Participe ativamente desse esforço distribuindo e espalhando a Boa-Nova de salvação em Cristo Jesus

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Como Amo a Mim Mesmo?


Como Amo a Mim Mesmo?
Martin e Deidre Bobgan
"Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas" (Mt 22.37-40).
O mundo à nossa volta está promovendo o amor-próprio e a auto-estima. A auto-estima é um aspecto popular da psicologia humanista, que é baseada na crença de que todos nós nascemos bons e que a sociedade é a culpada. Esse sistema coloca o homem como a medida de todas as coisas. A ênfase no ego é exatamente o que começou no Jardim do Éden e se intensifica através dos ensinos humanísticos do amor-próprio, da auto-estima, da auto-realização e auto-etc. Promovendo a auto-estima, a Força-Tarefa Pela Auto-Estima na Califórnia foi a grande responsável por introduzir a ideologia e psicologia humanista nos setores público e privado. (É interessante notar que, em meados de 1988, a Força-Tarefa prestou tributo ao rei da auto-estima, James Dobson, destacando-o em seu boletim informativo. Além disso, seu livro Hide and Seek aparece na lista de leitura deles).
A influência da Comissão Pela Auto-Estima na Califórnia se espalhou pelos EUA. John Vasconcellos promoveu uma iniciativa em âmbito nacional sobre a auto-estima, semelhante à que introduziu na Califórnia. Vasconcellos deixou muito claro que o movimento da auto-estima deveria operar, como tem feito, contra o ensino que ele considerava antiquado, ou seja, que o homem é um pecador. Segundo ele, havia uma dupla visão da humanidade no país: (1) o homem como sendo pecador, e (2) como intrinsecamente bom. Ele declarou que esta era a questão subjacente do movimento da auto-estima. Por não crerem em Jesus Cristo, os humanistas seculares têm o ego como o único centro de interesse do indivíduo. Assim podemos entender por que aqueles que não conhecem a Cristo desejam amar, estimar e satisfazer o ego, pois é a única coisa que têm. E qual é a desculpa da Igreja?
O que há sob toda a retórica referente ao ego é um ataque ao Evangelho de Jesus Cristo, embora não se trate de um ataque frontal com limites de batalha claramente delineados. Ao contrário, na verdade é uma obra engenhosamente subversiva, não de carne e sangue, mas de principados e potestades, de dominadores deste mundo tenebroso, das forças espirituais do mal nas regiões celestes, tal como Paulo explicou na parte final da carta aos Efésios. É triste sabermos que muitos cristãos não estão alertas contra o perigo. É incontável o número dos que estão sendo sutilmente enganados por um outro evangelho – o evangelho do ego.
Percebemos que muita confusão tem envolvido a Igreja professa pelo uso da terminologia popular a respeito do ego. Em um extremo, encontramos pessoas como Robert Schuller que, de acordo com seu livro Self-Esteem: The New Reformation, parece ter abraçado inteiramente a postura humanista secular. Ele abomina o termo pecador e acredita que a pessoa deve desenvolver a sua auto-estima antes que possa conhecer a Jesus. Ele descarta por completo o que realmente conduz o indivíduo para a cruz de Cristo. Por outro lado, há os que, inconscientes das implicações e da confusão que tais palavras acarretam, vêm lançando mão desta terminologia. Adotando e adaptando-se aos conceitos da psicologia humanista, cristãos professos dizem que temos auto-estima, amor-próprio, valor-próprio, etc., por causa daquilo que somos em Cristo, mas a ideologia subjacente vem atrás.
Com o progresso da influência e da popularização da psicologia, a ênfase em Deus foi deslocada para o ego por uma grande parte da igreja professa. De formas muito sutis, o ego vai tomando o primeiro lugar e, assim, a atitude de ser escravo de Cristo é substituída pela de se fazer o que agrada e que seja para sua própria conveniência. O amor aos outros só é praticado se for conveniente.
Com toda esta ênfase no ego, é natural que os cristãos perguntem se é correto amar a si mesmo. Como Jesus responderia? Embora não seja ardilosa como as dos escribas e fariseus, a questão requer uma resposta "sim" ou "não". O "sim" leva facilmente a toda espécie de preocupação consigo mesmo. E o "não" conduz a um possível: "Bem, então devemos nos odiar?" Nem sempre Jesus respondia como esperavam seus ouvintes. Em vez disso, Ele usava a pergunta como oportunidade de lhes ensinar uma verdade. Sua ênfase sempre era o amor de Deus e o nosso amor a Ele e aos outros.
Lingüisticamente, em toda a Bíblia, o termo agapao é sempre dirigido aos outros, nunca a mim mesmo. O conceito de amor-próprio não é o tema do Grande Mandamento, mas apenas um qualificativo. Quando Jesus ordena amar a Deus "de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força" (Mc 12.30), Ele enfatiza a natureza abrangente desse amor agapao (amor-atitude, que vai além da capacidade do homem natural, sendo possível exclusivamente pela graça divina). Se Ele usasse as mesmas palavras para o amor ao próximo, estaria encorajando-nos à idolatria. Contudo, para o grau de intensidade de amor que devemos ao próximo, Ele usou as palavras "como a ti mesmo".
Jesus não nos ordenou a amar a nós mesmos. Ele não disse que havia três mandamentos (amar a Deus, ao próximo e a nós mesmos). Ele apenas afirmou: "Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas" (Mt 22.40). O amor-próprio já está implícito aqui – ele é um fato – não uma ordem. Nenhum ensino nas Escrituras diz que alguém não ama a si mesmo. Paulo afirma: "Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja" (Ef 5.29). Os cristãos não são admoestados a amar ou a odiar a si mesmos. Amor-próprio, ódio-próprio (que é simplesmente uma outra forma de amor-próprio ou preocupação consigo mesmo), e auto-depreciação (possivelmente uma desculpa para culpar a Deus por não conceder ao ego maiores vantagens pessoais), são atitudes centradas no eu. Os que se queixam da falta de amor-próprio geralmente estão insatisfeitos com seus sentimentos, habilidades, circunstâncias, etc. Se realmente odiassem a si mesmos, eles estariam alegres por serem miseráveis. Todo ser humano ama a si mesmo.
Em toda a Escritura, e particularmente dentro do contexto de Mateus 22, a ordem é dirigir aos outros todo o amor que o indivíduo tem por si. Não nos é ordenado que amemos a nós mesmos. Já o fazemos naturalmente. O mandamento é que amemos os outros como amamos a nós mesmos. A história do Bom Samaritano, que segue o mandamento de amar o próximo, não só ilustra quem é o próximo, mas qual é o significado da palavra amor. Nesse contexto, amor significa ir além das conveniências a fim de realizar aquilo que se julga ser melhor para o próximo. A idéia é que devemos procurar o bem dos outros do mesmo modo como procuramos o bem (ou aquilo que podemos até erradamente pensar que seja o melhor) para nós mesmos – exatamente com a mesma naturalidade com que tendemos a cuidar de nosso bem-estar.
Outra passagem paralela com a mesma idéia de amar os outros como já amamos a nós mesmos é Lucas 6.31-35, que começa com as palavras: "Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles." Evidentemente Jesus supunha que Seus ouvintes quisessem ser tratados com justiça, amabilidade e misericórdia. Em outras palavras, queriam ser tratados com amor e não com indiferença ou animosidade. Para esclarecer esta forma de amor em contraste com a dos pecadores, Jesus prosseguiu: "Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam... Amai, porém, os vossos inimigos..."
O amor que Jesus enfatiza é o demonstrado por atos, do tipo altruísta e não o que espera recompensas. Dada a naturalidade com que as pessoas satisfazem suas próprias necessidades e desejos, Jesus desviou-lhes o foco da atenção para além delas mesmas.
Essa espécie de amor pelos outros procede primeiro do amor de Deus, e somente depois de respondermos sinceramente ao amor dEle (de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todo o nosso entendimento). Não conseguiremos praticá-lo a não ser que O conheçamos através de Seu Filho. As Escrituras dizem: "Nós amamos porque ele nos amou primeiro" (1 Jo 4.19). Não podemos realmente amar (o amor-ação, agapao) a Deus sem primeiro conhecermos o Seu amor através da graça; e não podemos verdadeiramente amar o próximo como a nós mesmos, sem primeiramente amarmos a Deus. A posição bíblica correta para o cristão não é a de encorajar, justificar ou mesmo estabelecer o amor-próprio, e sim a de dedicar sua vida por amor a Deus e ao próximo como [ ama] a si mesmo. (adaptado de um artigo de PsychoHeresy Update).

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Baixar CD Elias Silva - Livre para Voar

Musicas
1. Livre Para Voar
2. Igreja que Vai Subir
3. Lugar de Glória
4. Jogue as Drogas Fora
5. Conte Comigo
6. Pai
7. Aceita-me
8. Não Vire as Costas pra Mim
9. Prova de Amor
10. Tocha de Fogo
11. Pai
12. Te adorar
13. Nome precioso 
14. A Carta do Rei
 
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Pastor do sertão nordestino desafia telepastores da prosperidade


sábado, 23 de fevereiro de 2013

Jerusalém Um Cálice de Tontear

Não é de admirar que – apesar de todos os esforços – não se chega a um acordo no Oriente Médio, e que o cerne da questão é justamente Jerusalém! A Bíblia diz em Zacarias 12.2-3: "Eis que eu farei de Jerusalém um cálice de tontear para todos os povos em redor... Naquele dia, farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem se ferirão gravemente; e, contra ela, se ajuntarão todas as nações da terra". A respeito, Dave Hunt escreve em seu livro Jerusalém – Um Cálice de Tontear:

Na verdade, as maiores potências do mundo, no que aparentemente é um acordo não-escrito entre elas, determinaram que um dia Jerusalém será um centro mundial de "paz" sob controle internacional... O fato de Jerusalém ser a chave da paz mundial é óbvio demais para ser discutido. Mas o fato de que Jerusalém, dentre todas as cidades do mundo, desempenhe tal papel não faz sentido, a não ser que se aceite o que a Bíblia diz sobre ela.

Como outras nações, os Estados Unidos, apesar de terem apoiado Israel, no entanto colocaram sua embaixada não em Jerusalém mas em Tel Aviv, ao contrário dos desejos de Israel. Até a mídia mundial acompanha essa negação aberta a Israel de dirigir seus próprios assuntos...

Só se pode perguntar novamente: "Por que esse tratamento sem precedentes para Jerusalém?" O que a faz tão especial? Por que ela tem tanta importância para todas as nações? Só a Bíblia oferece uma explicação razoável. Se a resposta bíblica para essa questão é rejeitada, então nenhuma outra resposta racional pode ser encontrada. Sua significância religiosa... não é suficiente para explicar completamente a singularidade de Jerusalém, uma singularidade que tem significância totalmente irracional para as potências seculares mundiais. Por que um mundo que não crê nas promessas da Bíblia a respeito de Jerusalém, mesmo assim trata essa cidade como se o que a Bíblia diz é verdade?

A história mais assombrosa de Jerusalém ainda está por ser escrita. O rápido desenrolar dos eventos no Oriente Médio aponta quase diariamente em direção ao Grande Final – o tempo de maior sofrimento para o povo judeu em todo o mundo, que terá seu clímax na terrível batalha do Armagedom e no retorno glorioso do Messias que resgatará Israel e reinará sobre o mundo a partir do trono restabelecido de Davi em Jerusalém.

O Livro Perigoso

                                         
                                           

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A Luta de Jacó com Deus

Depois de fugir de Labão e de ter sido poupado quando ele o alcançou no caminho da fuga, Jacó se preparou para outro desafio: encontrar seu irmão Esaú, o irmão que ele havia enganado, roubando-lhe a bênção da primogenitura (Gênesis 31).

Jacó fugira de Canaã exatamente por causa da ira desse seu irmão. Agora estava prestes a reencontrá-lo e não sabia se Esaú, mesmo depois de tanto tempo (pelo menos 14 anos), ainda queria matá-lo. Por isso enviou mensageiros a ele e, quando soube que Esaú vinha ao seu encontro acompanhado de quatrocentos homens, mandou-lhe presentes e dividiu sua caravana de modo a dificultar um eventual ataque contra todo o grupo.

Na noite que antecedeu o encontro de Jacó com Esaú, algo curioso aconteceu. A Bíblia diz que Jacó passou a madrugada toda lutando com um homem, junto ao ribeiro de Jaboque. Quando o homem viu que não podia dominá-lo, deslocou-lhe a coxa e disse: "Deixe-me ir, pois o dia já desponta." Jacó, porém respondeu: "Não te deixarei ir até que me abençoes." O homem, então, mudou o nome de Jacó para Israel, que significa "ele luta com Deus", e o abençoou. Jacó ficou cheio de temor e chamou aquele local de Peniel (a face de Deus), pois disse: "Vi a Deus face a face e, todavia, minha vida foi poupada." Ele, então, seguiu caminho mancando, em virtude do ferimento na coxa. Segundo o texto, esse foi o motivo pelo qual os israelitas deixaram de comer o músculo ligado à articulação do quadril.

Os fatos acima narrados levantam uma séria questão. Sabe-se pelo texto que a pessoa com quem Jacó lutou era Deus em forma humana. Ora, porque o todo-poderoso Deus teria que lutar com um homem comum e até mesmo achar a luta árdua? Que sentido teria tudo isso? Talvez a resposta não seja tão difícil. Deus apresentou-se a Jacó de forma a fazê-lo lutar toda a noite a fim de ensiná-lo que sua felicidade na terra para onde estava retornando não dependeria apenas das vitórias que poderia ter sobre os homens, vitórias que Jacó tinha tido até então. Para ser bem sucedido na nova etapa da sua vida, Jacó teria que depender da bênção de Deus e não mais de seus estratagemas e artifícios. A árdua luta para obter essa bênção e o dolorido ferimento que recebeu fariam com que ele se lembrasse para sempre disso.

De modo remoto, a história da luta de Jacó com Deus evoca o evangelho. De fato, a mensagem cristã conta também a história de Deus assumindo a forma humana. Nessa história, porém, diferente da de Jacó, não foi ele quem feriu o homem; foram os homens que o feriram. Como fez outrora, porém, o Deus então ferido, Jesus, tendo ressuscitado dentre os mortos, mais uma vez abençoa aqueles que ao longo da noite da vida suplicam seu favor. E ele lhes estende as mãos marcadas com as feridas que nós lhe infligimos e concede, assim, a vida eterna, bênção suprema recebida por quem deposita somente nele a sua fé. É dessa forma que o Deus ferido nos cura e, como fez com Jacó, nos prepara para uma nova realidade de vida.

"Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados" (1Pedro 2.24).

Pr. Marcos Granconato

Josué Gonçalves- Tentação


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Baixar cd Vanilda Bordieri - A Pesca 2011

Vanilda-Bordieri-A-Pesca-2011
 Músicas
01 A Pesca
02 Se Comigo
03 Protesto
04 Santo Espírito
05 Meu Israel
06 A Torre
07 Unidos Em Oracao
08 Receba teu Milagre
09 Meu Grande Heroi
10 Fonte no Deserto
11 Abracados no Altar
12 Acende o teu Fogo
13 Me Conte teu Segredo
14 Deus te Escolheu
15 Vem Renovar nossos Dias
 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Vitória em Jesus

Vitória em Jesus

Quando o primeiro homem e a primeira mulher ouviram a voz da serpente e escolheram desobedecer ao Deus que os havia criado, a cortina caiu em um mundo que era perfeito. Adão e Eva então se consideraram como Deus ao criarem seus próprios padrões de bem e mal – algo que a sociedade faz com regularidade atualmente.
Mas, antes que Deus os expulsasse do Jardim do Éden, Ele sentenciou a serpente (Satanás) à derrota: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). Esta primeira e maravilhosa promessa de Deus encontra cumprimento no Cristo ressurreto. Satanás considerou a morte de Jesus como seu próprio momento de vitória; mas, na realidade, essa foi a hora de sua maior derrota. A ressurreição estabelece Jesus como o poderoso Filho de Deus e garante a vitória final sobre a morte e sobre Satanás (Hb 2.15).

Ligada à Profecia Judaica

Embora poucas pessoas percebam isso, a ressurreição de Cristo está claramente ligada à profecia judaica. O apóstolo Paulo escreveu: “E que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Co 15.4). As Escrituras a que Paulo se refere são as Escrituras Hebraicas. O Antigo Testamento previu que o Messias iria ressuscitar dos mortos. Paulo, na verdade, explicou esse conceito à audiência de uma sinagoga, citando Salmos 2.7, Isaías 55.3; e Salmos 16.10, respectivamente:
“Nós vos anunciamos o evangelho da promessa feita a nossos pais, como Deus a cumpriu plenamente a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus, como também está escrito no Salmo segundo: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei. E, que Deus o ressuscitou dentre os mortos para que jamais voltasse à corrupção, desta maneira o disse: E cumprirei a vosso favor as santas e fiéis promessas feitas a Davi. Por isso, também diz em outro Salmo: Não permitirás que o teu Santo veja corrupção” (At 13.32-35).
A profecia sobre a ressurreição em Isaías descreve o sofrimento do Servo: “Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido” (Is 53.8) e “Designaram-lhe a sepultura com os perversos” (Is 53.9). Depois, o profeta previu a ressurreição: “quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos” (Is 53.10). Esse Servo não permanecerá na sepultura, mas viverá para ver Sua posteridade. Apenas a ressurreição de Jesus dá sentido a essa profecia.
O Antigo Testamento também previu a ressurreição de Jesus “ao terceiro dia”. A primeira passagem a ensinar sobre tal esperança está em Oseias:
“Vinde, e tornemos para o Senhor, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará. Depois de dois dias, nos revigorará; ao terceiro dia, nos levantará, e viveremos diante dele” (Os 6.1-2).
Esta profecia fala sobre uma restauração futura para o povo de Israel. Ela também se refere ao Messias, que é a figura ideal de Israel. Como em outras passagens do Antigo Testamento que apontam para o Messias como um tipo ou uma figura, essa passagem pode ser a que Paulo tinha em mente e que profetizava a ressurreição de Jesus ao terceiro dia.
Uma outra passagem está no Livro de Jonas. Como o próprio Jesus ensinou: “Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra” (Mt 12.40). Novamente, Deus usou um tipo para apontar para a realidade; a experiência de Jonas serviu como paralelo para a experiência de Jesus.

Revertendo a Maldição

O Antigo Testamento previu que o Messias iria ressuscitar dos mortos.
Quando Adão e Eva pecaram, Deus prometeu à humanidade um mundo cheio de dificuldades e problemas em uma Terra que havia sido amaldiçoada por causa do pecado. Ainda assim, em meio a maldições, Ele também proporcionou esperança através de um Redentor prometido (Gn 3.15). A “Semente” de Eva seria um varão humano que esmagaria a cabeça da serpente, aplicando a Satanás um golpe mortal. O calcanhar desse Homem seria machucado na luta, mas a Ele está assegurada a vitória completa. A maldição será revertida e o Éden será restaurado.
Jesus “foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos” (Rm 1.4). Sua ressurreição deu validade ao que Ele alcançou com Sua morte. O poder sobrenatural de Deus sobre a morte e sobre a serpente garante a vitória final quando Jesus Cristo retornar à Terra.

Governando Para Sempre

Nas Escrituras Hebraicas, Deus demonstrou Sua intenção de governar o mundo, dando ao povo de Israel um rei segundo o Seu coração. Davi, diferentemente de Saul que reinou antes dele, refletia um desejo profundo de agradar a Deus e de governar Israel com justiça e compaixão. Contudo, Davi não era o rei perfeito que Deus havia prometido.
Deus, de fato, fez a Davi uma promessa a respeito de um de seus descendentes: “Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre” (2 Sm 7.16). Deus prometeu que um dos filhos de Davi herdaria seu trono, e seu governo jamais terminaria. Como poderia tal promessa ser cumprida quando o reinado davídico terminou no ano 586 a.C., tendo a Babilônia conquistado o Reino de Judá?
A Aliança Davídica, a maravilhosa promessa de Deus acerca de Seu futuro Rei, encontra cumprimento em Jesus Cristo. Jesus nasceu da linhagem de Davi (Mt 1.1). O Anjo Gabriel anunciou: “Este será grande e será chamado filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim” (Lc 1.32-33). Entretanto, Jesus morreu, assim como morreram todos os outros reis da linhagem de Davi. O que qualifica Jesus a reivindicar o cumprimento da Aliança Davídica?
Apenas Jesus, o Filho de Davi, ressuscitou dos mortos. Paulo anunciou essa preciosa verdade ao povo judeu ao declarar que o próprio Davi predisse a ressurreição de Jesus; e então Paulo citou as palavras de Davi: “Porque não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção” (At 2.27, citando Sl 16.10). E Paulo continua:
“Sendo, pois, profeta e sabendo que Deus lhe havia jurado que um dos seus descendentes se assentaria no seu trono, prevendo isto, referiu-se à ressurreição de Cristo, que nem foi deixado na morte, nem o seu corpo experimentou corrupção. A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas” (At 2.30-32).
A ressurreição de Jesus garante Seu direito a reivindicar o reinado davídico. Ele governa sobre Sua igreja agora e governará sobre Israel e sobre todas as nações no Reinado vindouro.
A única maneira de um rei governar para sempre é se esse rei viver para sempre. A ressurreição de Jesus garante Seu direito a reivindicar o reinado davídico. Ele governa sobre Sua igreja agora e governará sobre Israel e sobre todas as nações no Reinado vindouro.
Sua ressurreição Lhe confere direitos de rei. Jesus Cristo é “o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra (...) o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver” (Ap 1.5; Ap 2.8). Conseqüentemente, Sua ressurreição dá a todos os que creem nEle nova vida por meio da identificação que eles têm com Ele: “Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição” (Rm 6.4).
Seu reino culminará no Reino Milenar, quando “com cetro de ferro as [as nações] regerá” (Ap 2.27). A batalha de Jesus contra as forças do Diabo e contra a morte finalmente trará o Reino eterno de Deus:
“E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés” (1 Co 15.24-27).
O plano original de Deus para o Jardim do Éden será realizado com os novos céus, a nova terra e a Nova Jerusalém (Ap 21.1-2). Como falam as palavras do grande compositor de hinos do século XVIII, Charles Wesley, em seu cântico “Alegrai-vos, o Senhor é Rei”:
Jesus, o Salvador, reina;
Deus de verdade e de amor;
Quando Ele purificou nossas
manchas, Ele assentou-Se nos céus;
Erguei o coração, erguei as vozes;
Alegrai-vos, novamente digo,
alegrai-vos!
Alegrai-vos em gloriosa esperança!
Jesus, o Juiz, voltará,
E levará Seus servos
para a morada celestial.
Logo ouviremos a voz do arcanjo;
A trombeta soará, alegrai-vos!
(William L. Krewson - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

Baixar CD Bruna Karla – Advogado Fiel

Download Bruna Karla   Advogado Fiel (2011) Baixar

Faixas:
1 – Deus vem me socorrer
2 – Advogado Fiel
3 – Sou humano
4 – Pai, eu confiarei
5 – Em momentos
6 – Quando eu chorar
7 – Deus nos surpreende
8 – Abrace a vitória
9 – Lágrimas de gratidão
10 – Decidi confiar
11 – Ao final
12 – Que bom que você chegou

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Baixar cd Rayanne Vanessa - Uma Nova Página (2009)

Músicas
01. Cálice de Tontear
02. Vai Ser Diferente
03. Uma Nova Página
04. História de Vitória
05. Eu Chamo Meu Pai
06. Quem Me Vê Cantando
07. Eu Vejo Tudo
08. De Hoje Não Passa
09. Lá Vem o Menino
10. Vencedor


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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Baixar CD Alice Maciel – O Grande Salvador 2011

ALICE+MACIEL+frente Alice Maciel – O Grande Salvador 2011
Faixas do CD
01 – O Grande Salvador
02 – Vai Abalar
03 – Mulheres De Fé
04 – Deus Vai Pelejar
05 – Vou Adorar
06 – Povo Diferente
07 – Toda Honra
08 – Quem Me Dá Vitória É Deus
09 – Anjos Fogo E Glória
10 – O Que Deus Tem Pra Ti
11 – Tu És O Mesmo
12 – Jesus É O Forte
13 – Pra Te Adorar
14 – Brados De Glória
15 – É Deus

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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Baixar CD Armando Filho Final 2003



Músicas

1 O Mover Do Espirio

2 Porque És Santo

3 Jesus

4 Fazer O Bem

5 Final Feliz

6 Outra Vez

7 Tocar Em Cristo

8 Todos Os Povos

9 Só Deus Segura Este Pais

10 Experiência Pessoal
 

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Baixar CD: Gerson Rufino - Filho de Leão 2011

gerson rufino filho de leao 2011 CD: Gerson Rufino   Filho de Leão 2011

Músicas
01 Filho de Leão
02 Desta Vez Não
03 É Hoje
04 Debora e Jaeu
05 O Dono da Bênção
06 O Quarto do Profeta
07 Onde Ele Está
08 De Sexta a Domingo
09 Meu Sonho Reviveu
10 Nunca Viú

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Marquinhos Gomes – Ele Não Desiste de Você


Capa do CD Marquinhos Gomes   Ele Não Desiste de Você
Faixas do CD:
01. Não morrerei
02. Eu sonhei
03. Nasci para vencer
04. Porque dele e por ele
05. Uma coisa nova
06. Ele não desiste de você
07. Todo poderoso Deus
08. Chegada do leão
09. Chuva de poder
10. Socorro de Deus
11. Mil cairão
12. Nas mãos de Deus
13. Sem fé é impossível

Rose Nascimento - Para O Mundo Ouvir (Ao Vivo No Olympia) DVDrip


Músicas

01. Tema de Abertura
02. Momento Triunfal
03. Seguirei
04. Ninguém Me Impedirá de Louvar
05. Triunfo
06. Se Envolva na Glória
07. Ele é Deus
08. Ninguém Vai Te Deter
09. O Dom da Vida
10. Saída
11. Me Calo Para Ouvir Deus Falar
12. Rocha Inabalável
13. Amor Sem Fim

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Download Elia Oliveira Na Sombra Dele

Musicas do Cd
01 Na Sombra Dele.mp3
02 Deus Não Desistiu de Você.mp3
03 Crente Tem Dono.mp3
04 Deus de Milagres.mp3
05 Paz No Vale.mp3
06 Sem Contestação.mp3
07 Deus Falou, Tá Falado.mp3
08 Quem É Ele-.mp3
09 Meu Grito.mp3
10 Ele Está Contigo.mp3
11 Deixa Deus Agir.mp3
12 Ainda Há Profeta em Israel.mp3

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domingo, 10 de fevereiro de 2013

Baixar CD Eliã Oliveira-Vencendo de pé.



Eliã Oliveira - Vencendo de Pé 2012

Músicas
01. Vencendo de Pé
02. Você é o Milagre
03. O Clamor de Ana
04. Santidade
05. A Muralha
06. Protegido
07. Tocar Em Jesus
08. Somente Deus
09. A Fidelidade de Jó
10. Quando Jesus Voltar
11. O Semeador e o Ceifeiro
12. Mais Perto de Ti
13. Bartimeu 
14. Dessa Vez é Você

Baixar - Eliã Oliveira - Trajetória De Um Fiel 2011




Eliã Oliveira - Trajetória De Um Fiel 2011Músicas 
01 O sobrenatural
02 Trajetória de um Fiel
03 Gideões e os Trezentos
04 Espera Minha Alma
05 Recomeçar
06 Eram só eles
07 Nasci pra te adorar
08 Quem é Este
09 Conversa Franca
10 Jesus e a Samaritana

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Download - Eliã Oliveira – É Ele (Lançamento 2010)

Músicas
01. O Querer De Deus
02. O Escolhido
03. É Ele
04. Deus Provera
04. Deus Provera
05. Exemplo De Fe
06. Agindo Deus
07. De Derrotado A Campeão
08. Deus Cuida De Mim
09. Ajuda-Me
10. Do Vale Pra Benção

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

As fronteiras de Sodoma estão sendo ultrapassadas?

As Fronteiras de Sodoma Estão Sendo Ultrapassadas?

O Senhor Jesus descreveu os tempos anteriores à Sua volta em glória como dos mais terríveis que já houve. Ele falou de um Apocalipse vindouro, que aconteceria como julgamento sobre todo o mundo, antes dEle mesmo voltar. Este tempo é descrito como semelhante aos "dias de Noé e de Ló". Os dias de Ló eram a época de Sodoma, donde procede a palavra "sodomia". Naquela sociedade as pessoas viviam inteiramente segundo suas inclinações e paixões. Elas comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam, sem se importarem com Deus. Pretendia-se estabelecer uma era de bem-estar sem Deus. Ao mesmo tempo a imoralidade tomava conta, de modo que a homossexualidade fazia parte do cotidiano (Gn 19.4-5).
Quando analisamos nossos dias, somos levados a pensar que as fronteiras de Somoma já estão sendo ultrapassadas. Como em muitos outros países, os debates a respeito do tema têm sido muito acirrados na França:
O confronto entre a direita e a esquerda tem apresentado atualmente uma violência incomum, porque a maioria esquerdista pretende legalizar a união de casais homossexuais. Deste modo, os partidários do primeiro-ministro Lionel Jospin estão cumprindo uma promessa eleitoral. Trata-se de estabelecer um contrato para todos os casais – quer sejam homossexuais ou heterossexuais...
Apontando para Sua vinda em grande poder e glória, o Senhor Jesus disse: "O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar" (Lc 17.28-30). Em Gênesis 18.20 lemos porque Deus castigou de tal maneira as cidades corrompidas no vale do Jordão: "Disse mais o Senhor: Com efeito, o clamor de Sodoma e Gomorra tem-se multiplicado, e o seu pecado se tem agravado muito."
Não temos a intenção de apontar o dedo friamente para nossa sociedade, pois todos nós somos pecadores necessitados de redenção. Também não pretendemos pintar um cenário de terror apocalíptico. Pelo contrário, queremos lembrar que o Senhor procura atualmente homens de oração dedicados, que se colocam na brecha (Ez 22.30), da mesma forma como Abraão o fez (Gn 18.22-33). O texto ressalta que Abraão não ameaçou nem julgou a Sodoma – e nem mesmo esperou satisfeito pelo julgamento ameaçador de Deus. Pelo contrário, ele colocou-se diante do Senhor e intercedeu por Sodoma e Gomorra.
Mas, naturalmente também é preciso falar a verdade com clareza, mesmo que não se queira mais ouvi-la e sob o risco de sermos acusados de fanáticos fundamentalistas. O Senhor Jesus Cristo, que morreu na cruz como um criminoso, sem ter cometido pecado, tomou nossos pecados sobre si para que nós – libertos de toda culpa – possamos tornar-nos participantes do reino de Deus. Quem, entretanto, fecha a porta do seu coração para o Senhor Jesus, rejeita a oferta de Deus de completo perdão dos pecados e, assim, exclui a si mesmo do reino de Deus. Aquele, porém, que entrega sua própria vida e a deposita aos pés de Jesus, vai recebê-la. Foi o que o próprio Senhor disse com relação à mulher de Ló: "Quem quiser preservar a sua própria vida perdê-la-á; e quem a perder, de fato a salvará" (Lc 17.33). (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Auto-Estima Para Cristãos?

Auto-Estima Para Cristãos?

Crianças e adultos precisam realmente de auto-estima? A baixa auto-estima conduz a sérios problemas na vida? Os pais deveriam se esforçar para desenvolver a auto-estima em seus filhos? A Bíblia incentiva a auto-estima? Muitos cristãos têm suposições sobre este assunto; mas, o que diz a Bíblia? O que dizem as pesquisas?

A gênese da auto-estima

O movimento da auto-estima tem seus fundamentos mais recentes na psicologia clínica, isto é, nas teorias da personalidade elaboradas por Wiliam James, Alfred Adler, Erich Fromm, Abraham Maslow e Carl Rogers, cujos seguidores popularizaram o movimento. Contudo, as raízes do movimento da auto-estima retrocedem aos primórdios da história humana.
Tudo começou no terceiro capítulo de Gênesis. Inicialmente, Adão e Eva tinham consciência de Deus, consciência um do outro, das coisas à sua volta e não de si próprios. A percepção de si mesmos era incidental e secundária na sua focalização em Deus e um no outro. Adão compreendia que Eva era osso dos seus ossos e carne de sua carne (comp. Gn 2.23), mas não estava consciente de si do mesmo modo que seus descendentes seriam. O ego não era problema até a queda.
Comer da árvore do conhecimento do bem e do mal não trouxe a sabedoria divina. Resultou, sim, em culpa, medo e na separação de Deus. Assim, quando Adão e Eva ouviram que Deus se aproximava, esconderam-se entre as árvores. Mas Deus os viu e perguntou: "Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?" (Gn 3.11).

O ego pecaminoso

Adão e Eva responderam dando-nos o primeiro exemplo de autojustificação. Primeiro Adão culpou Eva e Deus, e então Eva culpou a serpente. O fruto do conhecimento do bem e do mal gerou o ego pecaminoso representado pelo amor-próprio, auto-estima, auto-aceitação, autojustificação, hipocrisia, auto-realização, autodifamação, autopiedade, e outras formas de autofocalização e egocentrismo.
Desse modo, o atual movimento da auto-etc. tem suas raízes no pecado de Adão e Eva. Através dos séculos, a humanidade continua a se deleitar na árvore do conhecimento do bem e do mal, que tem disseminado seus ramos do saber mundano, incluindo as vãs filosofias humanas e, mais recentemente, as filosofias "científicas" e a metafísica da psicologia moderna.
Do berço ao túmulo, os defensores do ego prometem a cura de todos os males da sociedade por meio de doses de auto-estima, valor-próprio, auto-aceitação e amor-próprio.
As fórmulas religiosas do valor-próprio, do amor-próprio e da auto-aceitação escorrem do tubo da televisão, fluem pelas ondas do rádio e seduzem através da publicidade. Do berço ao túmulo, os defensores do ego prometem a cura de todos os males da sociedade por meio de doses de auto-estima, valor-próprio, auto-aceitação e amor-próprio. E todo mundo, ou quase todos, repetem o refrão: "Você só precisa amar e aceitar a si próprio como você é. Você precisa se perdoar", e: "Eu só tenho de aceitar-me como sou. Eu mereço. Eu sou uma pessoa digna de amor, de valorização, de perdão."

A resposta cristã para o mundo

Como o cristão deve combater o pensamento do mundo, que exalta o ego e o coloca no centro como a essência da vida? Como o cristão deve ser fiel à ordem de nosso Senhor, de estar no mundo mas não ser do mundo? Ele pode adotar e adaptar-se à filosofia/psicologia popular de sua cultura, ou ele deve manter-se como quem foi separado por Deus e encarar sua cultura à luz da Palavra? Jesus disse: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve" (Mt 11.28-30).
Este é um convite para deixarmos o nosso próprio caminho, submetendo-nos a um jugo de humildade e servidão – com ênfase no jugo – num relacionamento de aprendizado e vida. Jesus fez Seu convite ao discipulado com palavras diferentes, mas para o mesmo relacionamento e o mesmo objetivo, quando disse: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á" (Mt 16.24-25).

Nenhum mandamento para amar a si próprio

Jesus não nos ordena que amemos a nós mesmos, mas que amemos a Deus e ao próximo. A Bíblia apresenta uma base para o amor completamente diferente daquilo que a psicologia humanista anuncia. Ao invés de promover o amor-próprio como a base para amarmos os outros, a Bíblia diz que o amor de Deus é a fonte verdadeira. O amor humano é misturado com o amor-próprio e, em última análise, pode estar em busca de seus próprios interesses. Mas o amor de Deus entrega a si mesmo. Portanto, quando Jesus convida Seus discípulos a negarem a si próprios e tomarem sobre si o Seu jugo e a Sua cruz, Ele os conclama a um amor que doa a si mesmo, não a um amor que satisfaz a si mesmo. Até o advento da psicologia humanista e de sua intensa influência na igreja, os cristãos geralmente consideravam a auto-estima como uma atitude pecaminosa.
Apesar da Bíblia não ensinar o amor-próprio, a auto-estima, o valor-próprio ou a auto-realização como virtudes, recursos ou objetivos, um grande número de cristãos de hoje têm sido enganado pelos ensinos pró-ego da psicologia humanista. Ao invés de resistirem à sedução do mundo, eles se submetem à cultura do mundo. Não somente eles não resistem à gigantesca onda do egocentrismo; como estão na crista da onda da auto-estima, da auto-aceitação e do amor-próprio. Na área do ego, dificilmente se pode perceber a diferença entre o cristão e o não-cristão, exceto que o cristão afirma ser Deus a fonte principal de sua auto-estima, auto-aceitação, auto-valorização e amor-próprio.
Através de slogans, bordões e textos bíblicos deturpados, muitos crentes professos seguem a onda existencial da psicologia humanista e estabelecem seu próprio sistema motivacional. Desse modo, qualquer crítica contra os ensinamentos do valor-próprio, amor-próprio e auto-estima é considerada, por isso mesmo, como prova de que se deseja que as pessoas sejam infelizes. Além do mais, qualquer crítica contra o movimento da auto-estima é vista como um perigo para a sociedade, já que a auto-estima é considerada como panacéia para seus males. Então se alguém, na igreja, não apóia completamente a teologia da auto-estima, é acusado de promover uma teologia desprezível.
Este é um convite para deixarmos o nosso próprio caminho.
Se há algo que o mundo e muitos na igreja têm em comum nos dias atuais, é a psicologia da auto-estima. Embora cristãos professos possam discordar em algumas das nuanças da auto-estima, auto-valorização, auto-aceitação, e mesmo em alguns dos pontos mais delicados de suas definições e de como elas são alcançadas, muitos têm reunido forças contra o que acreditam ser um inimigo terrível – a baixa auto-estima. Contudo, mesmo o mundo ainda não consegue justificar o incentivo da alta auto-estima pelos seus próprios métodos de pesquisa.

As pesquisas não apresentam justificativas em favor da auto-estima

Há alguns anos, o legislativo da Califórnia aprovou o projeto de criação da "Força-Tarefa Californiana para Desenvolver a Auto-Estima e a Responsabilidade Social e Pessoal". O legislativo reservou para o projeto 245.000 dólares ao ano durante três anos, num total de 735.000 dólares. O duplo título da Força-Tarefa foi realmente muito pretencioso. Ninguém nunca conseguiu demonstrar que o estímulo à auto-estima está, de algum modo, ligado com a responsabilidade social e pessoal. Nem se provou que todos aqueles que demonstram responsabilidade social e pessoal possuem auto-estima elevada. Na verdade a auto-estima e a responsabilidade social e pessoal têm relação negativa e não positiva.
A Declaração do Objetivo da Força-Tarefa foi a seguinte:
Procurar determinar se a auto-estima e a responsabilidade social e pessoal são as chaves para descobrir os segredos do desenvolvimento humano sadio, de modo que consigamos atingir as causas e desenvolver soluções eficazes para os principais problemas sociais, fornecendo a cada californiano as mais recentes experiências e práticas quanto à importância da auto-estima e da responsabilidade social e pessoal.(1)
Apesar da Bíblia não ensinar o amor-próprio, a auto-estima, o valor-próprio ou a auto-realização como virtudes, recursos ou objetivos, um grande número de cristãos de hoje têm sido enganado pelos ensinos pró-ego da psicologia humanista.
A Força-Tarefa acreditava que apreciar a si mesmo e fortalecer a auto-estima reduziria "dramaticamente os níveis epidêmicos dos problemas sociais que enfrentamos atualmente".(2)

Há uma relação positiva entre a alta ou baixa auto-estima e a responsabilidade social e pessoal?

Com o objetivo de pesquisar esta relação, a Força-Tarefa estadual contratou oito professores da Universidade da Califórnia para examinar a pesquisa sobre a auto-estima e sua relação com as seis áreas seguintes:
  1. Crime, violência e reincidência;
  2. Abuso de drogas e álcool;
  3. Dependência da Previdência Social;
  4. Gravidez na adolescência;
  5. Abusos sofridos por crianças e esposas;
  6. Deficiência infantil no aprendizado escolar.
Sete dos professores pesquisaram as áreas acima e o oitavo resumiu os resultados, que foram publicados num livro intitulado The Social Importance of Self-Esteem (A Importância Social da Auto-Estima).(3) Esta pesquisa confirmou a relação entre a auto-estima e os problemas sociais?
David L. Kirk, colunista do jornal San Francisco Examiner, disse rudemente:
Esse... volume erudito, The Social Importance of Self-Esteem, resume todas as pesquisas sobre o assunto numa ridícula abordagem maçante de cientistas pretensiosos. Economize seus 40 dólares que o livro custa e conclua: Há pouquíssima evidência de que a auto-estima seja a causa de nossos males sociais. (ênfase acrescentada.)
Mesmo tendo procurado uma conexão entre a baixa auto-estima e o comportamento problemático, eles não puderam encontrar uma relação de causa e efeito. (Contudo, estudos mais recentes indicam uma clara relação entre o comportamento violento e a alta auto-estima.) Apesar disso, a fé na auto-estima não morre, e as escolas continuam a trabalhar para elevar a auto-estima.
Pior do que a continuação nos ensinamentos da auto-estima no mundo é a confiança que cristãos professos continuam a depositar nos ensinamentos da autovalorização e do amor a si próprios.
Pior do que a continuação nos ensinamentos da auto-estima no mundo é a confiança que cristãos professos continuam a depositar nos ensinamentos da autovalorização e do amor a si próprios. Assim, o movimento secular da auto-estima não é um ataque frontal contra a Bíblia com linhas de batalha claramente demarcadas. Ao invés disso, é habilidosamente subversivo, e realmente não é obra de carne e sangue, mas dos principados e potestades, dos dominadores deste mundo tenebroso, das forças espirituais do mal nas regiões celestes, como Paulo diz em Efésios 6.12. Lamentável é que muitos cristãos não estão alertas para os perigos. Muitos mais do que podemos enumerar estão sendo sutilmente enganados por um outro evangelho: o evangelho do ego.

O amor bíblico

Jesus convida os Seus para um relacionamento de amor com Ele e de um para com o outro. A alegria dos Seus deve ser encontrada nEle, não em si mesmos. O amor vem de Seu amor por eles. Assim o amor deles, de um para o outro, não vem do amor-próprio e da auto-estima, tampouco aumenta a auto-estima. A ênfase está na comunhão, na frutificação e na prontidão para ser rejeitado pelo mundo. A identificação do crente está em Jesus ao ponto de sofrer e segui-lO até a cruz. Somente através da semântica forçada, da lógica violentada e da exegese ultrajada alguém pode querer demonstrar que a auto-estima é bíblica ou mesmo parte da tradição ou do ensino da igreja.
O foco do amor na Bíblia é para cima e para fora ao invés de ser para dentro. O amor é tanto uma atitude como uma ação de uma pessoa para com a outra. Embora o amor possa incluir sentimentos e emoções, ele é essencialmente uma ação determinada pela vontade para a glória de Deus e para o bem dos outros. Assim, quando Jesus disse: "Amarás, pois o Senhor, teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força" (Mc 12.30), Ele quis explicar que todo o nosso ser deve estar comprometido para amar e, portanto, agradar a Deus. O amor a Deus é expresso com um coração agradecido e determinado a fazer o que agrada a Ele de acordo com o que está revelado na Bíblia. Não se trata de um tipo de obediência mecânica, mas de um desejo para conformar-se à Sua graciosa vontade e de concordar que Deus é a fonte e o padrão para tudo que é certo e bom.
A segunda ordem é uma extensão ou expressão da primeira: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12.31). João acrescentou detalhes a respeito. Ele descreveu a seqüência do amor. Em contraste com os mestres do amor-próprio, que dizem que as pessoas não podem amar a Deus e aos outros até que amem a si mesmas, João diz que o amor começa em Deus e, então, se estende aos outros: "Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão" (1 Jo 4.19-21).
Deus nos amou primeiro, o que nos capacita a amá-lO, o que se expressa, então, em amar uns aos outros.
Deus nos amou primeiro, o que nos capacita a amá-lO, o que se expressa, então, em amar uns aos outros.
Desde o primeiro fôlego de Adão, os homens foram destinados a viver em relacionamento com Deus, e não como egos autônomos. A Bíblia inteira está apoiada nesse relacionamento, porque após responder ao fariseu, afirmando que o grande mandamento é amar a Deus e o segundo é amar ao próximo como a si mesmo, Jesus acrescentou: "Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas " (Mt 22.40). Jesus veio para nos livrar do ego e para restabelecer esse relacionamento de amor para o qual fomos criados. Durante séculos, foram escritos livros sobre amar a Deus e uns aos outros. Contudo, atualmente, cada vez mais, a igreja está sendo inundada por literatura ensinando-nos como amar-nos melhor, nos estimarmos mais, aceitar-nos como somos e desenvolvermos o nosso próprio valor. (Martin e Deidre Bobgan BDM 12/97 – extraído e/ou adaptado das edições 3-4 e 5-6/96 da PsychoHeresy Awareness Letter - http://www.chamada.com.br).

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Seduzidos pela feitiçaria chique

Seduzidos Pela "Feitiçaria Chique"

"Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus" (3 João 11).
Fiquei sabendo de uma festa de aniversário de uma pré-adolescente, filha de um grã-fino da alta sociedade inglesa, em que o tema foi "a feitiçaria". "Chique, não é mesmo?", sentenciavam alguns convidados.
Fiquei curioso e li mais sobre a matéria: muitos estavam fantasiados de personagens de vários seriados de TV, que defendem a bruxaria, outros de monstros e, claro, de Harry Potter e sua turma. Era tudo em um estilo elegante e havia até "zumbis". Não, não, a festa não ocorreu em uma santería cubana, nem em um terreiro de candomblé brasileiro e, tampouco, em uma casa de vodu haitiano. Esse fetichismo infantil foi realizado em uma casa luxuosa em Londres, com direito até a manobrista à porta para estacionar os carrões dos figurões que traziam seus filhos.
Hoje em dia, os feiticeiros estão presentes em inúmeros lugares: fantasiados nas ladeiras da cidade de Olinda durante o carnaval, nas telinhas das TVs e nos protestos globalizados pela paz mundial. Eles estão lá... muitas vezes tímidos freqüentadores de covens (grupos de pessoas que estudam e praticam a bruxaria) em sítios distantes dos centros urbanos. Outras vezes, exibidos e provocando aqueles que passam ao largo (com a mesma desenvoltura das prostitutas do "Bairro da Luz Vermelha", em Amsterdã).
A visibilidade deles se traduz como um novo status social – o da "feitiçaria chique"!
Em nossos dias, fetiches marcam culturalmente a identidade dos nossos adolescentes, mas afetam também suas vidas espirituais em pelo menos dois aspectos:

1. Familiarizando-se com o paganismo

Nossos adolescentes passaram a ser indiretamente apresentados ao ocultismo. Por exemplo, no livro e no filme Harry Potter e A Pedra Filosofal, aparece um cachorrão de três cabeças chamado "Fofo", que protege a entrada de uma câmara onde está contida a pedra filosofal. Qualquer um pode até presentear crianças com esse "Fofo" – ele está à venda, em pelúcia, em várias lojas nos shopping centers. As crianças podem levá-lo para casa e até dormir com ele nas suas próprias camas.
Coincidência ou não, na mitologia grega somos apresentados a "Cerberus", também um cachorrão de três cabeças que protege a entrada do Hades. Ambos, "Fofo" e "Cerberus", ficam calmos ao som de música. Nossos adolescentes, quando estudarem sobre "Cerberus", na mitologia grega, vão se lembrar do "Fofo" de Harry Potter. "Cerberus", porém, mata pessoas e não é, de forma alguma, uma criatura agradável. Chique? Claro que não. Tenebroso? Sim senhor!
A Bíblia nos adverte sobre o perigo de confundir o que é reto e luminoso com o que é perverso e escuro: "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!" (Isaías 5.20).
A cultura adolescente está sendo bombardeada pela bruxaria.

2. Criando fantasias pagãs no imaginário das adolescentes

A cultura adolescente está sendo bombardeada pela bruxaria. Antes mesmo de surgir Harry Potter, elas já podiam assistir o filme Jovens Bruxas (1996). Ele tratava de jovens bruxas colegiais que acabam brigando entre si – é a "boa" contra a "má" bruxaria. Segundo a Bíblia, porém, bruxaria é sempre bruxaria, independente de ser "boa" ou "má", e é algo que devemos evitar.
Se a adolescente possui televisão a cabo, aí mesmo é que ela pode ser influenciada ou iniciada diariamente na feitiçaria e no modo de vida da wicca (nome moderno da bruxaria). Há vários seriados onde as heroínas são bruxas adolescentes bonitas e agradáveis: Sabrina, Aprendiz de Feiticeira; Charmed; Buffy, a Caça-Vampiros, entre outros.
"Ser bruxa é chique e legal", fantasiam nossas adolescentes após assistirem tais seriados. Muitas vezes querem imitá-las, procuram mudar de identidade para serem mais aceitas pela sua turma, entusiasmam-se e passam a ler mais e a estudar com afinco sobre a wicca. Ninguém precisa mais caçar bruxas, elas estão na nossa vizinhança e, às vezes, na nossa própria família. Muitas crianças estão cegas e sendo iniciadas prematuramente no paganismo através de filmes, jogos, modas, TV, internet e muitos livros de incentivo à bruxaria.

Conclusão

Satanás é um vampiro da psique humana. Ele nos seduz, ilude e depois mata. Na Bíblia Sagrada, feitiçaria é uma espiritualidade associada às obras da carne e jamais à vida no Espírito. Lemos: "não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam" (Gálatas 5.20-21).
Portanto, é das mentes dos nossos adolescentes que o inimigo quer se apossar. O Diabo quer desestabilizar a lucidez espiritual dos nossos jovens e plantar nas mentes mais frágeis o interesse, ainda que aparentemente ingênuo, pela "chiquérrima" espiritualidade wiccana.
Assim sendo, cientes de que nossos filhos podem estar sendo indiretamente aprendizes de feiticeiros e que estamos vendo uma nova geração de cananeus chiques surgindo no planeta, não temos tempo a perder!
Inculquemos nas nossas mentes e nas dos nossos filhos o amor genuíno por Deus e, "finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe os vosso pensamento" (Filipenses 4.8).(Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa - http://www.chamada.com.br)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O perfil dos apóstolos

Veremos a seguir uma síntese da vida dos doze discípulos de Jesus, contendo, suas cidades, localidades de origens, profissão que exerciam antes de serem escolhidos por Jesus, pontos de suas personalidades, alguns fatos de seus ministérios e, como se deu a morte de cada um. A formação apresentada da ordem dos nomes dos discípulos, é a que encontramos em Mateus, capítulo 10, do versículo 1 ao 4.
“Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades. Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, por sobrenome Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu.”

1. SIMÃO PEDRO - Nasceu em Betsaida, mas residia em Cafarnaum, na Galiléia; Era pescador de profissão;Foi o primeiro líder da igreja cristã. Escreveu as epístolas que levam seu nome; Tinha pouco estudo, impulsivo, amoroso, tímido, explosivo e entendia com dificuldade os ensinamentos; Morreu em Roma, crucificado de cabeça para baixo;

2. ANDRÉ - Também era de Betsaida; Era sócio de seu irmão Pedro na indústria da pesca;Foi um homem zeloso, sincero e dedicado em sua tarefa de apóstolo;Foi quem apresentou Pedro à Jesus. Um dos primeiros discípulos e também o primeiro missionário no estrangeiro; Morreu martirizado na Acássia, onde pregou. Foi crucificado em uma cruz em forma de “X’’.

3. TIAGO - Era de Betsaida, onde trabalhava com a pesca; Tinha personalidade forte e ambiciosa; Foi um dos mais íntimos discípulos de Jesus. Pregou na Judéia; Tornou-se o primeiro mártir entre os apóstolos, morrendo pela espada de Herodes Agripa I.

4. JOÃO - Também era de Betsaida e trabalhava com seu irmão Pedro na pesca; A princípio era de espírito exaltado e indisciplinado; Fazia parte, também do rol dos discípulos mais chegados ao Mestre. Trabalhou pregando em Jerusalém. Escreveu o evangelho e as epístolas que levam seu nome, e também o Apocalipse. Terminou seu ministério em Éfeso e Ásia Menor; Morreu de morte natural, provavelmente com 100 anos de idade, o único que não foi martirizado.

5. FILIPE - Nascido em Betsaida, provavelmente exercia a profissão de pescador; Possuía uma personalidade tímida e inicialmente um pouco incrédulo; Teve um brilhante ministério na Ásia Menor, trabalhou também na Frigia; Foi sepultado em Hierápolis, desconhece-se, porém, o motivo de sua morte, provavelmente foi um mártir.

6. BARTOLOMEU - Era de Caná da Galiléia, sua profissão é desconhecida; Foi uma pessoa em quem não se via dolo, fraude, era honesto (Jo 1:47); Acredita-se que tenha trabalhado na Índia e na Grande Armênia;De acordo com o martirológio romano, ele foi esfolado vivo pelos Bárbaros e recebeu o golpe de misericórdia através da decapitação.

7. TOMÉ - Originário da Galiléia, onde era pescador por profissão; Foi uma pessoa determinada, mas no momento propício não creu na ressurreição de Jesus; Trabalhou pregando o evangelho na Síria, na Pártia, na Pérsia e na Índia; Sobre sua morte há duas versões, uma diz que foi traspassado por uma flecha enquanto orava, e a outra, é de que foi torturado próximo a Madras.

8. MATEUS - Era de Cafarnaum, onde trabalhava como cobrador de impostos (publicano). Podemos observar sua humildade quando seu nome aparece na lista dos Apóstolos após Tomé (Mt 10:3), em outras listas aparece antes de Tomé. O fato de ter abandonado a sua profissão que apesar de ser mui desprezada, também, demonstrava sua humildade. Recebeu poderes apostólicos de milagres e sinais. Esteve no cenáculo em Jerusalém (At 1:13 e 14) após a ascensão de Jesus ao céu. Escreveu o evangelho que leva o seu nome. Ao que se presume trabalhou em prol do evangelho na Judéia, no Egito, na Etiópia e na Pártia. A igreja ocidental o alista entre os mártires.

9. TIAGO, de Alfeu - Originário da Galiléia, sua profissão é desconhecida; Era o mais jovens dos apóstolos; Escreveu a epístolas que leva o seu nome, pregou na Palestina e no Egito;Há duas versões sobre sua morte, uma é que os judeus o expulsaram do templo e o apedrejaram, morrendo por fim através de um golpe de paulada; a segunda hipótese é de que foi crucificado no Egito.

10. JUDAS, o Tadeu - Nascido na Galiléia, a sua profissão também é desconhecida; Era bastante temeroso e um pouco incrédulo; Escreveu a epístola que leva o seu nome, pregou em Edessa na Síria, na Arábia e na Mesopotâmia; Morreu martirizado na Pérsia.

11. SIMÃO, o Zelote - Originário da Galiléia, a sua profissão está também entre as desconhecidas; Era uma pessoa zelosa e cuidadosa em sua vida e ministério; Pregou o evangelho na Pérsia; Morreu crucificado.

12. JUDAS ISCARIOTES - Nasceu na Judéia, provavelmente em Queriote-Hesrom; Sua profissão é desconhecida, mas é provável que tivesse uma formação administrativa, que fez com que exercesse o cargo de tesoureiro do grupo; Era egoísta, ambicioso e possuía um espírito egocêntrico; Suicidou-se após ter traído Jesus.

Creio que após estudarmos um pouco sobre a vida dos apóstolos, podemos aprender o quanto eram pessoas com muitas falhas na maneira de viver, em suas personalidades, como eram homens arrogantes, brabos, com espírito de dúvida muitas vezes. Observamos que durante o período em que Jesus ensinava entre os homens, muitas vezes eles entediam menos do que outras pessoas. Apesar de todas as suas falhas e problemas, após receberem o Espírito Santo, vemos que atuavam em um único objetivo, coesos, unidos e, já então com suas deficiências aperfeiçoadas em Cristo, pregavam o evangelho por toda a Terra. O que mais me impressiona é o fato de amarem tanto a Palavra, que levavam a mensagem de salvação sem temer a morte. As maneiras em que foram mortos, as dificuldades que enfrentaram, faz-me parar para analisar o quanto eu seria capaz de enfrentar e passar por amor à obra de Deus. Eles enfrentaram as mortes mais esdrúxulas, impostas, pelos que amavam assim fazer, com os que ameaçavam suas vidas extravagantes. Porém eles foram importantíssimos para que o evangelho se espalhasse de forma organizada, orientada, dentro dos padrões por Cristo ensinados. Então eu te pergunto, o quanto você ama a Cristo? O que você é capaz de enfrentar por amor à Palavra de Deus? Que assim como João esteve na ilha de Patmos preso por pregar a Palavra, que cada um de nós tenhamos a convicção de que quando estamos no centro da vontade de Deus, mesmo numa ilha aprisionado, mesmo num deserto, saibamos que Deus tem coisas maravilhosas e profundas para nos revelar, assim como foi com João.