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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A ARCA ALIANÇA VERSUS DAGOM


Deus não precisa de defensores, de zeladores de Sua Obra, Ele mesmo é quem se defende e zela por Sua Obra por toda a face da terra. Deus é Deus e sabe de todas as coisas e lê mentes e corações e sabe das intenções por trás das máscaras, das aparências, das atitudes. Deus operou muitos milagres no Velho Testamento, mas tem uma passagem que é tremenda e que fala do nosso Deus que não precisa de defensores, que zela pelo Seu próprio nome.

Os filisteus se organizaram para combater Israel. Na época Eli era o sacerdote já idoso, cego, pesado e ele passou o sacerdócio a seus dois filhos que não eram um exemplo de conduta. Samuel começava no ministério de profecia e ainda estava sob a autoridade de Eli. Houve uma grande batalha e os filisteus prevaleceram contra Israel e feriram uns quatro mil homens.

Quando os soldados voltaram ao arraial de Israel, perguntaram aos anciãos a razão da derrota e chegaram à conclusão que deveriam levar a Arca da Aliança de Siló até o arraial dos hebreus e assim foi feito.  Quem levou a Arca foram os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias. Fizeram mal, a Arca não era itinerante, não podia ser levada de um lado ao outro a não ser com a autorização de Deus e eles não pediram permissão, foram lá e pegaram a arca.

Quando a Arca chegou ao arraial, todo o Israel gritou com grande júbilo, gritou tão alto que os filisteus ouviram e sentiram a terra tremer e ficaram impressionados. Os filisteus souberam que era a Arca do Senhor Deus de Israel que estava no meio do arraial dos hebreus e temeram grandemente e disseram que Deus estava no meio do arraial e se lamentaram: “Ai de nós! Tal nunca jamais sucedeu antes. Ai de nós! Quem nos livrará da mão desses grandiosos deuses? Estes são os deuses que feriram aos egípcios com todas as pragas junto ao deserto.” (1 Samuel 4:7-8).

É, meu amigo, a situação dos filisteus era sinistra mesmo. Se o Deus de Israel de longe fez o que fez no Egito, imagine no meio do arraial? Parece que a coisa iria ficar feia para os filisteus e eles temeram muito o Deus de Israel, mas eles reagiram. O raciocínio dos filisteus era lógico, se eles não vencessem logo Israel, acabariam escravos dos hebreus e isso não era nada interessante.

Os filisteus resolveram pelejar de pronto contra Israel, a presença da Arca ao mesmo tempo que os fazia temer, também era um incentivo para lutarem até a morte, para não cair nas mãos dos israelitas. Deu certo. Os filisteus pelejaram como nunca e feriram Israel. Trinta mil homens de Israel morreram naquele dia nas mãos dos filisteus, inclusive os filhos de Eli. Pior. Eles tomaram a Arca da Aliança das mãos dos israelitas.

Para a nação Israel aquele foi um dia terrível e logo chegou um mensageiro a Siló avisando da grande derrota, das mortes e da Arca da Aliança perdida para os filisteus. Quando Eli (que tinha 98 anos) soube de tudo caiu da cadeira na porta de sua casa e morreu.

Os filisteus levaram a Arca da Aliança para Asdode e a puseram na casa do deus Dagom, juntinho da imagem de Dagom. No dia seguinte, quando os filisteus acordaram e foram à casa de Dagom, viram que a estátua do deus deles estava estatelada no chão, com o rosto em terra, diante da Arca da Aliança. Eles tornaram a levantar a estátua de Dagom.

No dia seguinte, lá estava a estátua de Dagom caída de novo, com rosto em terra diante da Arca da Aliança, só teve mais um probleminha, a cabeça da estátua e suas mãos estavam cortadas e sobre o limiar do templo (na entrada, na soleira da porta). De Dagom só ficou o tronco mesmo. Isso foi só o começo.

A mão de Deus pesou sobre os habitantes de Asdode e Ele os feriu com hemorroidas. Era uma vergonha generalizada e os filisteus temeram ao Deus de Israel e resolveram que não poderiam ficar com a Arca da Aliança, porque ela estava destruindo até o deus deles, o tal de Dagom.

Interessante é o que disseram os filisteus: “Não fique conosco a arca do Deus de Israel; pois a sua mão é dura sobre nós, e sobre Dagom, nosso deus.” (1 Samuel 5:7). Os filisteus estavam preocupados com eles e com o deus deles. Dagom estava desmoralizado, a Arca do Deus de Israel desarrumou o templo dele e ainda cortou as mãos e a cabeça do “deus” Dagom. Viram só? Dagom era “deus”, mas não podia defender nem a ele próprio, precisava de defensores, precisa que alguém tomasse uma providência contra O DEUS DE ISRAEL. Que diferença do nosso Deus, que não precisa de defensores e cuida e zela por cada um de Seus servos no mundo inteiro.

Pois bem. Os filisteus reuniram todos os seus príncipes para decidir o que fazer da Arca da Aliança e eles decidiram enviá-la até Gate. Os filisteus só transferiram o problema de lugar, porque em Gate o vexame continuou e Deus feriu com hemorroidas todos os homens da cidade, do pequeno ao grande. Mandaram a Arca da Aliança para outra cidade, Ecrom, foi a mesma coisa, de sorte que os filisteus resolveram enviar a Arca de volta à Israel, porque o vexame era grande, os homens que não morriam, eram feridos com hemorroidas.

A Arca da Aliança foi devolvida à Israel em Bete-Semes e os hebreus se alegraram muito com a Arca, porém muita coisa ainda estava por acontecer até que a Arca foi levada por Davi para Jerusalém, mas isto é outra história.

A Arca era o símbolo da presença de Deus no meio do Seu povo. Dentro da Arca estavam alguns objetos que lembravam aos hebreus alguns dos milagres que Deus operou no meio deles. Apesar de tantos milagres e maravilhas feitas aos Hebreus desde sua saída do Egito, a rebeldia do povo era um fato. Parece que sofriam de amnésia, não se lembravam de tudo que Deus fez por eles, mas isso não é coisa do passado.

Nós somos ingratos e esquecidos das maravilhas que Deus fez e faz todos os dias em nossas vidas. O bem é fácil de esquecer. Todos os dias recebemos a proteção da sombra do onipotente, saímos e voltamos apesar da violência que assola das grandes cidades até os rincões mais esquecidos do país. Depois de passarmos por um grande deserto da vida, não sabemos explicar como não morremos, como nos alimentamos, como resistimos às pressões e não temos explicação. Foi Deus quem nos alimentou, protegeu e cuidou pelo caminho, falo por experiência própria.

Temos um Deus que não precisa de nossa proteção, que nos protege e guarda. Temos um Deus que toma vingança por nós, que transforma a maldição em bênção, que nos desvia do mal, que mandou Seu único Filho para nos resgatar dos nossos pecados e nos levar para Ele próprio. O problema é que nem sempre reconhecemos Sua grande proteção, Seu sustento em todos os sentidos e muitos sequer reconhecem o sacrifício de Jesus. Acredite, as promessas de Deus são para você e para mim e a salvação é para hoje, não deixe para amanhã.

Um comentário:

  1. Muito interessante o Blog, já sou seguidor. Estarei acessando e divulgando. Um abraço irmão Daniel.

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