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sexta-feira, 31 de maio de 2013

CD Nani Azevedo – Excelência : Acústico – 2008

Baixar Nani Azevedo

Musicas
01 Para todo sempre
02 Palavra Fiel
03 Excelência
04 Atrai o meu coração
05 Só pra te adorar
06 Espírito adorador
07 A estrela da manhã
08 Os sonhos de Deus
09 Sal e luz
10 Todo Poderoso

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Cd Fernandinho – Sou Feliz – Hinos Ao Vivo – 2011

Músicas
01- Sou Feliz
02- Chuva de Bênçãos
03- Rude Cruz
04- Grandisoso És Tu
05- Tocou-me
06- Alvos mais que a neve
07- Avivamento
08- Tudo Entregarei
09- Tu És Fiel
10- Céu, lindo céu
11- Firme nas promessas

Download aki

terça-feira, 28 de maio de 2013

Download – CD Amanda Ferrari - Eu Nem Sonhava 2012

Download – CD Amanda Ferrari - Eu Nem Sonhava 2012

Musicas
01. O Mestre chegou.mp3
02. Eu nem sonhava.mp3
03. Carruagem real.mp3
04. Dono da Casa.mp3
05. Quem é ele.mp3
06. Tempo de cantar.mp3
07. Não vou naufraga.mp3
08. De derrotado a campeão.mp3
09. História de milagre.mp3
10. O brilho da glória.mp3
11. Quebrando a rotina.mp3
12. Brilhando no vale.mp3
 

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Jeová-Rohí, o Senhor é o meu Pastor


images (3)

Texto: Salmos 23
 
Quebra-Gelo: Pergunte para os discípulos e para os visitantes: Qual o Salmo mais conhecido da bíblia? 
 
Introdução:
- É sobre este que iremos ministrar na sua vida. O  Salmo 23 é o mais conhecido em todo o mundo o mais lido, o mais recitado de todos, mas será que todas as pessoas que conhecem o Salmo 23, conhecem também o Pastor do Salmo?
- O salmista Davi teve a plena convicção de quem era o Senhor para ele, Como ele diz aqui, "Jeová Rohi" – expressão hebraica, traduzida por "o Senhor é o meu Pastor. Davi conhecia o Senhor Deus como pastor, como o seu pastor.
- Nós  precisamos conhecer a Deus também por este ângulo é muito importante saber que o Senhor é o nosso Pastor. Porque como tal, Ele sempre nos guia pelo caminho certo! Ele nos defende do inimigo com a Sua vara.
- Ele nos puxa para mais perto de si com o Seu cajado, ora para nos acariciar e para também, quando necessário, nos disciplinar...
- Ele não nos deixa desidratados, pois nos leva às águas de descanso. Ele não nos deixa desnutritos, porque comemos dos seus pastos verdejantes.
- Enfim, Jeová Rohí nos apascenta, nos cura, nos faz repousar o Senhor nosso Deus é, verdadeiramente, o Bom Pastor!
- Agora, para que possamos nos beneficiar das palavras proféticas contidas neste Salmo, nós também precisamos ter a mesma certeza, a mesma convicção que Davi teve.
- Convicção  de que somos ovelhas do Senhor e que Ele é o nosso Pastor.
- Precisamos ter uma convicção que nos leve a declarar como o Sábio Salomão:  "Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu" (Ct 6.3). Uma convicção tal que sejamos levados a dizer: "O Senhor é o meu Pastor".
- Porque todo este Salmo só é real, só faz sentido, para pessoas, que por assim dizer, tornaram-se ovelhas, e Deus o Pastor delas.
Há duas questões que precisamos aprender neste Salmo:
A primeira lição é:
1. O Salmista Declarou ser ovelha do Senhor
- A pergunta é: Você já se certificou de ser ovelha do Senhor?
- A maneira de como você vive  pode certificar se você é uma ovelha de Deus ou não, as ovelha é  uma pessoa que pertence a Deus e que é guiada por Ele,  é verificando se o seu coração, traz as marcas do Senhor, como o seu legítimo dono.
- Porque todo rebanho tem a marca do seu dono, elas ficam tatuadas no couro, são gravadas a ferro quente, estão lá, para certificar que aquele animal é de propriedade deste ou daquele senhor.
- O Apóstolo Paulo declarou aos gálatas: "...trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus" (Gl 6.17).
- Para você dizer "O Senhor é o meu Pastor", você precisa ter se tornado ovelha dEle.
- Aí, então, poderá declarar: "Jeová Rohí – O Senhor é o meu Pastor".
A  segunda lição que precisamos aprender:
2. O Salmista Declarou Que nada iria lhe Faltar
- Se pararmos para pensar no nosso dia-a-dia, costuma faltar tantas coisas: as vezes falta dinheiro, falta trabalho, faltam amigos, falta gasolina, falta gás, luz, falta água etc.
- algumas pessoas, falta o marido ou esposa, para outras, falta saúde, enfim, no dia-a-dia é bastante comum passarmos falta de muitas coisas.
- Meus irmãos, será que o salmista Davi exagerou na declaração que fez?
- Será que esta parte da Bíblia "nada me faltará" significa mesmo "nada me faltará"? Aqui ele se manifesta como o provedor.
- Sendo Deus o nosso Pastor, o que é que não vai faltar para nós?
- No v.2, aprendemos que, em primeiro lugar, como Bom Pastor que é, Deus não deixará que nos falte o Seu cuidado.
- Aqui no v.2 está escrito, que Jesus sempre levará as suas ovelhas a pastos verdejantes, a águas tranqüilas e a um bom descanso a fim de que o vigor delas, a força delas, seja restaurada.
- Então, veja: este pastor, que o Senhor Deus é, cuida com muito zelo de cada ovelha do Seu rebanho.
- Mas ela diz: "Jeová Rohí - o Senhor é o meu pastor e nada me faltará... Não vai me faltar o cuidado de Deus". Aleluia!!
- Outra coisa que Jesus não deixará que falte às Suas ovelhas, é a direção. Deus mesmo é quem guia as Suas ovelhas...
- O v.3 diz que Jesus guia as Suas ovelhas nas veredas da justiça, isto é, pelos caminhos certos.
- Como rebanho dirigido pelo próprio Senhor, guiado pelo próprio Deus, nós nunca entraremos num beco-sem-saída, nós nunca ficaremos perdidos – porque o Senhor nosso Deus, somente nos guia por veredas da justiça.
- O v.4 fala que a ovelha de Jesus, mesmo quando andar pelo vale escuro, onde a morte está bem perto, ela não temerá o perigo, porque o Senhor estará ali com ela!
- Portanto, esse verso diz que o Senhor não deixará faltar orientação nenhuma ao Seu rebanho, porque Ele mesmo, estará com cada uma das Suas ovelhas.
- Agora não esqueça: ovelha longe do aprisco, se torna presa fácil do lobo, por isso não podemos faltar célula, discipulado, cultos.
- Outra coisa que o Senhor, nosso Bom Pastor, não deixará faltar às Suas ovelhas, é: a Sua Presença.
- As ovelhas, o salmista Davi sabia, elas estavam sempre sujeitas a cair num vale, estavam também sempre sujeitas aos ataques de animais ferozes, e por serem muito frágeis, então, necessitavam de defesa e de proteção constantes.
- Um dos fatos mais estranhos com relação às ovelhas, é que são animais extremamente sensíveis,  é quase impossível fazer com que uma ovelha se deite, a menos que se satisfaçam quatro condições: que elas estejam plenamente tranqüilas, sem temores, que não hajam atritos com outras ovelhas que não hajam moscas importunando,  e que não estejam com fome.
- Enfim, uma ovelha somente se deitará se ela estiver em plena segurança, sem temores, sem tensões e sem fome.
- Pessoas que são ovelhas de Jesus, não deixaram de ser pessoas comuns e frágeis, mas, porque agora são do rebanho de Jesus, (elas são alvo predileto do diabo – sofrem ataques).
- Não podemos poupar o lobo, por que  senão iremos  sacrificar as ovelha.
- Ah! é lindo o momento em que Davi, diz neste Salmo 23, "Tu estás comigo!"
- Porque nada tranqüiliza mais uma ovelha do que a presença do pastor junto a ela.
Conclusão
- Assim se dá com o rebanho de Deus, a presença de Deus tira o medo, tira o pânico, tira o receio do desconhecido.
- E que ouçam os nossos inimigos... que ouçam todos os espíritos de medo, de pânico, de intranqüilidade... que todos ouçam em alto e bom som, o que nós afirmamos: O Senhor nosso Deus está conosco – Jeová Rohí é o seu nome e de nada, absolutamente nos faltará.
- Vale a pena fazer parte do rebanho de Deus, porque Ele realmente é o Bom Pastor
 
Fonte: http://ibbosqueczs.com.br/mais_mensagem_da_celula.php?id=98

VOCÊ QUER TER UMA VIDA VITORIOSA?

jerusalem-wall[1]


Ne 6
 
- SE VC QUER TER UMA VIDA VITORIOSA SE PREPARE PARA A OPOSIÇÃO.
- Se vc quer construir algo de valor;
- Se vc quer reconstruir algo que está destruído;
- Se vc colocar em práticas os seus sonhos e objetivos, se prepare para a oposição.
- José – vendido pelos irmãos – traído na casa de Potifar
- Moisés – enfrentou a rebelião
- Davi – perseguido 10 anos pelo rei Saul
- Daniel – vai parar na cova dos leões.
- Jesus – Lc 24.26 –
SE VC QUER TER UMA VIDA VITORIOSA SE PREPARE PARA A OPOSIÇÃO.
- Quero mostrar pra vc a história de um homem que enfrentou muita oposição.
- - Neemias teve muita oposição.
- Quero te mostrar como vão tentar parar vc e quais devem ser suas atitudes para não ser paralisado.
Neemias 6·
Qdo vc está parado. Não tem sonhos. Não tem projetos. Não ta fazendo nada, ninguém mexe com vc. Ninguém te perturba. Mas na hora em que a sua vitória começa ser desenhada o inferno se levanta. Se prepare para a oposição.
· · Jerusalém estava destruída. · · Ne 6.1,2·
Para tentar te parar na realização dos seus planos e projetos os seus inimigos vão se unir.
· As forças do mal se unem para parar os meus e os seus Projetos.
· Qdo eles percebem a sua vitória começam as lutas para parar vc.
· Ne 6.2 Um jogo de sedução
· Cuidado com os seus inimigos. Qdo eles perceberem que sua vitória está sendo desenhada eles te tentarão te seduzir.
· · Não se ajunte com os seus inimigos. Eles não querem paz. Eles querem é parar os seus Projetos. Ele quer é te derrotar.
· · Ne 6.4 – Convidaram Neemias 4 vezes.
· o mal não desiste fácil · Lc 4.13 – o diabo se ausentou dele por algum tempo.
· · Ne 6.5-8 – Tá se ouvindo falar por aí que vc ta querendo ser rei.
· · Neemias responde: “Eu não perco tempo com mentiras”. Eu não perco tempo com fofocas. · Não tente se justificar para os seus inimigos. Eles querem parar os seus projetos. Por isso inventam mentiras sobre vc.
· · Ne 6.9 – Pressão psicológica. Vão tentar colocar medo em vc para que vc não conclua seus projetos e seus sonhos.
· Vão tentar rebaixar os seus sonhos. Vão tentar colocar medo em vc para vc desistir.
· · Ne 6.12 – Subornaram gente para tentar paralisar Neemias.
· Pessoas que serão compradas para tentar te derrotar, para que os planos de Deus não aconteçam em sua vida.
· Judas se vendeu - 30 moedas· Tem gente que se vende por inveja, por ciúme e inveja e muitas vezes por presentes.
· · Ne 6.17-19 – Falsos irmãos – quer fazer aliança com Deus e com o Diabo.
· Quer pegar suas palavras para levar para os seus inimigos.
· Tem falsos irmãos que querem impedir a sua trajetória para vc não atingir a sua vitória.
· · Vc quer saber o segredo de Neemias? A vitória tem um preço. O preço do tempo, do esforço, do risco, vai enfrentar batalha.
· Vc quer ser vitorioso? Se Prepare.
· · Vejamos as atitudes de Neemias:
· · Ne 6.3 – Eu estou fazendo uma grande Obra. Nada parou Neemias.
· Deus ta dizendo: Continua. Não desista. Siga em frente. Vc vai ter oposição. Nada pode te parar.
· Estou fazendo uma Grande Obra. O meu objetivo é GRANDE. Pode me debochar. Podem falar mal de mim, mas eu penso GRANDE.
· Aprenda a valorizar o que vc ta fazendo, aprenda valorizar os seus sonhos.
· Nada vai me parar. O meu projeto tem prioridade. Eu não vou parar, vou tocar em frente.
· · Ne 6.9 – Peça ajuda a Deus. Fale com Deus os seus sonhos. O nosso Deus é grande.
· Operando eu quem impedirá? Peça ajuda a Deus. Is 43.13·
Fale com Ele, clame por Ele. O Senhor vai renovar suas forças – Is 40.31 – os que esperam no Senhor·
Fale com Deus sobre os seus inimigos – Entregue-os a Deus. Jo 14.13·
· Ne 6.11 – Não tenha medo do demônio. Enfrente-o em nome de Jesus. Tg 4.7; I Jo 4.4·
· Ne 6.12 – O Projeto não era de Neemias era de Deus, era sonho de Deus. (Ne 1).
· Qualquer profecia contrária aquele projeto era contrário a Deus.
· Não se deixe levar por profetada, ou por visagem.
· Pode até vim anjo, se o seu sonho é Deus, foi confirmado por Deus, não aceite.
· Ex: Profecia de namoro – e muitas vezes a profeta é amiga de outra que ta de olho no teu namorado.
· Vc tem quer discernimento espiritual.·
· Ne 6.13 – Tentaram envolver Neemias com coisas espirituais.
· Fique no lugar que Deus te colocou.·
· Ne 6.14 – Entrega essa questão na Mão de Deus. Pq Deus ta cuidando de seus projetos.
· · Ne 6.16 – Cuidado! Vc fez tudo certinho. A vitória chega! Vai ter que vai ver a sua vitória. Mas quem fez isso foi Senhor. Tribute ao Senhor. Eu cheguei até aqui porque Deus derrotou os meus inimigos. Tribute a Deus a sua vitória.

· Não se encha de orgulho. A Deus seja a glória. Glórias a Deus.
· Apesar das lutas, vc tá de pé. Glórias a Deus!· Bendize a minha alma – Sl 103.1,2· ·
BASEADO NO SERMÃO: QUER TER UMA VIDA VITORIOSA? PREPARE-SE (Pr. Silas Malafaia).AMÉM!!

Baixar CD Antônia Gomes - História de Vitória

Antônia Gomes - História de Vitória (2012) Voz e Playback




Músicas

01. Grande Campeão

02. Sonhos de Deus

03. História de Vitória

04. Quem Morre e Faraó

05. Nem Ouro e Nem Prata

06. Tenda da Benção

(Bônus 07 á 12 Playback)
 

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Quem Tem a Última Palavra Sobre Jerusalém?

Quem Tem a Última Palavra Sobre Jerusalém?

“Tornei a levantar os olhos e vi, e eis um homem que tinha na mão um cordel de medir. Então, perguntei: para onde vais tu? Ele me respondeu: Medir Jerusalém, para ver qual é a sua largura e qual o seu comprimento. Eis que saiu o anjo que falava comigo, e outro anjo lhe saiu ao encontro. E lhe disse: Corre, fala a este jovem: Jerusalém será habitada como as aldeias sem muros, por causa da multidão de homens e animais que haverá nela. Pois eu lhe serei, diz o Senhor, um muro de fogo em redor e eu mesmo serei, no meio dela, a sua glória. Eh! Eh! Fugi, agora, da terra do Norte, diz o Senhor, porque vos espalhei como os quatro ventos do céu, diz o Senhor. Eh! Salva-te, ó Sião, tu que habitas com a filha da Babilônia. Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: Para obter ele a glória, enviou-me às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho. Porque eis aí agitarei a mão contra eles, e eles virão a ser a presa daqueles que os serviram; assim, sabereis vós que o Senhor dos Exércitos é quem me enviou. Canta e exulta, ó filha de Sião, porque eis que venho e habitarei no meio de ti, diz o Senhor. Naquele dia, muitas nações se ajuntarão ao Senhor e serão o meu povo; habitarei no meio de ti, e saberás que o Senhor dos Exércitos é quem me enviou a ti. Então, o Senhor herdará a Judá como sua porção na terra santa e, de novo, escolherá a Jerusalém. Cale-se toda carne diante do Senhor, porque ele se levantou da sua santa morada” (Zc 2.1-13).
Atualmente a principal questão política é: quem é, de fato, o dono de Jerusalém – os judeus, os árabes, ou ambos? Até 1967 a parte oriental de Jerusalém estava sob o domínio jordaniano. A Jordânia simplesmente tinha anexado essa parte da cidade ao seu território. Depois Jerusalém Oriental foi conquistada pelos israelitas durante a Guerra dos Seis Dias, e finalmente, em 1982, o Knesset, o Parlamento israelense, declarou toda a cidade de Jerusalém como capital indivisível do Estado de Israel. Mas pouquíssimos países transferiram suas embaixadas de Tel Aviv para Jerusalém.
As discussões políticas dos governantes deste mundo e a luta dos palestinos têm o claro objetivo de novamente dividir a cidade e transformá-la em duas capitais. Mesmo as Nações Unidas são a favor de uma divisão e os dirigentes islâmicos chegam a reivindicar a cidade de Jerusalém inteira para o mundo árabe.
Mas de quem é a última palavra acerca de Jerusalém? O texto citado acima nos dá a resposta: “Então, o Senhor herdará a Judá como sua porção na terra santa e, de novo, escolherá a Jerusalém. Cale-se toda carne diante do Senhor, porque ele se levantou da sua santa morada” (vv.12-13). Essas palavras divinas têm um significado decisivo na resolução do conflito no Oriente Médio! Não existe forma mais clara de dizer que o Senhor é quem tem a última palavra e que as nações devem calar-se. Por mais que gritem e esperneiem, uma coisa é bem certa: Jerusalém é de Deus! O que o Senhor diz neste capítulo acaba com todos os pensamentos, opiniões e discussões das pessoas sobre Israel e Jerusalém.

1. O homem com o cordel de medir

Em 1982, o Knesset, o Parlamento israelense, declarou toda a cidade de Jerusalém como capital indivisível do Estado de Israel. Mas pouquíssimos países transferiram suas embaixadas de Tel Aviv para Jerusalém.
“Tornei a levantar os olhos e vi, e eis um homem que tinha na mão um cordel de medir” (Zc 2.1). A primeira coisa que o Senhor mostra claramente ao profeta Zacarias é um homem com um cordel de medir, com o qual Jerusalém é medida. Este cordel já apareceu no capítulo 1.16. Em meio a todas as ameaças que nos cercam precisamos dirigir o nosso olhar para Jesus, o homem que é a medida completa da salvação e que nos incluiu em Sua redenção.
Quem é este homem com o cordel, e o que a sua ação profética nos diz? Aparentemente, aqui trata-se do próprio Jesus. O profeta Ezequiel menciona uma pessoa semelhante: “Em visões, Deus me levou à terra de Israel e me pôs sobre um monte muito alto; sobre este havia um como edifício de cidade, para o lado sul. Ele me levou para lá, e eis um homem cuja aparência era como a do bronze; estava de pé na porta e tinha na mão um cordel de linho e uma cana de medir” (Ez 40.2-3). Em Ezequiel 1 esse homem é descrito com detalhes ainda mais específicos: “... havia algo semelhante a um trono, como uma safira; sobre esta espécie de trono, estava sentada uma figura semelhante a um homem. Vi-a como metal brilhante, como fogo ao redor dela, desde os seus lombos e daí para cima; e desde os seus lombos e daí para baixo...” (Ez 1.26-27; veja também Ap 1.12-15).
Acredito que foi por providência de Deus que Jesus cresceu como filho de um carpinteiro e provavelmente também tenha aprendido este ofício (Mt 13.55). Em grego usa-se para “carpinteiro” a palavra “tekton”, que significa “artífice, que trabalha com madeira e pedra”. Era natural esses artífices tirarem todas as medidas de uma casa ou de um objeto e fazerem seus cálculos antes de começar a construir: “O artífice em madeira estende o cordel e, com o lápis, esboça uma imagem; alisa-a com plaina, marca com o compasso...” (Is 44.13). Será que Zacarias já estava vendo o “filho do carpinteiro” dos evangelhos? Somente Ele pode reconhecer e apresentar o quadro geral das decisões de Deus a respeito de Israel e da Igreja.

O cordel de medir como símbolo para a reconstrução

Neste texto de Ezequiel 40.2-3ss, já citado, o cordel de medir é usado nos preparativos para a construção da cidade de Jerusalém e do templo, e também para o reinado futuro. É exatamente disso que fala Zacarias 2. Não se trata de derrubada, mas de reconstrução, não de divisão, mas de unificação. Com a medição, o Senhor faz valer o Seu direito sobre Jerusalém, isto é, Ele proclama visivelmente diante de todos os inimigos que ela é uma cidade indivisível.

O cordel de medir como símbolo da indivisibilidade

Vamos considerar três versículos em relação a este ponto: “Porque ele lançou as sortes a favor delas, e a sua mão lhes repartiu a terra com o cordel; para sempre a possuirão, através de gerações habitarão nela” (Is 34.17). Aqui o cordel representa o direito eterno de posse dos judeus sobre a terra de Israel.
“Farei do juízo a régua e da justiça, o prumo; a saraiva varrerá o refúgio da mentira, e as águas arrastarão o esconderijo” (Is 28.17). O Senhor não se deixa guiar pelas opiniões dos políticos nem pela mídia. Tampouco se guia pela opinião de uma religião ou do Corão. Sua medida são as Suas promessas a Abraão, Isaque, Jacó e Davi. O juízo e a justiça de Deus não permitem que estas promessas falhem.
“Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei; os teus muros estão continuamente perante mim” (Is 49.16). Este Senhor, que mediu Jerusalém, que andou pelos seus muros, mediu-os e tem a cidade constantemente diante de Seus olhos.

O cordel de medir como símbolo de proteção e cuidado

Será que Zacarias já estava vendo o “filho do carpinteiro” dos evangelhos? Somente Ele pode reconhecer e apresentar o quadro geral das decisões de Deus a respeito de Israel e da Igreja.
No Apocalipse vemos como o templo e o altar são medidos para proteger aqueles que estão adorando em seu interior: “Foi-me dado um caniço semelhante a uma vara, e também me foi dito: Dispõe-te e mede o santuário de Deus, o seu altar e os que naquele adoram; mas deixa de parte o átrio exterior do santuário e não o meças, porque foi ele dado aos gentios; estes, por quarenta e dois meses, calcarão aos pés a cidade santa” (Ap 11.1-2). Os versículos 4-5 de Zacarias 2 deixam claro que se trata da proteção e do direito de posse de Deus sobre a cidade de Jerusalém. Jerusalém será protegida por dentro e por fora pelo próprio Senhor. Jesus retornará em glória e edificará o Seu reino tendo Jerusalém como centro.
Em nossos dias vemos a luta por Jerusalém: querem dividir a cidade para tirá-la dos judeus e submetê-la ao Islã. Mas a resposta de Deus prova exatamente o contrário: a cidade é medida para ser edificada. Ela subsiste no Filho de Deus, Jesus Cristo, que em Sua encarnação nasceu na casa de um carpinteiro. Para Deus, Jerusalém é indivisível.
Também a nossa vida foi “medida” e é protegida contra invasões, por mais que o inimigo lute e tente fazer valer a sua reivindicação sobre nós, invadindo as fronteiras e derrubando muros. Mas podemos ter certeza de que estamos inseridos na construção de Deus. O inimigo não tem direito sobre nós se tivermos aceitado Jesus em nossas vidas, isto é, se tivermos nos voltado para Ele: “no qual todo edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito” (Ef 2.21-22). Nossa vida está oculta em toda a medida do Seu amor e ali está protegida. Essa medida é descrita em Efésios 3: “A fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus. Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” (Ef 3.18-21).

2. A reunião de Israel e o juízo de Deus sobre as nações

“Eh! Eh! Fugi, agora, da terra do Norte, diz o Senhor, porque eu vos espalhei como os quatro ventos do céu, diz o Senhor. Eh! Salva-te, ó Sião, tu que habitas com a filha da Babilônia. Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: Para obter ele a glória, enviou-me às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho. Porque eis aí agitarei a mão contra eles, e eles virão a ser a presa daqueles que os serviram; assim, sabereis vós que o Senhor dos Exércitos é quem me enviou” (Zc 2.6-9). Os versículos 6 e 7 em Zacarias 2 têm um significado duplo. Por um lado referem-se à época de Zacarias e eram um chamado aos judeus que ainda não tinham saído da Babilônia para voltar a Israel: “...salva-te ...tu que habitas com a filha da Babilônia” (v. 7). A Babilônia é chamada de “terra do norte” porque tanto ela como todos os outros inimigos sempre atacavam Israel a partir do norte. Ainda que o rei persa tivesse possibilitado a volta dos judeus à sua terra, muitos não haviam aproveitado essa oportunidade. Apenas cerca de 50.000 pessoas tinham voltado para Jerusalém. Agora o chamado se dirigia àqueles que tinham ficado para trás, para que voltassem à sua terra e se tornassem o povo que receberia o Messias na sua primeira vinda.
Em nossa época o povo judeu foi reunido de sua segunda diáspora (dispersão) com a mesma finalidade. Ele deve ser preparado para receber o Messias que voltará. É a isto que o versículo 6 parece referir-se: “Porque vos espalhei como os quatro ventos do céu”. É interessante que os primeiros a voltarem para casa dessa segunda diáspora chegaram por volta de 1870, vindos do norte. Depois vieram dos quatro cantos do mundo (Sl 120.5 – Meseque e Quedar). As nações reagem a este segundo retorno dos judeus saqueando Israel. Brigam pela terra e querem dividir Jerusalém. Mas isto terá como conseqüência o juízo, que é indicado pelo versículo 9 (veja também Joel 3.14-17).
Jesus indicou profeticamente essa dispersão mundial do ano 70 d.C. quando disse: “Cairão ao fio da espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles” (Lc 21.24). O tempo em que os povos serão atingidos pelo juízo de Deus está próximo, pois o tempo dos gentios terminará com a Grande Tribulação mundial. Por isso, na minha opinião as declarações dos versículos 6-9 apontam para além da época de Zacarias e também referem-se ao remanescente dos judeus que deve fugir da Grande Tribulação da Babilônia anticristã. Lemos a este respeito em Apocalipse 18.4: “Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos”.
O juízo de Deus atingirá as nações da Babilônia anticristã com toda a violência, pois elas levantaram suas mãos contra Israel. Elas despojaram o povo e a terra de Israel e, de acordo com Joel 3.2, queriam dividir a terra entre si para dominá-la em sua arrogante loucura por poder. Mas Aquele que declarou Jerusalém possessão Sua com o cordel de medir irá chamá-las à responsabilidade. Quem ataca a honra do povo judeu ataca a honra de Deus, e quem toca o povo judeu, toca a menina dos olhos de Deus.
Quem ataca a honra do povo judeu ataca a honra de Deus, e quem toca o povo judeu, toca a menina dos olhos de Deus.
A expressão “menina dos olhos” (veja também Dt 32.8-10) refere-se ao centro do globo ocular, a parte mais sensível do olho humano e a que mais precisa de proteção. Poderia haver exemplo melhor do quanto Deus se identifica com Seu povo? As promessas de Deus a respeito de Israel estão tão intimamente ligadas com Ele mesmo que cada golpe contra Israel atinge o próprio Deus. Certa vez li uma afirmativa muito significativa sobre este tema: “Nós alemães vimos alguém que tentou tocar esta ‘menina dos olhos’. Ele percebeu que na verdade foi como colocar o dedo em uma tomada de alta tensão; o choque o derrubou”. No Salmo 17.8 Davi ora: “Guarda-me como a menina dos olhos...” Certamente Deus fará isto!
As nações trataram Israel como escravo. De acordo com o versículo 9, agora elas mesmas serão o despojo deste servo. Virá um tempo em que as relações de poder deste mundo serão invertidas: “Os povos os tomarão e os levarão aos lugares deles, e a casa de Israel possuirá esses povos por servos e servas, na terra do Senhor; cativarão aqueles que os cativaram e dominarão os seus opressores” (Is 14.2). Israel, que durante milhares de anos foi servo dos povos, no reino de Jesus será elevado à posição de cabeça sobre as nações. Conosco igualmente houve essa inversão de domínio: no passado o pecado reinava sobre nós, mas agora, depois que fomos resgatados por meio de Jesus, podemos dominar o pecado (Rm 5.21). Éramos escravos do pecado, mas agora estamos libertos. No futuro, no reino de Cristo, os papéis serão trocados: Seu povo, atualmente odiado por todos os povos, mas também a Igreja de Jesus, hoje ainda perseguida e desprezada, o pequeno rebanho, reinarão como reis e sacerdotes junto com Jesus.

O orador misterioso

Quem é esta pessoa misteriosa que toma a palavra em Zacarias 2.8-9? “Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: Para obter ele a glória, enviou-me às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho. Porque eis aí agitarei a mão contra eles, e eles virão a ser a presa daqueles que os serviram; assim, sabereis vós que o Senhor dos Exércitos é quem me enviou”. Outra pergunta: quem vem com a glória de Deus (Mt 24.30)? Quem se deixa enviar aos gentios por amor à honra de Deus (Lc 2.32)? Quem foi instituído como juiz sobre as nações (Jo 5.22; Mt 25.32)? Quem deverá ser reconhecido como o Enviado de Deus (Lc 10.16)? Com toda certeza não é ninguém menos do que Jesus! E como todo este trecho aponta para o tempo messiânico, também aqui a única resposta possível é que se trata do próprio Messias que está falando, que Ele é o orador misterioso. Deus sabe o dia em que Seu povo reconhecerá quem é o Enviado!
O Senhor também é o “Senhor dos Exércitos” (v.8), aqui várias vezes falando na primeira pessoa do singular. É o Messias reconhecendo o Seu povo. Foi a Este que Natanael (a quem Jesus chamou de verdadeiro israelita) viu, quando disse: “Antes de Filipe te chamar, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira. Então, exclamou Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel!” (Jo 1.48-49). Deus nunca deixou Seu povo sair “de sua vista” (ou de sua menina dos olhos) e, portanto, um dia este povo fará coro com a confissão de Natanael declarando que Jesus é o Messias.

3. O Senhor tem a última palavra sobre Jerusalém

Para os homens não há alegria maior e não há vida mais plena do que contar com a presença de Jesus em seu coração e em sua vida!
“Canta e exulta, ó filha de Sião, porque eis que venho e habitarei no meio de ti, diz o Senhor. Naquele dia, muitas nações se ajuntarão ao Senhor e serão o meu povo; habitarei no meio de ti, e saberás que o Senhor dos Exércitos é quem me enviou a ti. Então, o Senhor herdará a Judá como sua porção na terra santa e, de novo, escolherá a Jerusalém. Cale-se toda carne diante do Senhor, porque ele se levantou da sua santa morada” (Zc 2.10-13). Jesus retornará e tomará Jerusalém de volta para si. O Senhor chama a cidade de “filha de Sião”, expressando assim toda a Sua misericórdia com Seu povo. Sua promessa: “Eis que venho e habitarei no meio de ti”, cumpre-se em cinco etapas:
  • Primeiro Ele morou com Seu povo no tabernáculo e mais tarde no templo.
  • Deus morou entre os homens quando Cristo veio ao mundo: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14).
  • Com a morte, a ressurreição e a ascensão de Jesus o Espírito Santo mora nos corações dos renascidos desde o Pentecoste (Jo 14.23, 1 Co 3.16).
  • Depois do Arrebatamento o Senhor fará morada espiritual no remanescente de Seu povo selando os cento e quarenta e quatro mil (Ap 7.4).
  • Finalmente o Senhor retornará visivelmente e em glória para morar no meio do Seu povo (Zc 2.5,12).
Para os homens não há alegria maior e não há vida mais plena do que contar com a presença de Jesus em seu coração e em sua vida!
O Senhor fará morada em todos os povos (Zc 2.11) a partir de Israel, e do seu ponto central, Jerusalém. Muitas nações se juntarão a Ele e passarão a fazer parte de Seu povo. Então se dirá: “Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles” (Ap 21.3). Depois toda carne repousará e ninguém mais poderá dizer nada negativo a respeito de Israel ou de Jerusalém, pois o seu maior Defensor terá tomado o Seu lugar e terá a última palavra (Zc 2.12-13). Aliás, este é o único texto da Bíblia em que a terra de Israel é descrita como “terra santa”. Mas isto somente será realidade quando Jesus voltar para a edificação do Seu reino.
Vem, dia feliz, ó vem,
dia que acalma o nosso anseio,
que cumpre em sua plenitude a promessa:
‘O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos’.

O Triunfo Final de Israel

O triunfo final de Israel sobre as nações do mundo é o tema não somente do Antigo Testamento, mas de toda a Bíblia. Infelizmente, muitos cristãos acreditam que a Igreja, através de Cristo, substituiu permanentemente o povo de Israel na função de receptor das bênçãos abraâmicas prometidas. Esse ponto de vista predominante é chamado de Teologia da Substituição ou Teologia Amilenista, termo este que significa a inexistência de um Milênio, ou seja, não haveria um futuro Reino Milenar israelita, pois, na concepção amilenista, o Reino agora é a Igreja.
Como se antecipasse esse ensinamento errôneo, Paulo, especificamente, advertiu os gentios crentes, em Romanos 11, para que não se tornassem arrogantes por causa da sua posição de bênção, em contraste com o povo judeu, a quem ele assemelha a ramos de oliveira que foram cortados de sua própria árvore, devido à incredulidade (vv. 17-20). Paulo ensinou que os crentes de origem gentílica não deveriam se considerar mais justos do que Israel, nem deveriam pensar que Israel havia sido rejeitado permanentemente e tinha perdido as promessas de Deus (Rm 11.1-12). Pelo contrário, os gentios devem entender a sua posição como uma dádiva da graça, baseada nas promessas de Deus a Abraão. Eles agora desfrutam dessa posição como filhos de Abraão, por meio da fé em Cristo, como acontecerá com Israel, quando o Senhor, finalmente, trouxer a nação de volta para Si mesmo (Rm 11.25-32). Conseqüentemente, a Igreja não deveria crer que o Senhor abandonou o povo judeu, mas que Deus está usando a sua atual situação como um meio de trazê-lo de volta a uma genuína fé nEle. Paulo escreveu: "Pergunto, pois: Porventura tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum! Mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes. Ora, se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e o seu abatimento em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude!" (Rm 11.11-12).
O Plano Redentor de Deus para Israel
Quando Deus formou Israel, Seu propósito era o de que fosse um "reino de sacerdotes" para o Senhor (Êx 19.6), proclamando-O entre os gentios (1 Rs 8.60). A fé e a obediência de Israel à Aliança Mosaica eram para trazer-lhe tamanha bênção que, por conseguinte, conduziria o mundo pagão ao Senhor.
Porém, depois dos reinados de Davi e de Salomão, os israelitas não foram fiéis à aliança. Por isso, Deus foi obrigado a discipliná-los (Dt 28-29), o que resultou na sua expulsão da terra, via exílio assírio (722 a.C.) e exílio babilônico (586 a.C.). Os profetas israelitas já haviam profetizado esses eventos, mas sempre acrescentavam que a nação seria redimida e restaurada à sua glória do passado, através da vinda do Messias Davídico (Is 1-12).
O profeta Daniel, mais adiante, indicou que um período conhecido como "os tempos dos gentios" interviria (Dn 9.20-27). Assim, como parte de Sua disciplina para com Israel, Deus colocou a nação sob a dominação gentílica até que o Messias venha.
Quando o Messias veio, pela primeira vez, muitos em Israel estavam procurando essa redenção. Entretanto, Deus havia determinado que o Messias seria rejeitado e morreria (At 2.23). Por conseguinte, a instituição do Reino Israelita e suas prerrogativas de banimento dos malfeitores foi adiada, para dar condições de que o Evangelho chegasse até os gentios. Enquanto isso, Israel permaneceria debaixo do domínio dos gentios; daí desenvolveu-se a perspectiva equivocada de que Israel foi rejeitado para sempre. No Segundo Advento (Segunda Vinda) do Messias, o Reino Israelita será estabelecido em Jerusalém e o Messias reinará sobre o mundo inteiro em justiça.
A Futura Batalha em Israel
Ao final da Grande Tribulação, quando os exércitos do mundo cercarem e invadirem Jerusalém, o Senhor retornará para guerrear por Israel.

A Bíblia ensina, claramente, que o Reino Messiânico não virá sem uma batalha, tanto espiritual, quanto literal. Satanás não renunciará à sua autoridade voluntariamente e lutará para matar e destruir tantos quantos for possível, até o seu fim. Ele também tentará destruir Israel, para impedir que chegue ao arrependimento. Contudo, ao final da Grande Tribulação, quando os exércitos do mundo cercarem e invadirem Jerusalém, o Senhor retornará para guerrear por Israel.
Os capítulos 12 a 14 de Zacarias descrevem, vividamente, essa batalha: "Naquele dia, farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem se ferirão gravemente; e, contra ela, se ajuntarão todas as nações da terra. Naquele dia, diz o Senhor, ferirei de espanto a todos os cavalos e de loucura os que os montam; sobre a casa de Judá abrirei os olhos e ferirei de cegueira todos os cavalos dos povos. (...) Naquele dia, o Senhor protegerá os habitantes de Jerusalém; e o mais fraco dentre eles, naquele dia, será com Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o Anjo do Senhor diante deles" (Zc 12.3-4,8).
Combinada com a ação do dragão e da besta em Apocalipse 11-13 e 19, surge um panorama dessa batalha do final dos tempos: os exércitos romanos (ou ocidentais) de destaque e o Anticristo (a Besta do Apocalipse) invadirão o Oriente Médio e Israel, onde o Anticristo conquistará o Templo e nele erigirá sua imagem, para que o mundo o adore. Ainda que a intenção dele seja a de exterminar Israel, Deus protegerá um remanescente no deserto. Outro remanescente também se manterá firme em Jerusalém. Então os exércitos do mundo todo se ajuntarão no Vale de Armagedom, área que se tornará o palco da batalha por Jerusalém.
Quando a situação parecer extremamente desesperadora, os líderes de Israel se arrependerão e reconhecerão Jesus como seu Messias (Zc 12.9-14). Essa atitude disparará o retorno do Messias (Zc 14.4; Ap 19) para derrotar os inimigos de Israel e estabelecer o Seu governo sobre o mundo inteiro, a partir de sua sede em Jerusalém.
O Reino Messiânico
Quase todos os profetas do Antigo Testamento revelaram algum aspecto acerca do Reino Messiânico e da restauração de Israel. Os profetas maiores, especialmente Isaías, Jeremias e Ezequiel, escreveram extensivamente sobre as bênçãos que, um dia, hão de vir sobre Israel. Tais bênçãos incluem:
  • Um Israel justo vivendo sob a Nova Aliança (Jr 31; Ez 36).
  • Um Israel perdoado tendo por base a expiação do Servo sofredor do Senhor (Is 42; 49-50; 52-53).
  • Um reajuntamento do Israel disperso pelo mundo naquela terra (Is 25-27; Ez 37; Zc 8).
  • A ressurreição dos santos do Antigo Testamento para desfrutarem do Reino (Is 25-26; Dn 12; Ez 37).
  • A unificação de Israel e Judá (Ez 37).
  • O governo de um descendente Messiânico de Davi sediado em Jerusalém (Ez 37; Is 2; 9; 11; 24; Zc 14).
  • Um novo Templo em Jerusalém, ao qual o mundo virá para adorar (Ez 40-48; Ag 2).
  • A proteção contra inimigos e invasores (Ez 38-39).
  • A honra por parte dos gentios aos israelitas, reconhecendo-os como o povo de Deus (Is 49; 60).
  • O governo do Messias sobre o mundo inteiro (Sl 2).
  • A derrota de Satanás e seus demônios, de tal modo que seu domínio sobre os povos da terra seja aniquilado (Is 24; 27).
  • Um tempo de alegria e celebração festiva (Is 25).
Conforme o profeta Miquéias sintetizou com exatidão: "Tornará [Deus] a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniqüidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar. Mostrarás a Jacó a fidelidade e a Abraão, a misericórdia, as quais juraste a nossos pais, desde os dias antigos" (Mq 7.19-20).
Como essas promessas de Deus se correlacionam com o Novo Testamento? Como podemos conciliar: (1) que os crentes são "co-herdeiros" com Cristo (Gl 4.7), (2) o conceito da Nova Aliança de que todos são iguais em Cristo (Ef 2), e (3) que a Antiga Aliança foi abolida (Hb 7-10)? A rejeição de Israel ao Messias e o progresso da revelação no Novo Testamento não demonstraram que deveríamos entender as bênçãos prometidas no Antigo Testamento, como sendo cumpridas, figurativamente, na Igreja?
Paulo diria: "De modo nenhum" (Rm 11.1,11). O plano de Deus é unir ambos (Israel e a Igreja). Tal como Jesus disse ao perceber a fé do centurião: "Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente [crentes gentios] e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus" (Mt 8.11).
Acrescentando a revelação do Novo Testamento, um quadro mais completo, baseado nos doze pontos acima mencionados, revela os seguintes fatos:
  • Os gentios referidos no Antigo Testamento que adorarão em Jerusalém, durante o Reino, serão santos da Nova Aliança.
  • Assim como o povo judeu viverá sob a autoridade do Rei Messiânico na terra de Israel, os santos da Igreja habitarão em Jerusalém e governarão sobre o restante do mundo sob a autoridade do seu Rei.
  • Enquanto todos os crentes são iguais na Nova Aliança, Israel terá uma posição especial em cumprimento às promessas que Deus lhe fez.
  • A presença de um Templo literal não será um anacronismo. Pelo contrário, será a localidade física do governo do Senhor na terra, a partir de sua sede em Jerusalém, conforme Deus prometeu (Sl 132).
  • Esse Reino Messiânico não é o final da história. Após o reinado de mil anos do Messias (Ap 20), Deus criará novos céus e uma nova terra, bem como edificará uma Nova Jerusalém, onde todos os santos, tanto judeus como gentios, viverão juntos, em igualdade, por toda a eternidade (Is 65-66; Ap 21-22).
Portanto, os judeus são ou não são o povo de Deus? Com base nos ensinamentos da Bíblia, a resposta é um claro e altissonante "sim!"
Então, isso significa que todo judeu atualmente tem um relacionamento espiritual com Deus, por meio de Jesus Cristo, e pode ser considerado um "filho de Deus"? Até o próprio Paulo responderia "não", porque Deus está convocando apenas um remanescente de judeus para participar da Igreja (Rm 11.1-6).

Esse aspecto dualista do relacionamento de Deus com Seu povo é o que faz com que uma clara compreensão da Sua vontade seja tão crucial. Por um lado, os judeus precisam ouvir que Jesus é o seu Messias, de forma que possam se unir ao remanescente de crentes judeus. Por outro lado, muita tribulação está para chegar através dos gentios, a fim de impelir a nação de Israel ao arrependimento, de tal modo que todo o povo judeu se torne povo de Deus nos seus corações, através do relacionamento com Cristo na Nova Aliança. Logo, a advertência de Paulo a nós, como uma Igreja constituída predominantemente de gentios, ainda é apropriada: "Não te glories contra os ramos [o Israel caído]; porém, se te gloriares, sabe que não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz, a ti. Dirás, pois: Alguns ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado. Bem! Pela sua incredulidade, foram quebrados; tu, porém, mediante a fé, estás firme. Não te ensoberbeças, mas teme. Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, também não te poupará" (Rm 11.18-21).
À medida que nosso mundo se move politicamente em direção a um último Império Romano, já se pode projetar como a existência do Estado de Israel tornar-se-á o obstáculo para a paz mundial. Até quando o Ocidente apoiará Israel, a partir do momento que identificá-lo como a pedra de tropeço do mundo? Não sabemos.
Porém, sabemos com certeza que essa situação está no plano de ação do Senhor (Zc 12.2). Ele, finalmente, trará Israel de volta à sua terra e lhe dará poder para o seu triunfo final e definitivo. Conforme Ezequiel declarou: "O meu tabernáculo estará com eles [Israel]; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. As nações saberão que eu sou o Senhor que santifico a Israel, quando o meu santuário estiver para sempre no meio deles" (Ez 37.27-28).
Nesse meio tempo, oremos para que sejamos capazes não apenas de permanecermos ao lado do povo judeu em seu tempo de necessidade, mas também de falar-lhe sobre seu Messias, O qual um dia demonstrará ao mundo o Seu eterno amor por ele. (Israel My Glory - http://www.beth-shalom.com.br)

sexta-feira, 17 de maio de 2013


"Em herança possuireis a sua terra, e eu vo-la darei para a possuirdes, terra que mana leite e mel: Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos separei dos povos. Ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo, e separei-vos dos povos, para serdes meus" (Levítico 20.24,26).

Seja o que for que alguém escolha acreditar, a Palavra de Deus declara repetida e claramente que Israel é Seu povo especialmente escolhido e que jamais perderá essa condição singular. O destino peculiar de Israel, ordenado por Deus para cumprir Sua vontade para a humanidade, é o tema dominante das profecias bíblicas. As profecias sobre o Messias estão inseparavelmente ligadas a Seu povo, Israel. Seria a Israel, e através dele ao mundo, que o Messias, Ele mesmo um judeu, viria.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Quando, Finalmente, Virá o Senhor?

Quando, Finalmente, Virá o Senhor?

Certamente esta é uma pergunta que todos nos fazemos. Já estamos na segunda década do novo milênio e o Arrebatamento ainda não aconteceu.
Seja sincero: há 15 anos você contava com a possibilidade de ainda estar vivendo na terra por mais uma década? Creio que muitos de nós pensavam e especulavam que o Arrebatamento estivesse às portas e que nem veríamos a entrada do novo milênio.
Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes; fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima” (Tg 5.7-8).
Porque a vinda do Senhor está próxima”, diz o texto. Já se passaram quase 2000 anos desde que Tiago escreveu isso. E a verdade é que hoje continuamos na terra, e não na Jerusalém celestial. Você ficou decepcionado? Ou, pior ainda: você ficou chateado com o Senhor por causa disso? Você está irritado porque a volta do Senhor continua sendo adiada? Talvez você faça parte daqueles que estão totalmente desencorajados, que pensam: “Ah!, o Senhor ainda vai demorar muito para vir!”.
"Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai" (Mt 24.36).
No passado houve outra pessoa que em uma situação muito específica e insatisfatória ficou esperando pelo Messias, pela Sua aparição em poder. Então, tomado pela impaciência porque aparentemente nada acontecia, perguntou ao Senhor Jesus: “És tu aquele que havia de vir, ou havemos de esperar outro?” (Mt 11.3). Talvez João Batista – que era a pessoa em questão – tenha, na verdade, formado um pensamento ainda mais agressivo: “Já está mais que na hora de o Senhor Jesus vir para edificar Seu reino messiânico”. Não quero entrar nos detalhes desse acontecimento, mas falar sobre a resposta do Senhor Jesus, a palavra que o Salvador deu a esse discípulo impaciente e desesperado: “E bem-aventurado é aquele que não se escandalizar de mim” (v.6). O Senhor Jesus não respondeu a João Batista, dizendo: “Virei no dia X para edificar meu reino”. Pelo contrário, Ele não deu a João nenhuma dica sobre os acontecimentos no Plano de Deus através das eras. Disse-lhe apenas aquilo que realmente importava. Quero repetir aqui com minhas próprias e imperfeitas palavras: “João, não peque, não duvide de mim, não fique chateado, mas persista. Tenha paciência – qualquer que seja a sua situação – e deixe tudo comigo, no meu tempo; você só precisa confiar e crer!”
Tiago 5 fala de paciência: “Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor”! O Senhor Jesus não revelou o dia da Sua vinda a ninguém, nem mesmo aos apóstolos, aos primeiros cristãos, ou aos pais da Igreja. Em vez disso, o que Ele disse? “Mas daquele dia e hora ninguém sabe...” (Mt 24.36). Uma coisa é certa: o Senhor voltará. Não há dúvida, não precisamos perder tempo discutindo isso. A Bíblia está cheia dessas promessas, e a passagem de Tiago 5 é apenas uma entre muitas outras que mencionam o fato da volta do Senhor Jesus Cristo. O tema “volta do Senhor” é mencionado em todas as cartas do Novo Testamento. Não se trata, portanto, de um tema secundário ou de um acontecimento insignificante. Muito pelo contrário: é um tema central e fazemos bem em falar dele e chamar atenção para ele. Fica claro que os apóstolos esperavam a volta do Senhor a qualquer momento, mesmo que não tenham dito em nenhum momento que essa volta teria de acontecer ainda durante sua própria vida. É isso que diferencia os apóstolos dos muitos fanáticos a respeito do final dos tempos, que pensam ser necessário determinar uma data fixa para a volta do Senhor.
Mas como devemos lidar com essa expectativa justificada em relação à volta do Senhor? Que conseqüências ela traz consigo? A conclusão, de qualquer forma, não é: “Vamos esperar com calma até o Senhor vir”, mas: “Vamos cumprir nossa tarefa com diligência até lá”! Ou, para usar as palavras de Tito 2.11-13: “Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos, para que, renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos no presente mundo sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”. Entendemos corretamente? O versículo 13 abre nossos olhos para o encontro com nosso Senhor: “...aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”, e a conclusão decorrente: “renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos no presente mundo sóbria, e justa, e piamente” (v.12). Importa viver com toda sobriedade, vivendo de forma justa e piedosa e em oração: “Mas já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração” (1 Pe 4.7). Ser sóbrio significa não ficar especulando e jogando com números e anos. Também significa que não devemos negligenciar nossa incumbência original diante de tanta expectativa pelo encontro iminente com nosso Senhor e Salvador. Nossa expectativa deve ser imediata, assim como a dos apóstolos e dos primeiros cristãos. A volta do Senhor Jesus é uma realidade. O próprio Senhor Jesus nos diz: “Eis que venho sem demora...” (Ap 3.11).Também poderíamos traduzir assim: “Veja, venho logo, venho rapidamente, de uma hora para outra, no momento em que vocês não esperarem”. Este “eu venho logo” não significa “virei amanhã”, mas: “Quando eu vier, e somente o Senhor sabe a hora, virei de uma hora para outra, de repente, com pressa e muito rapidamente”. Não haverá tempo para fazer mais nada, nem para se despedir, nem para se justificar, nem para colocar alguma coisa em ordem... acabou o tempo! Devemos conversar a respeito, encorajando e exortando-nos mutuamente, mas acima de tudo devemos viver de acordo com isso; com toda a sobriedade e piedade.
Alegre-se pelo dia que o Senhor colocou nas suas mãos para que possamos louvá-lO, adorá-lO e engrandecê-lO.
Tiago fala de paciência. Nesse contexto, ele menciona um exemplo muito bonito, o exemplo do agricultor: “Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas” (Tg 5.7). O que esse exemplo significa para nós? O agricultor faz o que está ao seu alcance. Ele semeia, planta, ara, colhe e outras coisas mais. Mas além dessas coisas, há outras sobre as quais o lavrador não tem poder nenhum, tornando-se completamente dependente delas. Por exemplo, do tempo, da chuva prematura e tardia, como menciona o texto. Nessas coisas só resta confiar e crer que o Senhor fará tudo corretamente – como diz o Salmo 37.5: “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará”. Mesmo que a colheita atrase – seja por qual motivo for – o lavrador não se limita a cruzar os braços, não se deixa desencorajar e continua fazendo seu trabalho.
Esse exemplo também é uma bonita figura para a colheita espiritual. Nós, como Igreja, somos chamados a agir de acordo com nossos dons e nossas forças, fazendo tudo que estiver ao nosso alcance e que está sob nossa responsabilidade. Tudo deve acontecer com muita paciência, muita sobriedade e sensatez e, principalmente, com muita oração. Como Igreja temos uma incumbência e precisamos desempenhá-la. A incumbência é: adorar ao Senhor, proclamar e ensinar a Palavra, edificar, encorajar e exortar uns aos outros, doar e apoiar, orar, pedir e agradecer, e manter a comunhão. Além disso, a Igreja foi encarregada de dar um testemunho aos de fora – afinal, somos mensageiros de Cristo na terra. A Igreja, especialmente os anciãos e os diáconos, deve cuidar dos fracos, dos doentes, das viúvas, dos órfãos e dos necessitados, ajudando aqueles que são vacilantes e instáveis na fé. A Igreja é muito mais que um grupo que se reúne aos domingos. A tarefa que temos como Igreja e membros dela não termina com o ano, mas vale até que o Senhor nos busque para junto de si por causa de Sua graça, a Seu tempo, e não quando nós desejarmos.
Somos chamados a semear, lavrar e arar. O fruto pode ser confiadamente entregue nas mãos de Deus. Ele, o Senhor, alcançará Seu objetivo com a Igreja, com você e comigo. Mas lembre-se: no tempo dEle! Nesse sentido devemos continuar falando do Arrebatamento e do encontro com nosso Senhor Jesus Cristo: com total liberdade e grande alegria, sem especular e sem calculadora à mão. Acima de tudo: não fique decepcionado, não duvide do Senhor quando a Sua volta demorar e nós continuarmos na terra no começo do próximo ano. Antes, alegre-se pelo dia que o Senhor colocou nas suas mãos para que possamos louvá-lO, adorá-lO e engrandecê-lO. Importante é continuar atentos e prontos, despreocupados e alegres, não duvidando, mas confiando. Em meio a toda essa situação, não percamos de vista as pessoas que nos cercam, pois são parte da nossa incumbência. Que o Senhor o abençoe! (Thomas Lieth - http://www.chamada.com.br)

domingo, 5 de maio de 2013

Emanuel

Emanuel

Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel” (Is 7.14).
Isaías 7.14 foi anunciado em circunstâncias muito estranhas. Essa declaração não foi dada a um rei que amava o Senhor e seguia a lei, mas ao mau rei Acaz, que havia levado o povo de Judá a práticas idólatras. Por isso, Isaías 8.19 adverte o povo governado por Acaz: “Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos?”.
Em 2 Reis 23.12 lemos sobre as más ações do rei Acaz, mais tarde destruídas pelo rei Josias: “Também o rei derribou os altares que estavam sobre a sala de Acaz, sobre o terraço, altares que foram feitos pelos reis de Judá, como também os altares que fizera Manassés nos dois átrios da Casa do Senhor; e, esmigalhados, os tirou dali e lançou o pó deles no ribeiro de Cedrom”. Ainda assim, Acaz recebeu uma poderosa revelação, que ele deveria ter pedido ao Senhor como um sinal: “E continuou o Senhor a falar com Acaz, dizendo: Pede ao Senhor, teu Deus, um sinal, quer seja embaixo, nas profundezas, ou em cima, nas alturas” (Is 7.10-11). Mais uma vez vemos aqui a misericórdia e a graça de Deus: apesar de tudo, Acaz recebeu uma chance. Mas o coração de Acaz estava endurecido e seu entendimento, toldado. Ele não compreendeu o propósito de Deus para o povo de Judá e Israel, nem via a terrível escuridão que pairava sobre todo o mundo gentílico. Em outras palavras: ele não se importava. Por isso respondeu: “Não o pedirei, nem tentarei ao Senhor” (v.12).
Não obstante, Deus proclamou a sua profecia: “Então, disse o profeta: Ouvi, agora, ó casa de Davi: acaso, não vos basta fatigardes os homens, mas ainda fatigais também ao meu Deus? Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel” (v.13-14). Emanuel significa “Deus conosco” ou “Conosco está Deus”. Para o rei Acaz e o povo de Israel, essa era uma clara lembrança da promessa de Deus a Moisés: “Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar” (Dt 18.18). Essa profecia havia sido dada mais de 700 anos atrás, antes que Isaías anunciasse mais detalhes sobre o Messias e destacasse o milagre do nascimento virginal.
As palavras de Isaías cumpriram-se 742 anos depois: “Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)” (Mt 1.20-23).
Lemos novamente o nome Emanuel, e ainda assim José teve que dar-lhe o “nome de Jesus”. Qual era a diferença? Mateus 1.20-23 é simplesmente uma revelação mais precisa. Jesus é a tradução grega da palavra hebraica Yeshua, que significa “Javé salva”. Ela expressa a salvação pessoal com base na Nova Aliança. O profeta Jeremias anunciou essa Nova Aliança mais de 600 anos antes do nascimento de Cristo: “Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá” (Jr 31.31).
A profecia de Isaías sobre o vindouro Messias Emanuel foi dada numa época de grande decadência moral, em que Israel estava ameaçado de ser destruído por seus inimigos. Isaías anunciou o fim do reino de Israel: “Mas a capital da Síria será Damasco, e o cabeça de Damasco, Rezim, e dentro de sessenta e cinco anos Efraim será destruído e deixará de ser povo” (Is 7.8). A nação de Efraim desaparecerá. Efraim representa o reino das dez tribos, Israel, como mostra o versículo seguinte: “A capital de Efraim será Samaria” (v.9). Samaria era a capital do reino das dez tribos.
À profecia sobre o Messias vindouro seguiu-se o motivo pelo qual Efraim (ou Israel) havia sido condenado: porque “Efraim se separou de Judá” (v.17). Lembramos da profecia de Jacó em seu leito de morte: “Judá, teus irmãos te louvarão; a tua mão estará sobre a cerviz de teus inimigos; os filhos de teu pai se inclinarão a ti. Judá é leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como leão e como leoa; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos” (Gn 49.8-10).
Muitas vezes usamos o termo “judeu” de forma errada, aplicando-o a todas as doze tribos de Israel antes de Judá ter sido conduzido ao cativeiro babilônico. Mas a palavra “judeu” só se aplicava àqueles que tinham sido integrados à tribo de Judá.
A Escritura deixa claro que a identidade das doze tribos de Israel estava centralizada unicamente em Judá, o que significava que todos os israelitas deveriam se tornar judeus. Muitas vezes usamos o termo “judeu” de forma errada, aplicando-o a todas as doze tribos de Israel antes de Judá ter sido conduzido ao cativeiro babilônico. Mas a palavra “judeu” só se aplicava àqueles que tinham sido integrados à tribo de Judá. Isto é reforçado em 2 Crônicas 15.9: “Congregou todo o Judá e Benjamim e também os de Efraim, Manassés e Simeão que moravam no seu meio, porque muitos de Israel desertaram para ele, vendo que o Senhor, seu Deus, era com ele”.
Mas o juízo também foi anunciado para Judá: “Em vista de este povo ter desprezado as águas de Siloé, que correm brandamente, e se estar derretendo de medo diante de Rezim e do filho de Remalias, eis que o Senhor fará vir sobre eles as águas do Eufrates, fortes e impetuosas, isto é, o rei da Assíria, com toda a sua glória; águas que encherão o leito dos rios e transbordarão por todas as suas ribanceiras. Penetrarão em Judá, inundando-o, e, passando por ele, chegarão até ao pescoço; as alas estendidas do seu exército cobrirão a largura da tua terra, ó Emanuel” (Is 8.6-8). Isso soa como se Isaías tivesse interrompido sua mensagem de juízo ao exclamar “Emanuel!”.
Somente a presença do Deus vivo entre nós pode nos livrar do terrível juízo que um dia virá sobre este mundo. Isto é uma boa notícia para todos que crêem em Jesus Cristo, pois Ele prometeu: “Eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.20). Isso vale para quem crê em Emanuel. Ele nunca nos abandonará. Louvado seja Deus, Cristo, Emanuel: Deus conosco!
Isaías não deixou de dar uma descrição detalhada de Emanuel: “Ele vos será santuário; mas será pedra de tropeço e rocha de ofensa às duas casas de Israel, laço e armadilha aos moradores de Jerusalém. Muitos dentre eles tropeçarão e cairão, serão quebrantados, enlaçados e presos” (Is 8.14-15). Esta profecia fascinante revela, por um lado, que Ele será um santuário para Israel e que, por outro lado, será também “pedra de tropeço e rocha de ofensa”. No Novo Testamento lemos sobre o cumprimento: “Como está escrito: Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nela crê não será confundido” (Rm 9.33).
Um ponto importante é o fato de Isaías mencionar “as duas casas de Israel”, o que se refere a Judá e ao reino das dez tribos, Israel. Mesmo que Israel, o reino das dez tribos, tenha deixado de existir como nação independente, todos os que se ligaram à tribo de Judá mantiveram sua própria identidade. Vemos isso em Apocalipse 7.
O Messias de Israel, santuário e pedra de tropeço, aparecerá ao povo que anda em trevas: “O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz” (Is 9.2). É surpreendente que esse trecho fale do povo escolhido Israel, o povo sobre o qual Moisés disse: “Porque sois povo santo ao Senhor, vosso Deus, e o Senhor vos escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe serdes seu povo próprio” (Dt 14.2). Se esse povo está em trevas, quão profundas devem ser as trevas que nós, como gentios, enfrentamos!
Aparentemente hoje em dia a Igreja de Jesus está acostumada a não pensar em quão absoluta é a perdição do homem. Podemos ter orgulho das coisas que possuímos e conseguimos, mas todas elas também estão em trevas, mais do que podemos imaginar. Efésios 2.12 descreve nossa situação desesperada: “Naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo”. Mas fico muito contente com a esperança transmitida pelo versículo seguinte: “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo” (v.13). O Messias não veio somente para Israel, mas para todo o mundo: “Para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
O maior perigo para o mundo de hoje decorre do seu desconhecimento a respeito da sua posição diante do Deus de Israel. Se os políticos e grandes homens deste mundo tivessem a mais leve noção da sua perdição como pessoas e como nações, certamente se arrependeriam em panos de saco e cinzas. Mas o orgulho impede a grande maioria da humanidade de chegar ao abençoado reconhecimento de serem pecadores, perdidos para toda eternidade e sujeitos a Satanás e seus truques maliciosos – sem qualquer chance de libertar-se por suas próprias forças. Mas há uma saída, a saber, por meio dAquele que diz: “Eu sou o caminho”.
O orgulho impede a grande maioria da humanidade de chegar ao abençoado reconhecimento de serem pecadores, perdidos para toda eternidade e sujeitos a Satanás e seus truques maliciosos – sem qualquer chance de libertar-se por suas próprias forças.
Se você ainda não permitiu que Jesus Cristo tomasse o seu ego orgulhoso, egoísta e arrogante para transformá-lo pelo poder do Espírito Santo, então você está correndo grande perigo. Sem Jesus, sem Emanuel, você deve contar com uma condenação eterna e terrível. Que o Senhor lhe conceda luz para encontrar a saída das assustadoras trevas do vale da sombra da morte para a Sua maravilhosa luz!
O profeta Isaías então continuou a anunciar juízo, opressão, guerra, sangue e fogo, até que de repente disse: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6). Esse é o menino anunciado em Isaías 7.14: “Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel”. Esse é Aquele que anunciou depois da Sua ressurreição: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mt 28.18).
Hoje ainda não temos a manifestação visível do poder de Cristo na terra. Não é Ele que governa o mundo; esse posto é de Santanás, o príncipe das trevas e senhor deste mundo – como a Escritura deixa claro. Ainda assim Satanás não consegue anular a autoridade de Jesus Cristo. Suas possibilidades e seu tempo são limitados.
Quando lemos que “...o governo está sobre seus ombros”, sabemos que isso acontecerá com certeza. É inquestionável: a realização desta profecia é apenas uma questão de tempo terreno. Não há dúvida de que aqui Isaías fala de Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus. E considere também as outras descrições do Seu nome: “Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. Esse é Emanuel!
Maravilhoso Conselheiro: no Salmo 119.129-130 lemos: “Admiráveis são os teus testemunhos... A revelação das tuas palavras esclarece e dá entendimento aos simples”. O “Maravilhoso” é idêntico ao Verbo de Deus encarnado, apresentado por João nos primeiros versículos do seu Evangelho: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez... E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.1-3,14).
Isaías 40 mostra a sabedoria do Senhor, e no versículo 14 lemos: “Com quem tomou ele conselho, para que lhe desse compreensão? Quem o instruiu na vereda do juízo, e lhe ensinou sabedoria, e lhe mostrou o caminho de entendimento?”. Mais tarde, no Novo Testamento, Paulo descreve o “Maravilhoso Conselheiro”: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Rm 11.33-36). Nosso Senhor Jesus Cristo é o princípio de todas as coisas. Ele também é iniciador e consumador da nossa fé, ele é o “Maravilhoso Conselheiro” em pessoa!
Deus Forte: Salmo 50.1 mostra o forte e poderoso Deus como o Criador, que trouxe todas as coisas à vida. Isaías também menciona o Deus forte em conexão com o futuro de Israel, com o momento em que acontecerá a conversão nacional desse povo: “Os restantes se converterão ao Deus forte, sim, os restantes de Jacó” (Is 20.21). Quando Jacó se dirigiu a José ao abençoar seus doze filhos, ele disse: “O seu arco, porém, permanece firme, e os seus braços são feitos ativos pelas mãos do Poderoso de Jacó, sim, pelo Pastor e pela Pedra de Israel” (Gn 49.24). O Poderoso de Jacó é Emanuel, Deus conosco – Jesus Cristo.
Pai da Eternidade: Quando Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30), Ele demonstrou que Seu nome também é “Pai da Eternidade”. Isaías 63.16 diz: “Mas tu és nosso Pai... tu, ó Senhor, és nosso Pai; nosso Redentor é o teu nome desde a antiguidade”.
Príncipe da Paz: Em todas as épocas, as pessoas ansiaram e buscaram por paz para a humanida de. Todas as nações descrevem a si mesmas como amantes da paz ou pacíficas. Mas quando olhamos mais de perto, descobrimos que essa descrição está muito longe da realidade. Uma nação pode até se considerar pacífica, mas isso não significa que os outros concordem. Estes talvez a vejam como uma nação brutal. Em outras palavras: a paz que o homem anuncia não é a paz de Deus. Há um problema em todo e qualquer acordo ou anúncio de paz. Todos eles tratam de inúmeros problemas e variantes, mas nenhum trata do único problema que realmente importa: o pecado! Não pode haver paz na terra enquanto o problema do pecado não tiver sido resolvido. A Bíblia diz que a nossa justiça é como trapo de imundícia (Is 64.5).
Não devemos nunca falar de paz de forma leviana, pois ela tem um alto preço; não é o preço dos soldados que lutam com armas de guerra, mas o preço pago pelo Filho de Deus, que deu Sua vida e Seu sangue na cruz do Gólgota.
A paz descrita na Bíblia é diferente. Jesus disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14.27). Jesus Cristo enfatizou a diferença clara entre a paz que Ele nos dá e a paz oferecida pelo mundo. Simplesmente não há paz na terra; nunca houve nem nunca haverá paz enquanto o pecado não for removido. É exatamente o que Jesus fez. Nosso Príncipe da Paz é o único que salva do pecado, pois Ele pagou o preço: “O qual se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai” (Gl 1.4).
O mundo nunca produzirá paz, pois sua natureza é pervertida, má e pecaminosa. Por isso, o anseio do mundo pela paz é um sonho impossível de se tornar realidade. A personificação da verdadeira paz é: “Ele (Jesus Cristo) é a nossa paz” (Ef 2.14).
Não devemos nunca falar de paz de forma leviana, pois ela tem um alto preço; não é o preço dos soldados que lutam com armas de guerra, mas o preço pago pelo Filho de Deus, que deu Sua vida e Seu sangue na cruz do Gólgota. Nele está o único caminho que pode trazer paz ao mundo, e o cumprimento daquilo que os pastores ouviram nos campos em Lucas 2.10,14: “Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo... Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem”. Ainda não há “paz na terra”, não há “boa vontade de Deus entre os homens” – mas ela virá!
Em Isaías 9.7 o profeta testifica o que Emanuel, a criança chamada de “Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” fará um dia: “Para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto”! (Arno Froese - http://www.chamada.com.br)