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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Não Desista dos Teus Sonhos




Texto Bíblico: Gênesis 37.1-5 

 Introdução: 

-= A Bíblia nos relata que José, na sua geração, ousou receber de Deus os sonhos que seriam as diretrizes de toda a sua vida e por eles se dispôs a pagar um alto preço. 

-=  Para o cristão não é diferente, deve-se lutar sempre, desistir jamais, pois há esperança para o seu futuro, para os teus sonhos. 

Não Desista, acredite nos teus sonhos e lute por eles! 

 A Vida de José

 1 - Amado. 

-=  Jacó e sua família habitavam na terra de Canaã, e Jacó amava a José mais do que a todos os seus filhos, o que deixava os irmãos de José com inveja. E Israel amava a José mais do que a todos os seus irmãos: Sendo o primogênito da esposa favorita de Jacó, não surpreende que José veio a tornar-se o seu filho preferido. 

 2 - Humilhado. 

-= O motivo da humilhação de José: 

-  Porque ele trazia má notícia de seus irmãos ao seu pai. (v.2). 
- Porque ele era o filho da velhice de Jacó. (v.2). 
- Porque ele era o filho preferido de seu pai. (vv.3,4). 
- Porque ele tinha um sonho. (v.5). 

-= Quando José foi humilhado

- Quando Lançado na cova. (Gn 39.19-24). 
- Quando Vendido como escrava aos ismaelitas por vinte moedas de prata. (Gn 39.25-28). – preço de escravo. 
- Quando Vendido a Potifar, eunuco de Faraó. (Gn 39.1). 
- Quando Lançado no calabouço. (Gn 39.20). 

-= Com pessoas de mau caráter, desonestas, num ambiente solitário, fétido, frio, sem esperança. E por fim esquecido. (Gn 40.14,15, 23). Porém o Senhor era com ele.(Gn 39.21). 

 3 - Exaltado. 

- Quando interpreta o sonho de copeiro-mor e do padeiro-mor. (Gn 40.8-21). 

- Quando interpreta o sonho de Faraó. (Gn 41.14-32). 

- Quando se torna governador do Egito. (Gn 41.38-45). 

-= O motivo da exaltação de José: 

-  A Presença do Senhor. (Gn 39.2,3, 21), Deus conosco o segredo da vitória. (Rm 8.31). 

- A Fidelidade em Tudo ao Senhor. (Gn 39.7-9). 

- A Confiança no Senhor. (Gn 40.8; Mc 9.23b). 

Resumo: 

-= Acreditem nos seus sonhos, foi Deus quem os redigiu e que colocaram eles no seu coração como promessas dele. 

-= Ainda é tempo de sonhar. Deus pode tornar seu sonho em realidade! 

-=  A escolha é sua, ou você vai à luta e vence como fez José, ou então você simplesmente deixa pra lá e aceita a comodidade de uma vida cristã sem lutas e sem vitórias. 



 Autor: Eloizio

Orgulho, soberba e arrogância


Definição: Orgulho é um sentimento de satisfação pela capacidade ou realização ou um sentimento elevado de dignidade pessoal. Em Português a palavra Orgulho pode ser vista tanto como uma atitude positiva como negativa dependendo das circunstâncias. Assim, o termo "pode" ser empregado de maneira errada tanto como sinônimo de soberba e arrogância quanto para indicar dignidade ou brio.
“Reparando como os convidados escolhiam os primeiros lugares...”  (Lucas 14:7).
“O orgulho precede a ruína, o espírito arrogante vem antes da queda” (Provérbios 16:18).
Queridos irmãos, o nosso orgulho é uma coisa que nós, como filhos de Deus, não gostamos de expor em público, posto ser constrangedor quando é notado. O orgulho tem sua raiz no coração. O orgulho é algo sutil, que entra de forma sorrateira em nosso coração, afetando nossa motivação e mudando a base de nosso querer e de nossa atitude. Em geral não usamos de violência para chegar mais à frente. Tudo começa muito sutilmente, nos insinuamos com cautela. Fazemos um jogo duplo com outros, colocando nossos olhos nos lugares de honra.
Penso que as pessoas do fato em Lucas 14:7, não foram derrubando cadeiras e mesas para chegarem à frente e tomar os melhores lugares. Provavelmente eles agiram de forma cuidadosa e educada, mas agiram com um objetivo em mente, que era o de ocupar o lugar de honra. Mas o Senhor o notou!  Devemos lembrar: o primeiro que descobre orgulho em nossa vida é o Senhor, e Sua reação não se fará esperar, Ele olha bem dentro do nosso coração e fala: 
“O orgulho do teu coração te enganou”  (obadias 1:3).
Por Pastor Vicente (Icres);

Quem é como tu?


“E disse Deus a Moisés: Eu sou o que sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu sou me enviou a vós”. (Êxodo 3:14)
Queridos irmãos, você tem problemas ou pesares em sua vida? A situação mundial, a violência, as doenças, as guerras, ansiedade pelos seus filhos , tudo isso te deixa  preocupado?  Então o livro de Isaías deverá ser-lhe um grande  conforto porque deixa bem claro que existe um Deus  nos céus que é único, soberano e que tem tudo sob controle.
A cada Shabbat (sábado), adoradores judeus glorificam Sua singularidade e soberania com a oração em hebraico denominada “Mi Khamokha”. Isto significa : “Quem é como Tu?” E a oração começa assim:“Quem é como Tu, ó Eterno, dentre os deuses adorados? Quem é como Tu, majestoso em santidade, tremendo em esplendor, que realiza maravilhas?”.
Somente Ele é soberano. Seu próprio ser é superlativo: Excelente! Supremo! Auto-Existente! Superior! Absoluto! Ele governa sobre os indivíduos e sobre as nações. Ele está sobre toda a Terra. Você tem problemas? Confie sua vida ao soberano Deus. Ninguém pode ajudá-lo como Ele.
“Todo aquele que invocar o nome do senhor será salvo”. (Atos 2:21).
Vicente - (IECRES)

terça-feira, 23 de abril de 2013

É de graça pela graça


“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23).
Queridos irmãos, os tempos verbais usados neste versículo englobam tanto o passado quanto presente. No passado todos pecaram; no presente, todos carecem. Suponha que Deus dissesse: “Tudo bem. Eu vou julgá-lo, com base no que você fez da sua vida até agora”. Nós provavelmente responderíamos: “Mas o que fiz foi pecar a vida toda”. E então estaríamos condenados. Suponha que Deus dissesse em seguida: “Tudo bem; vamos fazer o seguinte:  eu esqueço todo o seu passado e passarei a julgá-lo do dia de hoje em diante”. Certamente nenhum de nós é tão estúpido a ponto de achar que, de hoje em diante, seríamos capazes de viver sem pecar. Com certeza os nossos corações nos dizem que, ainda que partíssemos da nossa vida presente e futura, continuaríamos condenados. Não nos deixemos enganar; pecamos no passado, estamos pecando no presente, e no futuro continuaremos a pecar. A salvação pelas obras é impossível!
Oh irmãos, eis porque a única esperança é que Deus encontre alguma maneira de nos justificar de forma gratuita, livre, sem a necessidade de uma só vírgula de mérito da nossa parte.
“Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Romanos 3:24).
“Não é verdade que o cálice da benção que abençoamos é a comunhão do sangue de Cristo?”(1 Coríntios 10:16).
Queridos irmãos, o sangue do Senhor Jesus nos redimiu de nossa condição caída de volta a Deus e de volta à benção plena em Deus. Com respeito à mesa do Senhor ou, a Ceia, o pão significa nossa participação em vida, e o cálice, nosso desfrute das bênçãos de Deus. Por isso, ele é chamado de o cálice da benção (1 Coríntios 10:16). Nesse cálice, estão todas as bênçãos de Deus e até o próprio Deus como nossa porção; 
“O Senhor é a porção da minha herança e o meu cálice” (Salmo 16:5).
Oh irmãos, em Adão, nossa porção era o cálice da ira de Deus (Apocalipse 14:10). Cristo tomou esse cálice por nós (João 18:11) e Seu sangue estabeleceu o cálice da salvação para nós (Salmo 116:13), o cálice que transborda (Salmo 23:5). Participando desse cálice, também temos a comunhão do sangue de Cristo (1 Coríntios 10:16).
“Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão” (João 10:28a).
Queridos irmãos, toda a  pessoa que crê no Senhor Jesus foi também regenerada pelo Espírito Santo e já recebeu a salvação de Deus. É preciso enfatizar que a salvação não é meramente um presente que ganhamos de Deus, mas é a Sua própria vida que entrou em nosso espírito.
Além disso, ao recebermos a salvação e a vida eterna, tornamo-nos filhos de Deus (João 1:12-13) e jamais pereceremos (João 10:28-29). Por ser esta uma salvação eterna, uma vez salvos  o somos para sempre, pela eternidade.
Pela salvação, a vida eterna de Deus entrou em nós. Perder a salvação significa que a vida de Deus seria tirada de nós ou que deixaria de ser eterna. Isso é impossível! Se entendermos a salvação apenas como um “presente” de Deus, perder a salvação significa que, por termos feito alguma coisa errada, perdemos o direito de manter este presente conosco. Isso torna a salvação resultado de nossos méritos, o que é contrário ao ensino da Bíblia. A salvação, a regeneração, é por fé, não por obras, não por méritos, não pelo que fazemos ou deixamos de fazer (Efésios 2:8-9).
Por Pastor Vicente (Icres);

domingo, 14 de abril de 2013

CD Mara Lima Unção Divina


 
Musicas
 
01 Unção Divina.mp3
02 Semente do Sangue.mp3
03 Voa Andorinha.mp3
04 Estou na Bênção.mp3
05 Labaredas.mp3
06 Menor dos Menores.mp3
07 Não foi por Acaso.mp3
08 Fogo Santo.mp3
09 Pó da Estrada.mp3
10 Sobe Glória e Desce Glória.mp3
11 Minha Outra metade.mp3
12 Não Fuja da Verdade.mp3

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sábado, 13 de abril de 2013

Download – CD Mara Lima - Vou Tocar O Céu (2012)

Download – CD Mara Lima - Vou Tocar O Céu (2012)

 Musicas
01. Vou Tocar o Céu
02. Lágrimas
03. Eu Acreditei
04. O Valor do Azeite
05. Fiança
06. Fiel Como Jó
07. Quem Subiu, Subiu
08. Milagre na Festa
09. Anjo do Egito
10. Deus é Com Você
11. Soldadinho
12. A Minha Casa

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terça-feira, 9 de abril de 2013

Avatar e a vindoura religião mundial única

Avatar e a vindoura religião mundial única
O filme Avatar*, de James Cameron, é um fascinante e arrebatador sucesso nos cinemas. Seus efeitos especiais são tão tremendos que transportam a audiência vividamente para um outro mundo, no qual adorar uma árvore e ter comunhão com espíritos não são apenas aceitáveis, mas atraentes. Avatar é também marcadamente panteísta e essencialmente o evangelho segundo James Cameron. Esse tema panteísta, que iguala Deus às forças e leis do Universo, é apresentado claramente pelos heróis e heroínas do filme: todos adoram Eywa, a deusa “Mãe de Tudo”, que é descrita como “uma rede de energia” que “flui através de todas as coisas viventes”.
Sobretudo, o filme é repleto de mágica ritualística, comunhão com espíritos, xamanismo, e descarada idolatria, de forma que condiciona os espectadores a acreditarem nessas mentiras do ocultismo pagão. Além disso, a platéia é levada a simpatizar com o Avatar e termina torcendo por ele quando é iniciado nos rituais pagãos. No final, até mesmo a cientista-chefe torna-se pagã, proclamando que está “com Eywa, ela é real” e que ficará com Eywa após sua morte.
Enquanto a representação fictícia de James Cameron a respeito da religião da natureza presta-se muito bem à mentira da Nova Era de que as religiões dos nativos americanos [indígenas] eram favoráveis à vida e inofensivas, a representação dos sacerdotes maias em Apocalypto (de Mel Gibson), devedores de divindades sedentas por sangue, que exigiam o sangue de suas vítimas sacrificiais, estava muito mais perto da verdade. A maneira adocicada e romântica com que James Cameron mostra os selvagens e os antigos cultos à natureza em Avatar é oposta aos fatos encontrados em antigos códices e achados arqueológicos: estes revelam que os astecas, os maias e os incas estavam todos envolvidos em sacrifícios humanos em massa, inclusive tomando a vida de criancinhas inocentes para apaziguar seus deuses demoníacos.
O tema panteísta, que iguala Deus às forças e leis do Universo, é apresentado claramente pelos heróis e heroínas De Avatar: todos adoram Eywa, a deusa “Mãe de Tudo”, que é descrita como “uma rede de energia” que “flui através de Todas as coisas viventes”.

Conhecendo o histórico das obras de James Cameron em atacar o cristianismo, e especialmente a ressurreição de Cristo no documentário absolutamente desacreditado The Lost Tomb of Jesus [exibido no Brasil como “O Sepulcro Esquecido de Jesus” e lançado em DVD como “O Sepulcro Secreto de Jesus”], não deveria nos surpreender que ele escrevesse e dirigisse uma propaganda de 300 milhões de dólares para promover o culto à natureza e aos espíritos.
Claramente, Hollywood tem tido uma influência persistente em arrancar os EUA [e o Ocidente] de suas raízes cristãs conservadoras e levá-los a crenças e práticas do ocultismo da Nova Era. O panteísmo atrai a turma de Hollywood porque ensina que todos somos Deus e que não precisamos nos preocupar em sermos obedientes ou em prestarmos conta diante de um Deus pessoal que criou o Universo. Entretanto, não são apenas os diretores [de cinema] que rejeitam a Cristo que estão buscando fazer com que o mundo abrace a adoração à Terra sob a máscara de sua imaginária Deusa-Mãe Terra; é também o próprio líder do movimento do aquecimento global, Al Gore.
Em seu livro Earth in the Balance, Gore sugere que voltemos à adoração da natureza e eleva várias seitas de adoradores da natureza e religiões dos nativos americanos ao status de modelo para nós:
Essa perspectiva religiosa pan** poderá mostrar-se especialmente importante no que se refere à nossa responsabilidade pela terra como civilização global. (...) As religiões dos nativos americanos, por exemplo, oferecem um rico conjunto de idéias sobre nosso relacionamento com a terra. (...) Todas as coisas estão interligadas como o sangue que nos une a todos.[1]
Buscando uma síntese da Nova Era que combine várias tradições do ocultismo, Gore cita e favorece o ensinamento hinduísta, dizendo: “A Terra é nossa mãe, e nós todos somos seus filhos”.[2] Incrivelmente, mais adiante Gore afirma que deveríamos buscar novas revelações a partir dessa adoração da deusa do passado e culpa o cristianismo pela quase total eliminação da mesma:
O sentido espiritual de nosso lugar na natureza... pode ser traçado de volta às origens da civilização humana. Um crescente número de antropólogos e de arqueomitólogos... argumenta que a ideologia da crença prevalecente na Europa pré-histórica e em grande parte do mundo estava baseada na adoração de uma única deusa da terra, que se supunha ser a fonte de toda a vida e irradiadora de harmonia em meio a todas as coisas viventes. (...) O último vestígio de culto organizado à deusa foi eliminado pelo cristianismo. (...) Parece óbvio que um melhor entendimento de uma herança religiosa que precede a nossa própria por tantos milhares de anos poderia nos oferecer novas revelações.[3]
Não são apenas os diretores [de cinema] que rejeitam a cristo que estão buscando fazer com que o mundo abrace a adoração à terra sob a máscara de sua imaginária deusa-mãe terra; É também o próprio líder do movimento do aquecimento global, Al Gore [ex-vice-presidente dos EUA].

Gore prossegue declarando que precisamos encontrar uma nova religião baseada na natureza e cita Teilhard de Chardin, o teólogo da Nova Era, em apoio à “nova fé” do futuro:
Esse ponto foi sustentado pelo teólogo católico Teilhard de Chardin, quando ele disse: “O destino da humanidade, assim como o da religião, depende do surgimento de uma nova fé no futuro”. Munidos de tal fé, poderemos achar possível ressantificar a terra.[4]
Com os diretores de vanguarda de Hollywood e as figuras políticas de Washington na liderança, os EUA [e o Ocidente] estão rapidamente voltando ao paganismo que envolveu o mundo em trevas espirituais durante milênios. Que Deus nos ajude a prestar mais atenção à admoestação do apóstolo Paulo, encontrada nas Sagradas Escrituras. Ele nos ensinou que a adoração à natureza nos tempos da Antigüidade era resultado do afastamento da adoração ao único e verdadeiro Deus que, para começar, foi quem criou a natureza:
“Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém” (Rm 1.21-25). (Joe Schimmel – www.goodfight.org - http://www.chamada.com.br)

Avatar ganha Oscars e mentes para o esoterismo

Avatar ganha Oscars e mentes para o esoterismo
“Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!” (O apóstolo Paulo – Romanos 1.25).
O filme "Avatar" (Estados Unidos, 2009) quase confirmou sua fama de arrasa-quarteirão. Após abocanhar o troféu de melhor filme temático e melhor direção no Globo de Ouro, não conseguiu levar o Oscar de melhor filme e nem de melhor direção para James Cameron. "Guerra ao Terror" foi o grande vencedor. Porém, como consolo, "Avatar" ganhou três estatuetas, todas de categorias técnicas. Assisti-o com minha esposa e o premiaria também com a estatueta de "Oscar de melhor filme esotérico de 2009"'.
“Avatar” destaca-se do ponto de vista tecnológico e esotérico.

O enredo

Um bom roteirista pode criar um filme para passar a mensagem que desejar, de forma explícita ou sutil. Qualquer narrativa pode enaltecer o bem ou o mal, fazer-nos beber água limpa ou podre e nos emocionar ao ponto de rirmos ou chorarmos.
“Avatar” é uma ficção científica inundada com água dos esgotos espirituais.
Em um planeta chamado Pandora, a anos-luz da Terra, existe uma substância chamada unobtainium que é de grande valor para os humanos que viajaram até lá para conquistá-la. No entanto, os nativos de Pandora, chamados de Na’vis,* são um obstáculo nessa conquista, pois um grupo deles está assentado em uma área exatamente sobre a maior reserva de unobtainium do planeta.
O malvado coronel Miles Quaritch (interpretado por Stephen Lang) deseja usar a força e eliminar logo os Na’vis. Já a boa cientista, doutora Grace Augustine (interpretada por Sigourney Weaver), acredita na diplomacia e que os humanos e Na’vis venham a ser amigos.
Os humanos criam, então, avatares Na’vis que se infiltram entre os nativos com o objetivo de convencê-los a saírem daquele local. Esses avatares são basicamente humanos em corpos de Na’vis.
O principal avatar é Jake Sully (interpretado por Sam Worthington), que tem sucesso em se infiltrar, mas acaba sendo seduzido pela maneira de viver dos Na’vis, apaixona-se por uma Na’vi, vira a casaca e passa a lutar com os nativos contra os abomináveis humanos. Isso me fez lembrar um pouco da trama do “O Último Samurai”.
Os Na’vis amam a natureza, adoram a deusa Eywa (que é uma força espiritual que mantém o equilíbrio da natureza) e são conectados a ela através de uma espécie de sonda que sai da parte posterior de suas cabeças, como se fossem longas tranças dos seus cabelos.
A inevitável batalha final é ganha pelos Na’vis e, graças à deusa Eywa, Jake Sully tem um novo nascimento e passa a ser não mais um avatar-na’vi, mas um Na’vi de verdade.
A narrativa do filme foi de certa forma pobre em conteúdo para quase três horas de duração. O que salta aos olhos é o espetáculo de tecnologia e esoterismo.

A tecnologia de Avatar

O diretor James Cameron superou todas as expectativas, ao esperar mais de dez anos para produzir “Avatar”. Pois, quando idealizou essa película, ainda não existia tecnologia suficiente para produzi-la.
Cerca de 70% do filme foi gerado em computador, mas não parece. Criado especificamente para ser assistido em 3D, “Avatar” vem à tona com cores vivas e as imagens do planeta Pandora parecem ser bastante reais. Muitas das cenas onde os humanos interagem com as criaturas de Pandora foram gravadas em frente a uma tela verde, mas com tamanha precisão que confesso, com algumas exceções, não consegui distinguir visualmente o real do irreal.
A propósito, realidade neste filme é outra coisa. Se o leitor está procurando o mundo real, é melhor ler a Bíblia.

A doutrinação do filme Avatar

Se a película “Avatar” foi pobre em diálogos, o mesmo não pode ser dito sobre sua visão de mundo esotérica.
Neste artigo quero salientar apenas dois aspectos. Uma análise mais abrangente será feita no livro “Ah! Deliciosos Filmes Anticristãos – Volume 4”.

1) A popularização da palavra “avatar”

Para qualquer cristão que estuda esoterismo, sempre que se depara com a palavra “avatar”, uma luz vermelha se acende na mente.
A Bíblia nada fala sobre “avatar”, porém citações sobre avatares (ou avataras) aparecem na Bhagavad-Gita, que é o mais popular livro do hinduísmo. A Bhagavad-Gita esclarece: “Há várias espécies de avataras [...] mas o Senhor Krishna é o Senhor primordial, a fonte de todos os avataras”.
Originalmente, a palavra “avatar” vem do indiano antigo, chamado sânscrito, e no hinduísmo significa “o Deus que desceu do Céu para a Terra”: seria a “aparição” ou “manifestação” ou “encarnação” de um deus na Terra. Por exemplo, o deus hinduísta Vishnu diz ter inúmeros avatares.
A propósito, a cor azul clara dos Na’vis me lembrou de Krishna.
Um outro significado para a palavra “avatar” tornou-se popular com o advento de jogos na internet. Cada participante cria o seu próprio “avatar”, dotando-o das características que achar necessário. São corpos virtuais criados pelos jogadores. Além disso, a companhia Nintendo tem uma linha de videogames intitulada “Avatar”. O “Avatar” do diretor James Cameron cai nesta definição de uma criatura produzida para ser manuseada com fins específicos, como nos jogos dos internautas.
Os avatares de Cameron são entidades biológicas idênticas aos Na’vis, mas com algum DNA humano.

2) A popularização do monismo e do panteísmo

Numa cena de “Avatar” ficamos sabendo que o planeta Terra já foi tão verde quanto o planeta Pandora, mas que os humanos tinham devastado tudo.
A mensagem do filme resume-se à luta do povo bom e espiritual da floresta (os Na’vis) contra os terríveis e abomináveis humanos. A palavra Na’vi lembra foneticamente a palavra inglesa “naive” que quer dizer “ingênuo”. “Avatar” é a luta dos supostamente ingênuos contra os humanos perversos.
Ao término, ficamos satisfeitos com a morte do Coronel Quaritch e com a destruição do seu exército. Os humanos que sobreviveram foram enviados de volta ao já moribundo planeta Terra para lá morrerem. Torcemos contra os humanos. Que maravilha!
O tema do filme é claro: “Louve a natureza e seja um com ela!”. Este longa-metragem nos ensinou que os humanos já destruíram a natureza do planeta Terra e estão destruindo o meio-ambiente de outros planetas, perdendo a oportunidade de conhecerem a visão espiritual de serem um com todas as criaturas.
Aprendemos também neste filme que todas as coisas criadas têm um espírito e que todas as coisas vivas estão interconectadas entre si e com a “mãe deusa Eywa”. Isso me trouxe à memória o desenho animado “Pocahontas”.
Uma das fortes cenas onde essa mensagem é transmitida ocorre quando todos os Na’vis estão sentados no chão, conectados a ele com suas tranças-sondas, balançam, como uma dança, recitando um cântico que mais parece um mantra à deusa Eywa.
Imagine só? A cientista Grace Augustine chegou a descobrir que todas as árvores da floresta de Pandora têm conexões eletro-químicas entre elas e que juntas formam uma grande rede elétrica igual às sinapses do nosso cérebro. É uma pseudo-ciência tentando justificar de forma racional a doutrina esotérica do “monismo-panteístico”.
Monismo (do grego mono, “um”), é uma visão de mundo que assegura que toda a realidade, tanto a material quanto a espiritual, é concebida como um todo unificado. Em última análise, não existem distinções reais entre as coisas. Popularmente falando: “Tudo é um, um é tudo”.
Panteísmo (do grego pan, “tudo”, e theos, “deus”) é uma visão de mundo que identifica todas as coisas com Deus e Deus com todas as coisas. Todas as coisas são partes de Deus e, portanto, divinas. Não existe uma pessoa ou qualquer coisa que esteja separada ou distinta de Deus. Popularmente falando: “Deus é tudo, tudo é Deus”.
Quando unimos as definições de monismo e panteísmo, teremos a principal doutrina do Movimento da Nova Era (The New Age): o monismo-panteístico. Popularmente falando: “Tudo é Um, Um é Tudo, Tudo é Deus”.
O monismo-panteístico é o dogma principal do filme “Avatar”.
Então, a “salvação” dos Na’vis é um estado de consciência iluminado onde a pessoa descobre que é um com todas as coisas (monismo). Dando esse primeiro passo, a pessoa também descobre que ela é um com Deus e que pode participar desta vida divina sem a necessidade de um mediador entre Deus e ela. Pois, todas as coisas são divinas (panteísmo) e não há razão para aceitar a obra redentora de Jesus Cristo.
Já do ponto de vista cristão, existe uma total separação entre o Deus puro e Suas criaturas impuras. O pecado separou as pessoas de Deus e o acesso do indivíduo a essa reconciliação com o Deus Pai só acontece quando ele é lavado pelo sangue redentor de Jesus Cristo (o nosso Mediador).
“O homem igual a Deus” é a velha mentira do Jardim do Éden: “sereis iguais a Deus”, com a qual a Serpente seduziu Eva. Costumo dizer que o fruto que Eva comeu foi a maior cachaça que a humanidade já tomou. No Éden, o ser humano caiu neste conto e passou a viver espiritualmente tonto, desnorteado, tateando no escuro, até os dias de hoje. “Avatar” nos oferece esse mesmo pileque.

Conclusão – um “blockbuster” esotérico

“Avatar” é um incrível blockbuster para superar todos os outros blockbusters. Vem batendo todos os recordes de arrecadação financeira e caminha a passos largos para ser o filme mais assistido de todos os tempos.
“Avatar” nos trouxe a má e caduca notícia da “divindade interior” e vem iludindo milhões de pessoas que lotam os cinemas por este mundo afora.
Sim, com certeza temos tratado muito mal o meio-ambiente e estamos pagando caro por isso. Mas, existe uma boa notícia que os humanos não contaram aos Na’vis, e esta é que tudo isso é conseqüência do nosso pecado e que Deus já pagou a nossa dívida na cruz ao enviar o Seu Filho Jesus Cristo para morrer por nós. Tudo que temos de fazer é reconhecer nossa podridão e deixar-nos lavar pelo sangue do Cordeiro de Deus.
“O homem sendo um com Deus”, que enganação! “Que perversidade a vossa! Como o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Ele não me fez; e a coisa feita dissesse do seu oleiro: Ele nada sabe” (Isaías 29.16).
Quem somos nós para questionarmos a Deus? “Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim?” (Romanos 9.20).
A frase mais repetida na noite da entrega do Oscar foi “... and the winner is...” (“... e o vencedor é...”). Gostaria de repeti-la mais uma vez nesta minha fictícia entrega do “Oscar de melhor filme esotérico de 2009”: “E o vencedor é AVATAR!”. (Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa - http://www.chamada.com.br)