foi anunciar o Messias e Sua missão e o fez com muita humildade, concluiu seu ministério e voltou para o Céu. Jesus também concluiu seu Ministério terreno e Subiu ao Céu onde se encontra á direita de Deus intercedendo por cada um de nós, dando-nos cada dia Sua proteção.

Aceite o conselho de João o Batista aceite a Jesus como seu único e suficiente Salvador, entregue sua vida aos cuidados deste Jesus Maravilhoso, abandone este João violento que se deleita nas arruaças, fogo, bombas que neste período se intensifica.este é um João criado por interesses religiosos pagãos que nada tem a ver com Deus, nem com a História Bíblica.O Anjo Gabriel informou ao pai de João que ele seria profeta e não poderia beber vinho, nem bebida alcoólica, e porque a bebida é o prato principal desta festa? Fica claro que é uma festa pagã e as comemorações são uma homenagem a deusa
JUNO, uma entidade pagã, adorada pelos pagãos.

Consideremos que a nossa passagem por esta terra é rápida, estamos habitando provisoriamente num corpo mortal que a qualquer momento poderá ter sua trajetória interrompida, sabedores de que a bíblia afirma que depois da morte segue-se o juízo de Deus será que vale a pena se expor tanto? Arriscar uma eternidade longe de Deus por alguns momentos fortuitos de prazer terreno que não valerão a pena? . O custo é muito alto, convido-o a refletir cuidadosamente sobre este assunto - Seu encontro com Jesus – que poderá se dar a qualquer momento.

Neste período Junino, lamentavelmente muitos perderão suas preciosas vidas, seja por acidentes, overdose de drogas, assassinados, violentados, incêndios etc. que saldo sinistro de destruição, mas eu através desta humilde mensagem, lhe convido a fazer uma troca que você só terá a ganhar-Troque a morte pela Vida – troque o mundo por uma vida plena de felicidade, realizações, presença de Deus na Sua vida.Troque o invasor deste mundo- o diabo- por Jesus Cristo o VERDADEIRO SENHOR E REI –que venceu na Cruz do Calvário dando Sua Própria Vida por Você para que você tenha o direito de Tê-lo em sua vida como Senhor e Salvador, e no final desta vida ser recebido no Céu como Filho Amado “ VINDE BENDITOS DE MEU PAI, POSSUI UM REINO QUE VOS ESTÁ PREPARADO DESDE A FUNDAÇÃO DO MUNDO - ENTRA NO GOZO DO TEU SENHOR” (palavras de Jesus Cristo)

Isto é o que está preparado para aqueles que aqui no mundo entregam suas vidas ao Senhor Jesus, obedecem Sua Palavra e permanecem fiéis ate o Fim

Que Deus lhe abençoe e proteja
Pr.Dilson Mendonça

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Zaqueu, desce da figueira!








 Wilma Rejane


Não sei se você já esteve em meio a multidão tentando ver alguém famoso. É comum, pessoas empurrarem e competirem  por  melhores lugares a fim não apenas de ver , mas também de ser visto. O encontro de Jesus com Zaqueu se deu nessas condições. Jesus estava em Jericó e uma multidão O seguia para receber , ver milagres e disputar Sua atenção.  Era praticamente impossível para alguém de baixa estatura e pouca popularidade, se manter em destaque entre tantas pessoas. Zaqueu era esse protótipo de homem que se perderia facilmente, passaria desapercebido ou quem sabe, seria pisoteado ao se misturar na multidão.


“E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico. E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. E, correndo adiante, subiu a um sicômoro bravo para o ver; porque havia de passar por ali. E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa. E, apressando-se, desceu, e recebeu-o alegremente. E, vendo todos isto, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador. Lucas 19: 1-7


Zaqueu era um homem muito rico, sua fortuna era resultado de trabalho e também de fraudes. Era chefe dos publicanos e superfaturava a cobrança de impostos que fazia para o governo romano. Era judeu, e apesar do prestigio social alcançado e da incontestável capacidade de liderar, sua presença não era das mais desejáveis: Um baixinho avarento e ganancioso que em nada se parecia com seu nome “Zaqueu” no hebraico,  uma variação do nome Zacarias, significando “puro”. Diante do histórico do moço, é provável, que fosse “detonado” pelos olhares e gestos ao ser notado entre os seguidores de Jesus.


E como todo líder comercial é dado a estratégias de marketing, Zaqueu não hesita em planejar uma maneira de ver a Jesus. A passagem Dele em Jericó, era um acontecimento ímpar. Quem era o tão comentado carpinteiro que transformava a vida das pessoas? Zaqueu queria saber, conhecer de perto. Seria a atitude dele de fé ou de curiosidade? Eu diria que ambas as coisas. Algo já incomodava o pequeno publicano, no íntimo. Caso contrário, por que se arriscar tanto? Zaqueu estava curioso, mas ao mesmo tempo, fora despertado na fé ,  acreditava ser Jesus alguém especial capaz de realizar milagres.



E lá vinha Jesus, cercado de seguidores. Zaqueu corria pelas laterais, fazia zigue-zagues, esticava o pescoço e nada de chegar perto do Mestre. Ele então corre rapidamente para se adiantar aos demais e sobe em uma figueira brava. Esse tipo de árvore, tem copa farta, muitas folhas e não é tão alta. É interessante que a figueira escondia a Zaqueu, ele podia ver sem ser visto.  Ao parar embaixo da árvore para falar com Zaqueu, Jesus demonstra sensibilidade e onisciência. Seu olhar foi muito além dos acontecimentos. As pessoas devem ter sorrido, zombado do baixinho pendurado no galho, mas a reação de Jesus é diferente e espanta a todos: “Zaqueu, desce depressa, vou para sua casa”!

Os murmurinhos da multidão eram de reprovação: “Como assim, repousar na casa desse ladrão? Ele não merece essa honra,  tem afligido a muitos de nós!”.  Jesus não estava preocupado em ser popular,  em agradar a maioria, Ele queria salvar a Zaqueu, regar a semente de fé que já brotava em seu interior. O cobrador de impostos, deixaria de ser figueira brava, para ser figueira de vide excelente!

Jeremias 2:21 Eu mesmo te plantei como vide excelente, da semente mais pura;
como, pois, te tornaste para mim uma planta degenerada, como de vide brava?



Zaqueu, o puro, precisava retornar a sua essência e aquele encontro era a chance. Não sabemos como foi o diálogo de Jesus com Zaqueu no percurso até sua casa, o certo é que o baixinho fora profundamente marcado. Todos os que buscam Jesus são de fato, transformados através do diálogo, do encontro. A ordem de Jesus: “Zaqueu, desce da figueira” também pode ser traduzida como: “ Zaqueu, abandona essa vida , larga esses métodos corruptos, falhos, esses frutos imprestáveis”. Posição social elevada não é requisito de santidade. Status não compra salvação. Ainda que seja o mais influente dos homens, é preciso se humilhar diante de Deus para ser exaltado. 

“Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.” Lucas 14:11. Desce, Zaqueu, deixa a figueira brava!


Jantar na casa de alguém em Israel, era um costume que indicava amizade, cordialidade. Jesus, ao se oferecer para ir a casa de Zaqueu demonstra todo seu carisma e pacifismo. Jesus é irresistível como amigo, porque é verdadeiro e sem preconceitos! Que grande alegria tenho em saber que não existe fronteira, muro, obstáculo de qualquer espécie que impeça Jesus de chegar até nós -a não ser nós mesmos!  Jesus escolhe Zaqueu sem se importar com as criticas. E por que o escolhe?  Porque existia um desejo no coração de Zaqueu em ser transformado. Ninguém conseguiu ver isso. Para todos, ele era irrecuperável e merecia mesmo era castigo e desonra. Jesus viu. Nada há que esteja oculto aos Seus olhos, nem mesmo um pequenino homem acomodado entre a copa de uma figueira!


E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão .Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. Lucas 19:8-10.


A declaração de Zaqueu é de arrependimento, agora ele conhecia Jesus de fato, não apenas de vista. Agora  Zaqueu era o puro e não o caloteiro. Era  figueira excelente e não a brava (na qual se apoiou a vida inteira). Ele estava se voluntariando para restituir além do que exigia a lei. Levítico 6:5 “... ou qualquer coisa sobre que jurou falso; por inteiro o restituirá, e ainda a isso acrescentará a quinta parte; a quem pertence, lho dará no dia em que trouxer a sua oferta pela culpa.” Ao invés de restituir um quinto, ele restituiria quatro vezes mais! È certo que a prática da defraudação não lhe seria mais própria e  aqueles que já haviam sido prejudicados seriam recompensados. Um novo homem, uma nova vida!

A vida de Zaqueu e seu encontro com Jesus nos ensina muitas coisas, entre as quais:

  • É preciso buscar um encontro real com Jesus, não basta ouvir falar ou acompanhar de longe.
  • A transformação verdadeira do ser advém desse encontro em que o arrependimento se faz necessário e é consequência do relacionamento espiritual profundo com Deus.
  • Ao olhar para Jesus, nossas limitações são vencidas, obstáculos são superados.
  • O pecado não é capaz de conduzir a uma vida de paz.
  • Obedecer ao chamado de Deus  implica renunciar a práticas antigas .
  • Jesus capacita os escolhidos para além do que olhos possam ver e ouvidos ouvir.
  • Jesus não faz acepção de pessoas.
  • É verdade, muitos de nós, mesmo andando com Jesus, desacreditamos na conversão de Zaqueus, figueira brava.
  • “Descer da figueira”: se humilhar perante Deus, confessar a culpa, abandonar o mundo.
  • Zaqueu, cujo nome significa puro, retorna a essência ao deixar Jesus entrar em seu coração.
  • O pecado corrompe, Jesus limpa para sermos quem Ele quer que sejamos.
  • Escolher obedecer a Deus pode implicar em frustrar a popularidade.                                                                                                                                                               

sexta-feira, 29 de maio de 2015

O caminho de Enoque



Hebreus 11:5,6
“Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus. De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.” (Hb 11.5,6).
Talvez uma das figuras mais impressionantes da Bíblia seja Enoque. Ele estava vivendo na terra entre as pessoas, comendo com elas, andando, conversando; e, de repente, todos o procuraram e não o encontraram. Ele desapareceu completamente. Deus o transladou. Deus o arrebatou.
Você já pensou em alguma coisa desse tipo? Você está andando na rua e, de repente, você desaparece? Deus o toma para Ele? Deus olha para você aqui na terra e diz: “Ah, você já está tão parecido com as pessoas aqui do céu. Você não tem mais nada das pessoas aí da terra. E Eu tenho tantas saudades de você. Gosto tanto de conversar com você. Sabe, vou trazer você para ficar eternamente comigo”. E, então, Deus arrebata você?
Foi isso que aconteceu com Enoque: ele foi arrebatado. Isso aconteceu porque ele agradou a Deus por causa da sua fé. E a sua fé se baseou em dois pontos:
1) Deus existe – a certeza do invisível (v.6). 2) Deus recompensa – a confiança no cumprimento das promessas (v.6). (Obs.: Voltamos em Hb 11.1: a confiança no cumprimento das promessas e a certeza do invisível).
1) Deus existe
Enoque viveu em um tempo em que as pessoas não acreditavam em Deus. Elas podiam até mesmo afirmar com a boca que acreditavam na existência dEle. Contudo, no dia a dia, viviam como se Deus não existisse.
Judas fala sobre isso em Jd 14,15. “Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades, para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra ele”.
Obras ímpias – As pessoas não estavam nem aí para Deus. Elas praticavam obras ímpias. Elas viviam de qualquer maneira. Não lhes importava o que Deus dizia. Não lhes importavam os valores de Deus.
Relativização: Elas viviam os próprios valores. Elas não buscavam os valores de Deus. Elas não buscavam aquilo que era absoluto aos olhos de Deus Elas haviam relativizado todas as coisas. O padrão do que é certo deixou de ser Deus. O padrão do que é certo ficou sendo a vontade do próprio ser humano. Por exemplo: Se Deus estabelece o padrão de não mentir; as pessoas diziam que a questão da mentira é relativa, e, que, em determinadas circunstâncias, deve-se mentir. Se Deus estabelece o padrão de não cobiçar, as pessoas diziam que a questão da cobiça é relativa, e, que, em determinadas circunstâncias, deve-se cobiçar. Se Deus estabelece que o padrão é o sexo dentro do casamento, por causa do vínculo de compromisso e da aliança, as pessoas diziam que o sexo deveria acontecer em qualquer momento, desde que as pessoas se imaginassem comprometidas umas com as outras.
Enquanto as pessoas relativizavam todas as coisas, mostrando com as suas práticas que não acreditavam em Deus, Enoque continuava proclamando a existência de Deus. Ele continuava vivendo segundo os padrões de Deus, sendo fiel à Palavra.
E não somente isso. Enoque não apenas vivia segundo a Palavra de Deus, mas também ele chamava as pessoas à mudança de conduta. Ele não ficou passando a mão na cabeça das pessoas dizendo: “Deus é amor. Deus é cheio de graça. Pode continuar vivendo da mesma maneira”. Não! Antes, Enoque anunciou a verdade. Ele tinha a certeza da existência de Deus. Ele tinha a certeza da existência dos padrões absolutos de Deus. Ele não abriu mão desses valores absolutos por causa da sociedade. Ele se levantou cheio de ousadia e profetizou contra aquelas pessoas.
Por isso ele obteve testemunho de haver agradado a deus. Por isso ele foi arrebatado!
Mas não apenas isso. A fé de Enoque não se apoiava somente na certeza da existência de Deus. Ela também se apoiava na convicção de que Deus recompensa. Enoque agradou a Deus porque ele cria na existência de Deus e também tinha a certeza de que Deus recompensava aqueles que o buscavam
2) Deus recompensa
Enoque tinha a certeza de que não era fútil viver da maneira como ele vivia. Ele tinha a convicção de que experimentaria benefícios por viver daquela maneira. Ele não estava andando em santidade por causa de um ideal. Ele andava em santidade por que ele tinha a certeza de que era o melhor para ele. Ele teria ganhos por andar daquela maneira. As pessoas precisam saber que a vida com Deus tem a promessa da vida aqui e da vida por vir. Deus recompensa.
Mas como Enoque conseguiu forças para viver dessa maneira? Profetizando contra o pecado e permanecendo firme, olhando para as recompensas celestiais? Em Gênesis, nós encontramos a resposta. O capítulo cinco, versículo 24, diz que Enoque andou com Deus. Relacionamento. Construído. Dia após dia. Como em uma caminhada. Perseverança. Continuidade. Constância. Não ao imediatismo. Um relacionamento com o Senhor é como uma longa caminhada. Não se chega ao destino no primeiro dia, nas primeiras horas, nos primeiros minutos. A cada dia novos passos são dados, a intimidade é construída, e o relacionamento é fundamentado. Enoque andou com Deus, e a cada dia sua fé no invisível foi consolidada, e então, o próprio Senhor o recompensou.
Fonte: www.estudos.gospelmais.com.br

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Jesus: único, incomparável, maravilhoso – em Seu amor

Norbert Lieth
Lemos em 1 João 3.16 sobre Jesus Cristo: "Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós..." A morte de Jesus na cruz do Calvário é a prova do eterno, imutável e inescrutável amor de Deus por um mundo perdido – por cada um de nós! O sangue derramado de Jesus é a garantia do amor de Deus para com as pessoas sobrecarregadas de culpa e distantes dEle: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5.8).

Jesus, como Filho de Deus, era o único que podia morrer pelos pecados da humanidade. Ele o fez também por você! Em todas as outras religiões procuramos em vão por algo que seja comparável à morte de Jesus por nós. O Senhor é amor em Si mesmo; amor é uma característica do Seu ser. Por isso Ele não pode separar-se do Seu amor. Esse amor começou quando Deus começou – e Ele não tem começo nem fim. Alguém o formulou desta maneira: "Deus é o que é, principalmente por Seu amor." E Friedrich Bodelschwingh cunhou a frase: "Por esta terra não passa ninguém que não seja amado por Deus." O próprio Senhor diz: "Com amor eterno eu te amei" (Jeremias 31.3). Portanto, não há uma só pessoa vivendo sobre a face da terra que não seja amada por Deus
.
Deus ama a cada pessoa da mesma maneira. Isso significa que Ele não ama a ninguém mais do que a outro. Agostinho definiu esse amor de Deus de maneira muito apropriada: "Deus ama tanto a cada um de nós como se não existisse ninguém mais a quem Ele pudesse dar Seu amor."
Deus ama a cada pessoa da mesma maneira.
Jamais alguém poderá apresentar-se diante de Deus e afirmar que não foi amado por Ele. Estou profundamente convicto de que, quando os perdidos chegarem diante do trono de Deus e virem o Cordeiro de Deus, ficarão perplexos por não terem aceitado o amor que Jesus lhes ofereceu. Se existisse apenas um único pecador perdido nesta terra, Deus em Seu amor ilimitado teria feito por ele o que fez por todas as pessoas do mundo, através de Jesus Cristo.

É justamente isso que o Senhor Jesus quer expressar com a parábola da ovelha perdida:"Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que, assim haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento" (Lucas 15.4-7).

Martim Lutero, com sua linguagem forte, descreveu certa vez o amor de Deus com as seguintes palavras: "Deus é um forno ardente, tão cheio de amor que todo o céu e toda a terra estão envolvidos pelo seu calor."

terça-feira, 26 de maio de 2015

Tão perto e, ainda assim, tão longe



Marshall Wicks
Como professor de Bíblia e teologia a serviço de uma organização evangelística, tive a oportunidade de ouvir muitos testemunhos pessoais. Durante esses 26 anos de trabalho no Instituto Bíblico Palavra da Vida nos EUA, impressionou-me a quantidade de alunos que, apesar de terem nascido num contexto familiar de crentes em Cristo, só vieram a crer em Jesus bem mais tarde em sua vida. O assunto ressoa mais forte aos meus ouvidos, porque essa também foi a minha história. Eu nasci em Halifax, Nova Escócia, numa família de crentes consagrados a Cristo. Porém, à semelhança dos antigos israelitas, eu lutava com o problema da incredulidade.
Não consigo me lembrar de uma única vez em que eu, meus irmãos e minha irmã não estivéssemos vestidos, penteados e prontos para nossa caminhada dominical rumo à igreja, a fim de participar de um dos cultos. E lá íamos nós para a igreja. Além disso, o papai, não satisfeito de participar de todos os cultos de nossa igreja, sempre que havia algum culto especial em outra igreja levava a família toda.
Ficamos sem carro durante muitos anos e para mim era uma tortura perder a melhor parte dos meus domingos numa caminhada de 20 ou 30 minutos para a igreja. Finalmente, quando conseguimos um carro, a minha alegria durou pouco. Meu pai começou um ministério de transporte com ônibus, numa época em que isso ainda não era comum nas igrejas. Nós passávamos de ônibus para pegar as pessoas em nosso trajeto para a igreja e, em seguida, o papai ainda fazia algumas viagens adicionais para transportar mais famílias para o culto. Com isso, tínhamos que sair de casa mais cedo do que antes, quando íamos a pé.
Mesmo conhecendo o Evangelho, algumas pessoas escolhem outros caminhos, como o álcool, que destroem famílias e despedaçam vidas.
Seria ótimo se eu pudesse justificar a minha rejeição do Evangelho, alegando que nunca me fora pregado, mas esse não era o caso. Culto após culto, eu pude ouvir as verdades simples do plano da salvação: a de que eu era um pecador perdido e que Jesus é Deus, o qual vindo ao mundo, levou sobre Si os meus pecados e recebeu o castigo em meu lugar a fim de me libertar da condenação e perdição eterna.
No começo, eu ia à frente, na hora do apelo do pregador, para aceitar Jesus como meu Salvador, pelo menos uma vez por mês. Mas parece que nunca isso, de fato, acontecia. Eu era tão velhaco que tinha plena consciência de que meu relacionamento com Deus era péssimo. Parece que nunca me convertia; na verdade, eu nunca tinha nascido de novo em Cristo.
Como muitos dos testemunhos que ouvi, eu simplesmente me tornei cada vez mais frio em relação ao Senhor. Passei a odiar a Fé Cristã e tudo o que ela significa. Quanto mais eu tentava ser bom e agradar a Deus, mais eu falhava. A incumbência dava a aparência de ser pesada demais e os benefícios pareciam mínimos, se é que existiam.
Quando cheguei à adolescência, minha vida entrou “em parafuso” e virou um caos. Saí de casa; me envolvi com o mundo das drogas; e não demorou muito para que eu ficasse desempregado, sem teto, perambulando pelas ruas de Toronto.

Uma Escolha Quase Fatal

Ainda fico intrigado com o fato de que uma pessoa pode ser criada com todas as oportunidades que eu tive e, mesmo assim, rejeitar o Evangelho. Como é que eu não entendi isso antes? Eu vi o que o álcool fizera com outras famílias. Tive contato com lares destruídos e vidas despedaçadas. Eu fui testemunha da maneira pela qual Cristo fizera a diferença em nosso próprio lar; no entanto, misteriosamente nada disso me tocava.
O apóstolo Paulo, de igual modo, estava pasmado com a atitude de Israel:
“Porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne. São israelitas. Pertence-lhes a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas; deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!” (Rm 9.3-5).

O Fator Fé

No Novo Testamento o meio de salvação é o mesmo identificado no Antigo Testamento: Fé.Ao escrever no Novo Testamento, o apóstolo Paulo demonstra sua convicção de que o propósito da mensagem central do Pentateuco era o de distinguir entre uma salvação centrada no homem e uma salvação centrada em Deus.
A incredulidade é um senhor cruel. Ela não promete nada, muito menos liberta; exige o pagamento de tudo, mas nunca entrega o que foi comprado.
A cidade de Jerusalém está edificada sobre uma montanha de dois cumes: um dos cumes é o monte Sião e o outro é o monte Moriá. Em 2 Crônicas 3.1 temos a seguinte informação: “Começou Salomão a edificar a Casa do Senhor em Jerusalém, no monte Moriá”. Esse é o monte onde as Escrituras dizem que Abraão finalmente entendeu e temeu ao Senhor: “Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho” (Gn 22.12).
Moriá foi o lugar da maior prova e da maior vitória de Abraão pela fé. Abraão, em sua disposição de sacrificar seu filho Isaque, colocava a promessa de Israel sobre o altar. Portanto, Moriá simboliza a fé e, por razões óbvias, passou a ser o local do estabelecimento do templo, a saber, o centro espiritual de todo o povo de Israel e o lugar onde Israel adoraria o seu Deus.
Entretanto, ao fazer suas declarações mais categóricas sobre o papel da fé na salvação, o apóstolo Paulo recorre ao livro de Deuteronômio. Em Romanos 10.6-8, Paulo fez citações de Deuteronômio 30:
“Mas a justiça decorrente da fé assim diz: Não perguntes em teu coração: Quem subirá ao céu?, isto é, para trazer do alto a Cristo; ou: Quem descerá ao abismo?, isto é, para levantar Cristo dentre os mortos. Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos”.
Existe um caminho melhor; um caminho tão próximo quanto o coração e os lábios, e que não requer pagamento humano de nenhuma espécie; um caminho que Abraão trilhou, Moisés ordenou e Paulo pregou: a obediência decorrente da fé.
O texto de Deuteronômio 30 foi escrito para fazer um contraste com o capítulo 29 que começa com uma assustadora declaração ao Israel descrente: “Porém o Senhor não vos deu coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir, até ao dia de hoje. Quarenta anos vos conduzi pelo deserto; não envelheceram sobre vós as vossas vestes, nem se gastou no vosso pé a sandália” (Dt 29.4-5).
Na seqüência, o capítulo 29 prediz os futuros fracassos de Israel e seus decorrentes castigos. Contudo, Deuteronômio 30 apresenta uma mensagem absolutamente diferente, uma mensagem de esperança e fé:
“Porque este mandamento que, hoje, te ordeno não é demasiado difícil, nem está longe de ti. Não está nos céus, para dizeres: Quem subirá por nós aos céus, que no-lo traga e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos? Nem está além do mar, para dizeres: Quem passará por nós além do mar que no-lo traga e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos? Pois esta palavra está mui perto de ti, na tua boca e no teu coração, para a cumprires” (Dt 30.11-14).
O mandamento ao qual Moisés se referiu nesse texto não era a Lei recebida no monte Sinai. Os israelitas nunca conseguiriam cumprir essa Lei. Moisés lhes falara acerca disso em boa parte do capítulo 29. Esse mandamento ordena que a pessoa creia, um mandamento personificado pelo exemplo de Abraão no monte Moriá.
A incredulidade é um senhor cruel. Ela não promete nada, muito menos liberta; exige o pagamento de tudo, mas nunca entrega o que foi comprado.
Contudo, existe um caminho melhor; um caminho tão próximo quanto o coração e os lábios, e que não requer pagamento humano de nenhuma espécie; um caminho que Abraão trilhou, Moisés ordenou e Paulo pregou: a obediência decorrente da fé.

O Dia em Que “Funcionou”

“E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mt 18.3).
Eu não posso afirmar o que havia de diferente naquele dia chuvoso e frio de novembro de 1969. Eu ainda me drogava e continuava tão rebelde e rancoroso como sempre fora. Meu pai viera de Halifax à minha procura e nós estávamos dentro do carro, estacionado numa rua mais tranqüila.
Aparentemente nada tinha mudado. Porém, naquele dia o meu coração estava diferente. Quando meu pai me perguntou se eu queria receber a Cristo em minha vida, meu coração e lábios disseram: “sim”. Eu não hesitei, nem titubeei em tomar a decisão. Parecia óbvio. Foi naquele dia que me tornei crente em Jesus Cristo.
Acho que eu sempre conhecera o Evangelho e talvez sempre o aceitara de uma forma intelectual. Todavia, como no caso dos filhos de Israel que comeram o maná providenciado por Deus e caminharam sobre sandálias que não se desgastaram no deserto (veja Dt 29.5), o Evangelho nunca fizera diferença em minha vida.
Naquele dia, ao lado de meu pai, eu estava pronto a concordar com Deus sobre a minha condição e sobre a provisão que Ele fizera para mim. Trata-se daquela fé semelhante à de uma criança da qual Jesus fez menção ao dizer: “E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mt 18.3).
Para nós a salvação saiu de graça, mas para o Messias o custo foi incalculável. Além disso, a salvação nunca está distante e inacessível; sempre está disponível a todo aquele que, neste exato momento, se disponha a crer. Entre qualquer um de nós e a salvação eterna não existe nenhum impedimento que se interponha, exceto um coração descrente. (Marshall Wicks -Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

segunda-feira, 25 de maio de 2015

E Jesus Estava... Dormindo



Marcel Malgo
O Pai celestial nunca perde de vista Seus filhos; isso é um fato real. Ele está sempre conosco. No Salmo 37.25 encontramos o maravilhoso testemunho: “Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado...”. Não podemos negar que às vezes parece que nosso Senhor se esconde de nós. Por que chegamos a esse ponto? Há aqueles dias em que não estamos muito bem e nos sentimos fatigados e vazios. Não temos a firme sensação de estarmos conectados com Jesus. Aí o erro está em nós, que avaliamos esse aparente silêncio do Senhor da forma errada. Muitas vezes parece que recebemos da parte do Senhor uma mensagem de “Ausente” e afirmamos depressa demais que Ele não está presente. Será que Ele não está presente mesmo?
No lago de Genesaré flutua um barco. Os passageiros são o Senhor e Seus discípulos. Os discípulos estão na proa do barco enquanto o Senhor Jesus fica na parte de trás, repousando adormecido sobre um travesseiro. Enquanto Ele dorme começa uma violenta tempestade e o barquinho está em perigo de naufragar.
Aqui é muito importante perguntar: nesse momento o Senhor estava ou não estava com Seus discípulos? Poderíamos responder que estava e não estava. Mas Ele estava com eles, sim – mesmo que não da forma que Seus discípulos esperavam. Ele estava presente porque de fato se achava na traseira do barco, visível, deitado em um travesseiro; os discípulos O viam ali. Mas Ele não estava presente no sentido de, aparentemente, não estar acompanhando o que se desenrolava ao seu redor, uma vez que estava dormindo. Qual era a percepção dos discípulos nesse momento? Como foi que eles reagiram quando a tormenta se abateu sobre eles e seu Senhor continuava dormindo?
É triste mas verdadeiro: o momentâneo silêncio de seu Senhor fez com que aqueles homens tivessem uma sensação de abandono, como se o Mestre os tivesse deixado sozinhos. Sua reação veemente e seu pânico são a prova: “Mestre, não te importas que pereçamos?” (Mc 4.38). A Bíblia Viva reflete melhor toda a sua emoção: “Mestre, nós estamos quase nos afogando e o Senhor nem se importa?”. Essas palavras mais do que evidenciam que, para eles, nessa situação seu Senhor não era um Deus salvador! Mas Jesus ficou muito triste com essa postura dos que O conheciam e seguiam, pois posteriormente ouvimos Sua pergunta: “Porque sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé?” (Mc 4.40). Outra versão bíblica diz: “Por que vocês estão com tanto medo? Ainda não têm fé?” (NVI).
O Senhor quer ver o que realmente existe dentro de nós e qual o quilate de nossa fé.
Prezado leitor, na nossa vida de fé há momentos de desalento, quando temos a sensação de que o Senhor se escondeu. Mas Ele não foi embora, Ele apenas “dorme na popa” do barquinho da nossa vida. Isso significa que, de repente, por alguma razão que só o Senhor conhece, as circunstâncias estão diferentes de ontem ou anteontem. Tudo ia tão bem até agora, a presença do Senhor era uma feliz certeza para nós, mas de repente as lutas vêm e nos sentimos sozinhos e desamparados. Preste bem atenção no que vou dizer agora: quando não vemos o Senhor, nem ouvimos Sua voz, nem sentimos Sua presença, mesmo assim Ele está presente, pois está sempre conosco! Muitas vezes esses tempos difíceis, quando parece que entrou areia na engrenagem da nossa vida e nos sentimos abandonados e isolados, são tempos de provação, quando o Senhor nos molda e transforma. Ele quer ver o que realmente existe dentro de nós e qual o quilate de nossa fé. Pensemos em Deuteronômio 8.2, quando Deus mandou dizer a Seu povo Israel: “Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os meus mandamentos”. Em nossa vida também acontecem muitas provações, com a mesma finalidade.
O Senhor dormindo na traseira do barco foi uma provação de fé para os discípulos de Jesus. O alvo do Senhor não era assustá-los e afligi-los, mas fazê-los crescer na fé.
O que quer que tenhamos de enfrentar, por mais silencioso que tudo esteja em nós e ao nosso redor, por mais que o Senhor pareça distante e não consigamos ouvir Sua voz, podemos ter a firme certeza de que Deus não nos abandonou! (Marcel Malgo —Chamada.com.br)