Exclusivo: Joseph Farah repreende os cristãos que não são gratos pelo fato de que o Salvador é judeu
Se
você acredita na Bíblia, como eu acredito, o retorno de Israel como
nação depois de 2.000 anos é um milagre maior do que o milagre que
ocorreu com a saída do povo de Israel do Egito.
É isso o que Deus diz em Jeremias 16:14-15:
“Portanto,
eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que nunca mais se dirá: Vive o
SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito”.
“Mas:
Vive o SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do norte, e
de todas as terras para onde os tinha lançado; porque eu os farei voltar
à sua terra, a qual dei a seus pais.”
Pense nisso.
A
restauração da nação de Israel em 1948 e o ajuntamento dos judeus
dispersos de todas as partes do mundo é um milagre maior do que todos os
seguintes milagres:
* a divisão do mar Vermelho;
* o maná do céu;
* a água das rochas;
* a entrega da lei no monte Sinai.
Penso
que a maioria dos cristãos e judeus do século 21 não aprecia de modo
pleno o que significa serem testemunhas de tal milagre estupendo.
Às
vezes quando lemos a Bíblia zombamos da cegueira que o povo do passado
demonstrava para o que estava ocorrendo na época. Mas acho que somos tão
culpados quanto eles — talvez até mais.
O
milagre do ajuntamento é maior do que os milagres da saída do povo de
Israel do Egito. Quem diz isso não sou eu. É o Senhor quem diz isso. E é
um milagre que tivemos o privilégio de experimentar de primeira mão.
Mas esse privilégio vem com uma responsabilidade — a responsabilidade de
reconhecer o que Deus está fazendo e reconhecer sem demora que foi uma
obra poderosa.
Os
Estados Unidos têm hoje muitos cristãos que não entendem isso. Eles não
estão ficando do lado dos filhos de Israel, nossos irmãos cuja aliança
experimentamos e vivemos pela virtude de sermos enxertados, como Paulo
explica no livro de Romanos.
Os
cristãos que não mostram gratidão por estarem conectados a esse milagre
são cristãos que em última análise não são gratos pelo presente da
salvação e redenção oferecido ao mundo inteiro. Eles não são
completamente gratos por quem é seu Senhor e Salvador — por que Ele veio
e que Ele está voltando!
Ele não estará indo para Washington, D.C., para governar o mundo. Ele estará indo para Jerusalém.
Quando
e por que Ele estará vindo? Ele estará vindo num tempo em que Israel
estará enfrentando desastre, e Ele estará vindo para salvar Israel.
A
teologia da substituição não é apenas uma teologia perigosa. É uma
teologia rasa — é uma teologia que tentou interpretar a maior parte da
Bíblia como irrelevante e retratar Deus como um quebrador de alianças
que muda de ideia e até Sua personalidade.
Mas
hoje boa parte das igrejas está confusa sobre quem somos como crentes e
a rica herança bíblica que serve como o alicerce da nossa fé e nossa
esperança.
Alguns
cristãos não têm certeza se nosso Salvador estará mesmo voltando — sem
mencionar que duvidam que Ele estará voltando para salvar e preservar
Israel.
Alguns cristãos estão confusos sobre se o moderno milagre de Israel é verdadeiramente uma manifestação profética.
Alguns
cristãos até veem mais conexão entre sua fé e o islamismo do que veem
entre sua fé e o judaísmo, muito embora o Cristianismo não faça sentido
fora do contexto da promessa messiânica do Deus de Abraão, Isaque e
Jacó.
Cabe
a todos nós como crentes ler e estudar as ricas e abundantes passagens
das Escrituras que lidam com a Segunda Vinda, pois suspeito que haverá
crentes despreparados e pegos de surpresa.
Muitas
pessoas não compreenderam nem enxergaram a primeira vinda dEle porque
estavam antecipando um rei conquistador. Suspeito que muitos cristãos
não reconhecerão o rei conquistador quando Ele voltar porque estarão
antecipando, em vez disso, um servo sofredor.
O que Yeshua vai fazer quando voltar?
A
Bíblia nos diz que Ele estará voltando para fazer justiça. Suas vestes
estarão com manchas de sangue. Ele vai destruir nações. Ele vai impor
Sua vontade com vara de ferro.
Estamos preparados para esse Yeshua?
Ele
vai julgar indivíduos e nações, conforme lemos em Mateus 25. As nações
serão divididas em nações de ovelhas e nações de bodes em grande parte
com base no modo como trataram Seu precioso Israel.
Ele abençoará aqueles que abençoam Israel e amaldiçoará aqueles que o amaldiçoam.
Nossa
fé cristã — e nossa própria redenção — foi construída num alicerce de
promessa feita pelo Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Sem uma compreensão e
apreciação dessa conexão, nossa fé nem faz sentido. Nosso Salvador não
apareceu de repente certo dia em Belém 2.000 anos atrás sem nenhuma
expectativa. Ele veio como o messias judeu há muito tempo esperado, o
Rei dos Judeus, da linhagem de Davi, e Ele no final reinará no trono de
Davi por 1.000 anos no futuro.
A
propósito, Ele não veio para começar uma nova religião chamada
Cristianismo. Ele veio para cumprir a lei e os profetas e oferecer
salvação aos judeus e aos não judeus igualmente.
Se
você crê que a Bíblia é a infalível Palavra de Deus, você também
reconhecerá que quando Ele voltar você, eu e outros crentes vamos
guardar o Sábado e observar a Festa dos Tabernáculos. Estaremos
visitando Jerusalém regularmente — e se não visitarmos, não haverá chuva
alguma. Acho que alguns cristãos vão ficar chocados com o fato de que,
no reino de mil anos, o centro de nossa vida será Israel.
Quantos
cristãos nos Estados Unidos hoje realmente compreendem a realidade de
que nosso Deus e Salvador é judeu? Ele não estará comendo sanduíches de
presunto nas lanchonetes das igrejas.
Quantos de nós O reconheceremos quando Ele voltar?
Traduzido por Julio Severo do artigo de WND: Modern Israel: Greatest miracle ever?
Fonte: www.juliosevero.com
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